. “Poesia Grega” no Dia Mun...
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Hoje é Dia Mundial do Livro. É sempre útil voltar à “arqué”. A esse elemento que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas do mundo tal como o pensavam os filósofos da antiguidade. À Teogonia. A de Hesíodo ou às outras que enformam o pensamento o pensamento ocidental de raiz mediterrânica. Nomeadamente o humanismo Judaico-Cristão que resulta das Teogonias Babilónicas e Mediterrânicas.
Escolhi para lembrar este dia a “Poesia Grega”. É “uma amostra representativa de diferentes géneros poéticos cultivados na Grécia Antiga”. Conforme diz o tradutor Frederico Lourenço no prefácio que faz a esta edição da Quetzal saída do prelo em 2020. Neste livro reúne poesia de Hesíodo (“Teogonia” e “Trabalhos e Dias”); Álcman (poeta lírico do século VII a.c. ; Semónides do século VII a.c. ; Mimnermo do século VII a.c. e que foi muito apreciado em Alexandria e Roma ; Safo, que terá sido a primeira autora da literatura europeia. Convém referir que esta aristocrata nascida na ilha de Lesbos, em meados do século VII, era esposa e mãe e que a sua poesia completa foi reunida em Alexandria ; Íbico nascido no século VI a.c. ; Anacreonte nascido no século VI a.c.; Teógnis do século VI a.c. cuja poesia se destinava a ser cantada em saraus/ beberetes que se denominavam à época simpósios; Píndaro expoente máximo da poesia lírica da Grécia do século VI a.c.. a sua poesia reflete o confronto entre os valores aristocráticos imutáveis e os sufistas relativistas, Calímaco, autor mais recente, do século III a.c. que desenvolveu a maior parte da sua vida na biblioteca de Alexandria onde foi autor do seu catálogo; E finalmente Teócrito que se dedicou à poesia bucólica também no século III a.c..
António Borges Regedor
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