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Os diversos contextos políticos e sociais determinam as opções de política de informação e de organização das tipologias e sistemas de bibliotecas.
A política bibliotecária resulta de um ponto de convergência entre a política cultural e a de informação (Garcia Martínez, 2005).
As políticas culturais são reflexo dos avanços civilizacionais que se vão enunciando na filosofia das Luzes, na assunção do ideal de cidadania saído da Revolução Francesa (1789), no processo de consciência da liberdade do sujeito/indivíduo, em ordem à progressão dos movimentos liberais que se expressam claramente a partir do século XIX.
Os sistemas bibliotecários contam-se entre os principais instrumentos de concretização das políticas de informação, e estas devem determinar o modo como se articulam os diversos serviços de informação, os seus princípios orientadores, as questões normativas, os meios de financiamento, as responsabilidades de funcionamento e a distribuição de competências dos
diversos intervenientes no processo de informação.
Assim, López Yepes (1995) define a política de informação e documentação como o conjunto de medidas ou decisões exercidas pelos poderes públicos aos seus diferentes níveis.
Os diversos contextos sociais determinam as opções de política de informação e de organização das tipologias e sistemas de bibliotecas. Garcia Martínez (2005) afirma que o contexto da política bibliotecária encerra, por um lado, o ambiente social e político que condiciona o desenvolvimento dos sistemas bibliotecários e, por outro, influencia o desenho da organização bibliotecária.
Na mesma linha de pensamento, Campillo Garrigós (1998) defende a ideia de que a política de informação e a política cultural convergem na política bibliotecária.
Garcia Martínez (2005) entende que as políticas culturais se devem fundamentalmente à implantação do modelo de Estado de bem-estar social na Europa, e assim coloca-as em meados do século XX, no caso do continente europeu.
É aos poderes públicos que cabe a decisão de estabelecer planos de actuação e a afectação dos recursos (materiais, humanos e financeiros) necessários à concretização das políticas bibliotecárias.
António Regedor
Os Sistemas Bibliotecários no Contexto das Políticas Culturais
As bibliotecas têm-se afirmado nas vertentes educativa, instrutiva, cultural, erudita, popular ou, inclusivamente, ideológica, informativa, formativa, lúdica e patrimonial. Dependendo das épocas, do desenvolvimento sociocultural e técnico, a biblioteca tem tido todas essas dimensões e facetas. Por conseguinte, as bibliotecas não são, nem tão pouco podem ser pensadas como equipamentos isolados do contexto social e político. Elas correspondem a estádios de desenvolvimento civilizacional, tal como a sua longa história salienta. A origem, as tipologias, as características, as técnicas de tratamento, a custódia documental e o relacionamento com os públicos desenvolvem-se em movimentos consonantes e ajustam-se em conformidade com os modelos de desenvolvimento e práticas bibliotecárias adotadas.
Até meados do século XIX, a biblioteca limitava-se a servir os objetivos da entidade tutelar. Era um equipamento isolado cuja coleção se constituía segundo os gostos, interesses e propósitos dos seus possuidores. Assim foi nas bibliotecas reais, monásticas e episcopais, mas também nos casos de bibliotecas mais pequenas de burgueses, comerciantes ou intelectuais, e de eclesiásticos ou académicos. Em todos estes casos, em rigor, não se pode considerar existir uma política bibliotecária.
No entanto, numa perspetiva mais ampla, podemos admitir que ao longo da história se verifica a existência de sistemas de bibliotecas, ou seja, a existência de unidades independentes que visam objetivos inerentes a essa unidade. São exemplos desta evidência, a extensa rede de bibliotecas medievais que se relacionam entre si na cópia de textos e que, dessa forma, participam de um interesse mais geral inerente a cada uma em particular: o de recolha, preservação e cópia do conhecimento tido à época.
O mesmo se verifica com as bibliotecas das universidades medievais. Estas com uma estrutura mais complexa, já que integravam um elemento novo, o estacionário, facilitador e garante da cópia e de originais múltiplos. Estamos pois na presença de um incipiente sistema bibliotecário, se bem que não haja ainda uma política bibliotecária.
Na modernidade, os Estados ao reconhecerem a importância das bibliotecas nas suas políticas culturais e educativas, naturalmente que procuram legislar sobre elas, dando coerência à sua criação, funcionamento e objetivos. A ligação e orientação da diversidade de bibliotecas por princípios normativos leva-as a constituírem-se como sistemas.
O Boletim da Associação Andalusa de Bibliotecários , Ano 29 número 108 de Julho-Dezembro de 2014 publica as comunicações feitas nas XVIII Jornadas Bibliotecárias de Andaluzia.
Os assuntos e autores foram:
Marketing: no es cuestión de recursos, sino de estrategia. Nieves González Fernández-Villavicencio.
Las bibliotecas, plazas públicas abiertas y creadoras de nuevas comunidades. Juan Sánchez Sánchez - María Helena Rosales Varo.
Estadísticas de la Red de Bibliotecas Públicas de Andalucía: el SIE (Sistema de Información Estadística). Pastora Pérez Serradilla - Manuela Sánchez Macarro.
Gestión y difusión del patrimonio documental: experiencias innovadoras. Bárbara Muñoz de Solano y Palacios - Jesús Jiménez Pelayo.
Diagnóstico de las Bibliotecas Municipales de la Provincia de Granada. Ana Real Duro - Vanessa Espert Simó - Soledad Nuevo Ábalos - Marís del Carmen García Lara - Mónica García Martínez - Rocío Gómez Merino.
Innovar en gestión de información: plataformas tecnológicas para creación de contenidos compartidos. Ana Carrillo Pozas - Cesar Juanes Hernández - Verónica Juan Quilis..
Perspectivas y sostenibilidad en nuestra profesión: los futuros bibliotecarios. Manuel Jorge Bolaños Carmona - Virginia Ortiz-Repiso Jiménez.
Las bibliotecas, los bibliotecarios, nuevas competencias, nuevas habilidades. Carlos Magro Mazo - Julio Alonso Arévalo.
35 años del Sistema Bibliotecarios Andaluza: de dónde venimos y hacia dónde vamos. Mercedes de la Moneda Corrochano - Francisco Javier Álvarez García - Antonio Tomás Bustamante Rodríguez.
Os textos em PDF podem ser consultados em http://www.aab.es/publicaciones/bolet%C3%ADn-aab/bolet%C3%ADn-108/
É já npróxima sexta-feira, dia 26 de Novembro, pelas 17:30 horas , que o Professor Doutor Manuel Salamanca López, da Universidad Complutense / Madrid, virá à Universidade Fernando Pessoa proferir uma conferência subordinada ao tema: España y Portugal: afinidades e divergencias de sus sistemas bibliotecarios.
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