
A designação foi referida pela primeira vez, em 2001 por um economista do banco Goldman Sachs, para se referir ao significativo crescimento das economias do Brasil, Rússia, Índia e China.
Correspondia a uma parte significativa da população mundial, da economia mundial e cada vez mais uma entidade forte nas áreas da economia, comércio internacional, ciência, saúde, educação, segurança, e obviamente financeira, diplomática e política.
Formava-se um novo bloco geo-estratégico com 25% da área terrestre e 40% da população mundial. Um grupo político de fazer tremer a potência dominante da 2ª guerra.
Já não bastava aos Estados Unidos o bloco da União Europeia. Este relativamente controlado e onde a acção desestabilizadora dos USA se faz permanentemente através do fomento de conflitos na Europa, ou à sua volta, de modo a manter a União Europeia ocupada no seu interior. Capturada desde a segunda guerra muidial. Submissa e a pagar tributo á grande potência americana.
O grupo chegou a integrar a África do Sul. O Banco Goldman Cachs estimou que até 2050 as economias BRIC podiam superar as economias dos países mais ricos do mundo. Mas perante o novo grupo de interesses e a possibilidade do seu crescimento e influência, os Estados Unidos trataram de o minar. Começaram pelo que lhes está mais próximo e onde tradicionalmente mantêm influência e poder. Conseguiram tirar o Brasil da influência do grupo BRIC.
Com o Brasil perdido e capturado pela influência dos estados unidos, realizou-se recentemente em Osaca uma cimeira entre Rússia, Índia e China. Foram acordadas posições quanto ao comércio mundial e a formas de pagamento sem utilização do dólar, a questões militares também. Estamos agora em presença do grupo RIC.
António Borges Regedor