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Fui às compras apenas para repor alguma coisa que estava em falta e obviamente mantive o meu critério de escolher preferencialmente português.
Os lacticínios, ovos e iogurte, de empresas portuguesas. O café foi “Delta” uma empresa portuguesa que não me inibe de fazer publicidade, pela consideração que tenho por esta empresa que tem política social. Que nunca trocou a sua origem em localização periférica e paga impostos em Portugal. Chouriço de Barrancos. Um Concelho que conheço razoavelmente. Tem na sua fábrica de enchidos uma das empresas mais empregadoras e grande contributo para a economia do Concelho. Comprei mel de urze e castanheiro da Serra da Malcata. Uma região que importa apoiar contrariando a redução demográfica e económica. Recuso por princípio mel de eucalipto ou de regiões e culturas que degradam o coberto vegetal do país e não respeitam as culturas autóctones com sustentabilidade ambiental. As frutas foram banana da madeira e pera do “oeste”. Da pera a qualidade e a preferência de uma região que depende economicamente do nicho de produção de fruta em que se especializou. Da Madeira por preferir um fruto nacional, de uma região onde essa produção é significativa para muita mão de obra local e porque o fruto é muito, mas muito melhor que os “plátanos” da américa latina produzidos intensivamente. A garrafa de vinho foi do “Douro”. A escolha que recai na memória de infância, na excepcional qualidade dos “vinhos do douro”, no querer o desenvolvimento económico da região, e a justa remuneração aos viticultores locais. Para todos estes produtos tinha opções estrangeiras, de importação, que significava saída de divisas do país. Sem dificuldade fiz uma compra de qualidade, promotora da defesa da economia nacional e que me deixa orgulhoso de uma cidadania consciente.
António Borges Regedor
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