. Editoras, Especialização,...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Especialização de Editoras, em temámitas com nichos de mercado definido
Como que em contraponto à tendência de concentração editorial, surgem pequens novas editoras especializadas e focadas em nichos de mercado definido e nalguns casos estruturado. A grande editora conglomerado de marcas editorias visa a venda do livro como mercadoria de grande rotação independentemente do tema, da qualidade da improtância cultural ou social.
Abrem-se assim alguns espaços deixados livres no mercado editorial pelas grande editoras.
Já há vários anos tinha reparado no fenómeno particular da editira TREA que deslocalizada na pequena cidade de Gijón nas Astúrias tinha o seu caálogo focado em títulos de biblioteconomia, documentação e arquivo. Recentemente o jornal público no seu suplemento P3 dá conta de várias editoras de arquitectura. http://p3.publico.pt/cultura/arquitectura/19909/cinco-editoras-portuguesas-que-andam-com-arquitectura-costas
No texto do P3, da autoria de Amanda Ribeiro dão-se contas das seguintes editoras especializadas em Arquitectura:
A+A Books
Começou por livraria há vinte anos fundada por Maria Melo e evoluiu para editora biling.
Dafne
Com quinze anos fundada pelo arquitecto Domingos Tavares. Edita dois a seis títulos por ano com tiragens de cerca de mil exemplares.
NOTE
Fundada pela arquitecta e curadora Bárbara Silva
Circo de Ideias
Nasceu no Porto em 2008 como associação sem fins lucrativos fundada por Pedro Baía, Joana Couceiro, Magda Seifert e Gonçalo Azevedo, Em 2014 abriram, no Bairro da Bouça, uma livraria especializada em Arquitectura. No Bairro, que é um desenho de Siza Vieira, há vários escritórios de arquitectura e concentra como moradores um significativo número de arquitectos.
Monade
Fundada pelos arquitectos João Carmo Simões e Daniela Sá,
António Regedor
A quatro de Setembro de 1956 inicam-se as emissões experimentais de televisão em Portugal. Passaram a emissões regulares a sete de Março do ano seguinte. A Televisão em Portugal chega antes do livro e da leitura. Por esta altura a taxa de analfabetismo era enorme, quase 35% da população. (Regedor, 2014) O regime de ditadura tinha reduzido a escolaridade obrigatória a três anos. O primeiro grau do ensino primário. Só tinha de fazer o segundo grau quem continuasse os estudos. E muito poucos o faziam. Também à época podiam ser professores do ensino primário pessoas apenas com a quarta classe. Tempo cinzento, de pé descalço, do tempo das ilhas sem luz, sem aquecimento nem água calanizada. A televisão vem deslumbrar uma população que nunca se tinha deslumbrado com os livros. Nem com a leitura da Biblia como acontecia no mundo protestante. Assim, “dois anos depois do início das emissões de televisão em Portugal, a 4 de Setembro de 1956, na Fundação Calouste Gulbenkian iniciava-se um novo serviço de educação, de acordo com a vontade testamentária do seu fundador, Calouste Sarkis Gulbenkian”. (Regedor, 2014: 93) É uma entidade privada que presta o serviço público da leitura, enquanto a administração pública se preocupa com a televisão como instrumento ideológico, de formatação de gostos e consciências, programação e manipulação da opinião pública.
Em 1958, da sede da fundação, em Lisboa, partiam as primeiras carrinhas com cerca de três mil (3.000) livros cada uma. Iniciava-se assim o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da FCG. (Regedor , 2014). Assim começou a construir-se uma rede nacional de leitura pública em Portugal, coisa que nunca na história do País tinha existido. Durou até 2002. Entretanto em 1986 dáse o primeiro passo para a criação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas da responsabilidade conjunta da Administração Central e Local. Doze anos após a instauração da democracia. A televisão que chegou primeiro, ganhou distãncia, criou hábitos, ainda hoje ganha ao livro. O tempo corre diferente, tal como em Aquiles que não consegue alcançar a tartaruga.
Regedor, António Borges - Bibliotecas, Informação, Cidadania. Políticas Bibliotecárias em Portugal. Séculos XIX-XX, I volume . Porto: Universidade Fernando Pessoa. 2014 http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/4291/1/PhD%20_Volume%20I%5B1%5D-VF.pdf
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...