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Terça-feira, 23 de Outubro de 2018

Bibliotecas e Recursos Humanos

 

 

ESPINHO BIBLIOTECA.jpg

 


Como em tantos outros Concelhos do País, Espinho só começou a despertar para a responsabilidade municipal de promover o livro e a leitura depois da revolução social de 25 de Abril de 1974. No dealbar dos anos sessenta do século XX, o panorama dos consumos culturais, altura em que arranca a Rede de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), é particularmente escasso,haja em vista que a taxa de analfabetismo era de 40,3%, com um total de apenas oitenta e nove (89) bibliotecas no país (Barreto, 2000 in Regedor, 2014: 94).

Mesmo muito depois do 25 de Abril, aquando da publicação do Guia das Bibliotecas Municipais (1986), São claramente bibliotecas de reduzida dimensão e só existem em um quarto do número de Concelhos. Apenas dezassete (17) bibliotecas possuíam bibliotecário diplomado. Vinte e duas (22) bibliotecas existiam apenas com pessoal indiferenciado, e quarenta e quatro (44) bibliotecas funcionavam sem qualquer elemento com formação. (Regedor, 2014:141-142)

Até aos anos oitenta Espinho não foi excepção. A gradual preocupação com a cultura, foi lenta e deveu-se a acções de alguns autarcas. O Presidente de Câmara Sr. Bártolo adquiriu em bloco, a uma editora, um conjunto de bibliografia dos anos setenta. O Dr. Azevedo Brandão quando foi vereador da cultura encontrou um pequeno espaço para abrir uma biblioteca ao público. Foi o primeiro andar da escola nº3 de Espinho. Encontrou com disposição de aí trabalhar o Fernando Maia, que teve de ir fazer um curso de técnico de biblioteca. Foi posteriormente reforçada com a vinda da Alexandra Rodrigues que entrou já com formação técnica. A D. Elsa, que se seguiu ao Dr. Brandão na vereação da cultura, teve o meu contributo para organizar a equipa da biblioteca e para concorrer aos apoios que na altura a Secretaria de Estado disponibilizava para a construção de edifício para biblioteca. Por proposta da D. Elsa, ao Presidente de Câmara Dr. Lito de Almeida celebrou comigo um contrato de prestação de serviços para desenvolver os serviços culturais e concorrer aos apoios para a construção de uma nova biblioteca. A primeira equipa foi recrutada de forma muito heterogénea e com gente muito nova que se mostrou muito interessada e se entusiasmou com o desafio. A Fernanda que vinha da ocupação de tempos livres. A Josefina Resende do desemprego de longa duração. O Rui também dos tempos livres, e a Teresa que já tinha frequentado o ensino superior,mas preferiu trabalhar na biblioteca. Tínhamos assim dois técnicos, o Fernando Maia e a Alexandra Rodriques. Aos novos recrutados, eu e a D. Elsa quase os obrigamos a ir para Coimbra frequentar um curso de técnico de biblioteca. O Rui, a Fernanda Godinho, e a Josefina Resende, fizeram-no com esforço, mas entusiasmo e bom resultado. Mais tarde a Isabel Catarino veio integrar o grupo. A competência da Biblioteca de Espinho aumentou de forma notória até mesmo na Biblioteca Nacional de Lisboa que nos forneceu de forma pioneira o programa de informatização. Não havia ainda um novo edifício, mas a capacidade técnica era excelente apesar das instalações provisórias e exíguas. A aprovação do projecto para a construção de novo edifício para a biblioteca foi conseguido ainda no tempo da D. Elsa Tavares e do Presidente Sr. Romeu Vitó. Na realidade foram dois projectos muito discutidos e analisados, nos mais variados pormenores, que tive com o saudoso Arquitecto Rui Lacerda e a que mais tarde se juntou o Arquitecto Castelo. Foram muitos dias passados à frente do estirador a discutir com o Arquitecto Rui e com o Arquitecto Castelo a melhor forma de concretizar o programa de biblioteca de leitura pública. Até ao dia em que fomos a Lisboa discutir com os arquitectos e técnicos do então IPLB a aprovação do projecto.  Dos iniciais técnicos, O Fernando Maia que desde cedo se interessou por computadores, veio depois a Licenciar-se em Engenharia Informática. A Alexandra Rodrigues veio mais tarde a frequentar Ciência da Informação. Refiro isto, para que se tenha a noção de que na administração pública há pessoas com valor, que adquirem competências ao longo da vida, e que quando incentivadas e reconhecidas trabalham com gosto e eficiência. E é normal que recordem com orgulho os seus percursos pessoais e profissionais dedicados ao serviço público e à cultura.

Este ambiente de criação de equipas e formação técnica senti-o igualmente em muitas outras bibliotecas, do Norte e Centro do país, por onde fiz formação a técnicos de biblioteca. A qualificação dos recursos humanos das bibliotecas quase que partia do seu interior, e hoje infelizmente não tem qualquer incentivo dos responsáveis políticos. As actuais debilidades das bibliotecas públicas estão em parte nesta falta de sensibilidade dos autarcas para a necessidade da melhor qualidade dos recursos humanos. E que estes só se conseguem com incentivo e reconhecimento.

A reposição da carreira específica de Biblioteca e Arquivo é crucial para o futuro destes serviços equipamentos.


Nota: As referências pessoais foram citadas de memória. Os referidos terão a liberdade de corrigir qualquer  imprecisão que possa existir.

 

 

António Regedor

 

publicado por antonio.regedor às 13:53
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Segunda-feira, 16 de Abril de 2007

COMENTÁRIO A “BIBLIOTECÁRIOS NAS BIBLIOTECAS”

O Post “BIBLIOTECÁRIOS NAS BIBLIOTECAS” provocou um comentário  de uma técnica profissional. Ainda bem que o fez. E seria útil se desenvolve-se o seu raciocínio. Um dos objectivos deste blog é promover/provocar a discussão de problemas que se colocam contemporaneamente à profissão e à ciência da informação.

O meu post “BIBLIOTECÁRIOS NAS BIBLIOTECAS” que aborda a questão da  qualificação dos recursos humanos nas bibliotecas assenta nos seguintes pressupostos:

Os últimos vinte anos são de grande mudança qualitativa e quantitativa nas bibliotecas e arquivos.

Verifica-se um significativo desenvolvimento do conhecimento científico neste domínio.

A elevação do nível de qualidade das bibliotecas e arquivos depende muito do investimento físico e tecnológico que for feito, mas depende essencialmente da elevação do nível de qualidade dos recursos humanos.

O melhor edifício, com o maior acervo, com o melhor equipamento de nada serve sem um corpo técnico de elevada competência.

É neste sentido que apresento como proposta a requalificação na totalidades dos recursos humanos que trabalham na área da ciência da informação e documentação.

E todos estamos de acordo que as competências tradicionais dos técnicos profissionais apresentam já limitações face às novas necessidades.

Até mesmo as pós-graduações, que mostram algumas fragilidades, têm de se reorientar.

A formação coerente e mínima nesta área de conhecimento deve ser, a meu ver, a licenciatura. E julgo que todos terão a ganhar se a orientação for nessa perspectiva. Os serviços ficam com melhor pessoal, os gestores de informação ficam mais habilitados, o público tem melhores respostas.

Na perspectiva da aprendizagem ao longo da vida, vejo toda a vantagem nos técnicos continuarem os seus estudos. Não apenas em formações de curta duração para aquisição de  competências específicas, mas também e essencialmente com formação que lhes confira grau académico. Ao longo do seu percurso profissional os técnicos-profissionais adquiriram  várias competências e deverão ter agora oportunidade de as fazer corresponder a grau académico. Só terão a ganhar se continuarem a estudar.

E deve ter-se em conta que actualmente há menores  constrangimentos para acesso  ao ensino superior. Para profissionais experientes, como é o caso dos técnicos profissionais desta área de conhecimento, mesmo não tendo concluído o ensino secundário  há a possibilidade do ingresso em curso superior  ser efectuado através do processo para maiores de 23 anos.

Portugal terá inevitavelmente de seguir a tendência dos outros países Europeus que é o de ter uma forte componente de licenciados a trabalhar nas bibliotecas e arquivos.

Como refiro no post  “BIBLIOTECÁRIOS NAS BIBLIOTECAS”, seria vantajoso que  a maior parte das tarefas do circuito documental venha a ser  desempenhada por licenciados.

É meu convencimento que este é o caminho que transformará as bibliotecas de equipamentos em potência para equipamentos activos, dinâmicos e  imprescindíveis no quadro da sociedade da informação e do conhecimento.

 

 

 

António Regedor

publicado por antonio.regedor às 01:19
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