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José Afonso morreu há 30 anos.
E torna-se incontornável não falar desta voz da canção de Coimbra, deste estudante da Universidade mais antiga do País, desta autor, compositor, músico e cantor, símbolo de uma geração contestadora da ditadura e da guerra, e simultâneamente faminta de liberdade, cidadnia, paz, modernidade, conhecimento, progresso e bem estar social, fundamental para a realização pessoal.
Torna-se inevitável, lembrando José Afonso, recordar a geração que se radicalizou contra a ditadura, a academia que se radicalizou contra o obscurantismo, os estudantes das colónias que se radicalizaram contra a intransigência colonial, e os oficiais capitães, subalternos e milicianos que se radicalizaram contra a guerra
Torna-se memória a canção que foi senha de saída dos quartéis, para ir fazer um golpe militar desenhado num mapa de estradas, que caminhou por uma revolução de conquista de direitos políticos, laborais, sociais, culturais. Que deu expressão a quem tinha medo, rendimento a quem vivia de esmola, casa a quem vivia em barraca, escola a quem nunca lá entrara, passaporte a quem tinha dado o “salto”, europa a quem nunca tinha ido para além do “adro”, mundo a quem nunca tinha visto o “mar”.
Tanto tempo e tão pouco em 30 anos. Tanto tempo e tão pouco Zeca junto de nós.
António Regedor
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