. ...
. Trilhos, passadiços e man...
. Trilhos como produtos tur...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Há um enorme potencial no Aeroporto de Beja a que importa estar atento.
Pode potenciar o turismo e a actividade económica do Alentejo e nomeadamente a ligada ao Alqueva.
Pode constituir uma porta para o Algarve.
Pode reduzir a pressão sobre o Aeroporto de Lisboa e de Faro.
Seria um factor de desenvolvimento económico e demográfico do Alentejo.
Pode tornar-se num cluster de aviação com indústria aeronáutica, manutenção, ensino e outras actividades ligadas à aviação ligeira e turística.
Seria bom pensar nisso e ter um projecto estratégico para esta importante infraestrutura.
António Borges Regedor
O comboio tem ainda um potencial valor na actividade turística. Viagens de lazer, temáticas ou históricas são potenciadoras do uso do comboio. No caso específico das viagens históricas pode mesmo ser a forma de manter locomotivas, carruagens, percursos, mobiliário e equipamento de época. São viagens que permitem muito valor acrescentado. A viagem num comboio histórico é um exercício de memória e história.
Para quem pretender iniciar-se nos passeios em ciclovias ou apenas fazer um passeios mais suave em família em que podem ir os mais novos e os mais velhos, pode começar pela rede de ciclovias de Ovar. A região, como de resto todo o território a sul de Espinho, na faixa costeira é ciclável. Espinho fica de fora por razões sociológicas que nada têm a ver com as óptimas condições cicláveis do Concelho.
Fizemos essa experiência de ciclar em terreno fácil, seguro e agradável. Partimos do Parque urbano de Esmoriz designado Buçaquinho. O Parque é visitável e agradável. Foi o ponto de partida em direcção a sul, ao Furadouro. A pista é de bom piso, segue ao longo da estrada florestal. O caminho percorre estas matas de pinheiros que constituíram outrora as designadas Matas Nacionais. À passagem pelas localidades com praia a ciclovia tem derivações para essas mesmas praias. Contorna as instalações do aeródromo de manobras de Maceda e acede ao Furadouro. São cerca de 10 Kilómetros sem dificuldades. Para quem não vir a utilidade deste tipo de equipamentos, apenas refiro que são promotores das economias locais. Isto porque leva clientes a estes locais e pelo que vi, eu e muitos outros tomamos café, bebemos águas, fizemos lanches, comemos gelados e presumo que alguns em percursos mais longos e demorados tenham feito refeições. Foi o que fizemos nas ecopistas onde as distâncias implicavam sempre a refeição, e os consumos nos locais de descanço. É caso para dizer que quem não cuida das ciclovias não faz negócio.
António Borges Regedor
A poucos kilómetros de Chaves, na estrada N 213 para Valpaços, há um trilho que combina vários traçados. A maior parte é feito por caminhos rurais. Atingir os passadiços que dão nome ao trilho implica, por um dos lados, descer uma encosta por um caminho a pé posto com a largura de uma só pessoa, escorregadio e onde toda a cautela é necessária. Os passadiços estão construídos junto à margem da Ribeira do Caneiro. Dada a dificuldade do terreno, os passadiços seriam mais úteis para vencer a pendente acentuada a caminho do rio. O ponto de interesse é agradável do ponto de vista do interesse patrimonial. É pena que os moinhos não estejam em melhor condição de conservação, dando a oportunidade de perceber como seria o seu funcionamento e até o percurso e funcionamento da levada que os fazia mover. A sinalização necessita ser conservada e rectificada nalguns pontos. Precisa de mais informação e sinalização. Este trilho confina com uma geira romana e esta nem tem informação, nem está sinalizada. Há um enorme potencial no trilho PR10 e no trilho da geira, mas necessitam de conservação, melhoria da informação e rectificação da sinalização. A ideia com que se fica é que depois de inaugurado foi abandonado.
António Borges Regedor
Tive oportunidade de fazer vários percursos pedestres. É uma forma de levar os visitantes ao conhecimento de aspectos interessantes das localidades que querem valorizar os seus territórios e com isso promover a economia local. Mas não basta criar uns percursos, fazer uns folhetos e colocar uns sinais. A permanente monitorização, conservação e melhoria é fundamental. Se assim não for, o investimento passa rapidamente a dinheiro gasto sem critério. Falta de sinalização ou má conservação da mesma, falta de informação. Se é para ter passadiços não conservados o melhor é não os fazer. Falta de limpeza e corte de infestantes. Passagem por locais de nenhum interesse e até desagradáveis ou grandes segmentos por estradas. Naturalmente os maus exemplos são comunicados, tal como os bons exemplos. E pelo que vejo falta em algumas autarquias e promotores de trilhos e passadiços pouca sensibilidade ambiental e muita gula de financiamentos que acabam sendo mal aplicados.
António Borges Regedor
Os trilhos para caminhadas em percursos de natureza para observação de ambiente natural, histórico, construído ou fauna e flora são uma prática antiga e inicialmente mais procurada em espaços classificados. Exemplo é o do Parque Nacional da Peneda-Gerêz onde desde jovem me iniciei nesta prática. Lembro os trilhos sobejamente conhecidos da Pedra Bela para os prados coveiros ou Teixeira, a Calcedónia, o trilho aos carris, no Lindoso ou do outro lado o de Pitões da Júnias ( mosteiro e cascata).
Muitos outros itinerários têm sido criados em formato de trilhos, ecovias ou passadiços. Alguns bem pensados, outros nem tanto e resultando mais de financiamentos externos que de genuíno interesse e conhecimento das autarquias ou instituições que os promovem.
Naturalmente se reconhece o valor que tal prática tem para a economia local. E a marcação de trilhos, ecovias e passadiços em locais bem determinados e ambientalmente integrados valoriza os locais e pode constituir o factor de desenvolvimento e viabilidade de uma comunidade .
Uma região de enorme potencial é o eixo Vila Real – Chaves que se estende até Verin. Entre outras razões por se tratar do eixo N2. A Estrada Nacional que liga pelo meio os extremos norte e sul do país. Por ser o eixo da “rota termal e da água” de Pedras Salgadas a Verin (Galiza). E ainda a ecopista do Corgo e Tâmega. Vila Real – Chaves - Verin. Com potencial de ligar desde a Régua. Está boa nalguns troços, mas noutros a precisar de manutenção e sinalização.
Os percursos pedestres são obviamente outro potencial a acrescentar a estas formas de turismo quer de passagem ou de permanência. E não basta aproveitar os financiamentos e fazer folhetos de percursos pedestres. Antes de mais é necessário que sejam objecto de forte interesse do património ambiental, histórico ou cultural.
António Borges Regedor
O Nordeste de Portugal oferece vários ambientes, paisagens e muitas oportunidades de conhecer uma riqueza patrimonial que como nacionais deve ser do nosso orgulho e do nosso usufruto.
Para cima de Vila Real, há um roteiro de cidades começadas com a letra M e que constituem um roteiro de agradável interesse turístico.
Murça destaca-se na paisagem por ter todo o espaço do Concelho plantado a vinha, nos melhores terrenos. Alguns destes são terras de benefício. Ou seja, podem produzir vinho do Porto. Outros terrenos mais pequenos ou mais inclinados com oliveira. E ainda outros com amendoeira e outras árvores de fruto.
Mirandela continua a paisagem iniciada em Murça. É o centro da Terra Quente transmontana de grande riqueza agrícola. Mostra-se agradável. Preserva a ponte românica. O rio faz um grande espelho de água onde se desenvolvem várias actividades náuticas. Os espaços de jardins amenizam a intensidade do calor no verão e abrigam do vento em tempo de inverno. Os Távoras já aqui foram influentes. O seu Paço é agora a sede do Município, depois de já ter sido Quartel e Liceu.
Macedo de Cavaleiros tem posição privilegiada junto da albufeira do Azibo. Soube aproveitar muito bem este enorme potencial turístico. Conta já com duas praias que se repartem por pequenas enseadas que lhes dão dimensão humana, e tranquilidade. Mas muito mais potencial tem este grande lago resultante da barragem do Azibo. Há ainda muito a desenvolver.
Mogadouro fica já um pouco deslocado para o interior e isso sente-se no seu desenvolvimento. A terra natal de Trindade Coelho preserva ainda o castelo que foi doado a Pedro Lourenço de Távora em 1401 e o pelourinho símbolo de Concelho por Foral de D. Afonso III em 1272. A existência de arte rupestre na Boca da “Ribeira do Medal” conforma a ocupação desde território desde o Paleolítico Superior (42 000 anos), e em Penas Roias com vestígios de pinturas do Calcolítico (4 500 anos). Pena que o turismo local não tenha bons roteiros com estes lugares, estradas, caminhos e todas as indicações e condições necessárias à valorização detes lugares, com excepção da informação do castro de Vilarinho dos Galegos.
Miranda do Douro encostada a Espanha, beneficia turisticamente dessa posição. Impressiona pela sua fortificação. Conserva o que resta da explosão do castelo, e preserva e recupera o paço episcopal. Pertencia à Arquidiocese de Braga, até que em 1545 ganhou o estatuto de Diocese. É dividida em 1770 passando a existir uma outra em Bragança. Volta a unir-se em 1780 com sede em Bragança. Desde 1996 a designação é de Diocese de Bragança-Miranda.
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...