Sexta-feira, 13 de Maio de 2022
Este transporte público já circulou no Porto e em outras cidades.
Tinha um motor eléctrico da empresa portuguesa “efacec”.
Seria desejável voltar a ver circular autocarros eléctricos.
De Manuel da Rocha a 13 de Maio de 2022 às 19:20
Na AML a carris metropolitana quer ter a operar 140 autocarros eléctricos até ao fim de 2024. Também irão entrar em circulação (lá para 2025) 6 a hidrogénio, que poderão vir a ser o futuro da mobilidade. Pelo meio vão circular 12 a gás natural e 15 a GPL.
Isto além dos 45 novos eléctricos que vão ficar a circular nas carreiras E, onde circulam os conhecidos Amarelos.
A partir de 1 de Junho, já começam a circular, só em 2025 devem estar totalmente operacionais.
... o que de pouco ou nada irá servir, uma vez mais, para melhorar substancialmente um sistema de transportes públicos que ninguém parece capaz de gerir, a não ser impondo limites de velocidade abstrusos, sem qualquer critério e a troco de uma maior visibilidade por se ter, aparentemente, feito alguma coisa. Mesmo que não passe de um disparate...
https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2022/05/lisboa-quarenta-hora.html
Como bem compreenderá, a gestão do excesso de viaturas individuais de transporte em espaço urbano só será possível com a mudança de paradigma de mobilidade. Com significativa deslocação de utilizadores para modos de transporte suaves e para transporte colectivo, de modo a retirar das vias de circulação os automóveis. Mais velocidade e frequência de transporte colectivo só com menos carros. Menos carros só com mais bicicleta e outros meios eléctricos similares.
É o caminho certo para o abandono do consumo de combustíveis fósseis em meio urbano e de transporte público urbano. Sendo necessário combinar a utilização de várias formas de energia, não arriscaria em afirmar qualquer uma delas de forma absoluta. Para cada caso poderá ser encontrada uma forme de energia que seja preferencial. Há uma grande promoção para o convencimento do hidrogénio com a eleita. Gostaria de fazer notar que é necessário a partir de uma energia primária, produzir energia eléctrica, para produzir hidrogénio para finalmente produzir energia mecânica que o utiliza. o Hidrogénio interessa ás grandes corporações já que ficam com o domínio d produção e fazem o preço. Já a produção de electricidade pode ser descentralizada, cada empresa pode produzir a que necessita sem depender do produtor monopolista. Há aqui razões de domínio económico que também deve ser tido em conta. Fico-lhe grato pelo comentário que permite a reflexão. Obrigado.
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