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É cada vez mais necessário chamar a atenção para a necessidade de medidas de redução dos impactos ambientais . Andreas Noe percorre o país nesse espírito de sensibilização e esteve em Espinho no domingo dia 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente. Desloca-se em bicicleta e com as populações locais por onde passa recolhe materiais recicláveis, especialmente plásticos de embalagem. São dois aspectos importantes para a redução da pegada ecológica. A mobilidade sobre a qual recai hoje a necessidade de alteração do paradigma. Colocam-se as questões dos transportes colectivos tendencialmente gratuitos, a redução do uso do automóvel individual, a alteração urbana no sentido da pedonalidade, o incremento dos modos suaves de locomoção, nomeadamente bicicletas e trotinetas eléctricas. A mudança de motorização automóvel para o eléctrico ou hidrogénio. A produção descentralizada de energia (painéis ou eólicas domésticas ou de núcleos agregados). E também, e obviamente, a reciclagem. O planeta não é ilimitado em matérias primas e isso obriga a aumentar cada vez mais a reciclagem para uma economia circular.
António Borges Regedor
Para dar uma ideia da importância da separação dos resíduos nos ecopontos é de referir que:
Em 2021 a LIPOR recebeu mais 6,5% de recolha selectiva para reciclar, relativamente a 2020.
Na Central de Valorização recebeu 43.293 toneladas de biorresíduos (resíduos alimentares e resíduos verdes).
Ao aumento da reciclagem correspondeu naturalmente a redução de resíduos indiferenciado pelo segundo ano consecutivo. Foi menos 2,4% que em 2020.
Assim só 1,2% dos resíduos foras depositados em Aterro.
Com os resíduos indiferenciados a Lipor produziu em 2021, cerca de 158 GWh de energia elétrica.
Fonte: LIPOR
António Borges Regedor
Um destes dias reparei em dados da Agencia Portuguesa de Ambiente (APA) que se referem a reciclagem.
Em relação a 2020 a reciclagem de vidro aumentou mais 6% em 2021. E as embalagens mais 16%. No total a reciclagem aumentou 8,2%.
Pode parecer positivo, mas ainda é insuficiente. Portugal recicla apenas 38% e a meta acordada com a Comissão europeia é de 50%. Portugal ainda está muito longe do objectivo.
Talvez seja necessário reforçar a visibilidade e importância da reciclagem. Renovar a imagem dos ecopontos e aumentar a diversidade de recolhas. Mais contentores para óleos usados e electrodomésticos em fim de uso. Contentores para verdes (aparas de jardins e folhas) e também para roupa e outros tecidos.
É importante informação bem visível dos materiais que podem ser colocados em cada contentor de recolha selectiva. Isso evitaria alguma contaminação com materiais que podem ou não ser colocados e aumentaria a diversidade dos materiais admitidos. Diria mesmo eu a informação será a melhor forma de sensibilização. E neste caso informar os custos da recolha indiferenciada. Informar também dos valores que o Município recebe pela recolha selectiva. Essa prestação de contas também ajudaria a perceber há vantagem que há para os cidadãos em fazer a separação dos resíduos.
António Borges Regedor
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