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Estudei num tempo em que o “ar e a “água” eram considerados bens livres.
Temos agora a notícia de que a água está a ser negociada, como recurso, em “contratos futuros” na Bolsa de Nova York. E isto é preocupante. E mais preocupante ainda é saber que na operação estão envolvidos os “edge funds”, os fundos abutres como são conhecidos.
Do “ar” já conhecemos negócio. O mercado internacional do carbono e de alguma forma o pagamento do oxigénio consumido pelos Estados. Mas isto é tema de outra conversa.
Também já tínhamos notícia dos interesses manifestados por alguns representantes de interesses na privatização da água. Nessa linha o tratamento e gestão do abastecimento já é negócio privado, e o mesmo para o tratamento dos efluentes.
Também algumas políticas em alguns territórios proíbem a utilização da água da chuva.
Ainda ouviremos muito sobre este tema.Mas o que verdadeiramente deveríamos discutir era a questão do melhor estatuto da água. A consideração de bem essencial à vida. O seu carácter de “bem público” de modo a afastar os conceitos nefastos de “bem livre” e do seu extremo oposto de “bem privado”.
É uma discussão necessária num contexto previsível de escassez de água potável para consumo doméstico bem como de água em geral para diversos usos agrícolas, industriais e energéticos.
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