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Terça-feira, 11 de Outubro de 2022

Portugal e as Colónias

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A triste sina das colónias portuguesas

A Revolução industrial criou novas necessidades em energia, matérias-primas e minérios aos países que se iam industrializando.

Foi isso que os fez olhar a África mesmo àqueles que não tinham aí tradição de presença.

Mesmo Portugal não tinha presença na ocupação do território africano. Apenas colonizava feitorias costeiras e pequenos territórios à volta delas.  A ocupação do território era uma fantasia e o direito histórico da ocupação do território pouco ou nada consistente.

Para os finais do século XIX há muitos conflitos entre zonas de influência de cada país industrializado em África, o que se compreende pela necessidade de assegurar os territórios com as matérias-primas necessárias a cada um desses países.

Em 1870 Portugal sente a necessidade de alargamento para o interior dos territórios que colonizava. E essa tarefa vai ser realizada pela Sociedade de Geografia de Lisboa no intuito de  travar o expansionismo Britânico do Cairo ao Cabo. E desenvolveu as acções recorrendo a subscrição pública destinada a estabelecer estações civilizadores nas colónias. Daí a a pretensão do mapa côr-de-rosa.  O que fica deste episódio da subscrição pública é o fraco empenho da monarquia portuguesa na questão colonial. Também não será de admirar, já que se trata de uma casta política essencialmente terratenente  que também não se empenha na industrialização. E é o baixo nível de industrialização que não a leva a monarquia portuguesa a  olhar o interesse estratégico das colónias.

É em 1887 pouco antes da Conferência de Berlim convocada para dividir a África pelas potências industriais europeias que Portugal desenvolve as poucas iniciativas de expedição pelo interior das colónias, protagonizadas por Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto. E por aqui se ficam.

Obviamente que em 1884/1885 na Conferência de Berlim  não é reconhecido o critério do direito histórico. Fica determinada a livre circulação dos rios. No caso de Portugal refere-se ao Congo, Zambeze, Rovuma. E Portugal perde a foz do Rio Congo, ficando apenas com Cabinda.

 Ainda no ano de 1885 no ano da conferência Portugal negociou com a França e a Alemanha a delimitação das fronteiras dos territórios portugueses. Assinou com a frança em 1886 onde ainda apensou o mapa cor-de-rosa. Com a Alemanha foi em 1887 e também aí colocou o mapa cor-de-rosa. Também essas negociações explicam as fronteiras traçadas a linha recta com o Congo e com a Namíbia e também com a Zâmbia.  De nada adiantou para os ingleses o mapa côr-de-rosa. Prevaleceu a vontade do mais forte. As fronteiras das  colónias portuguesas eram resultado dessas negociações e da partilha colonial da África e não da herança deixada pelos feitos heróicos dos portugueses como dizia a propaganda salazarista no tempo da ditadura.    

publicado por antonio.regedor às 22:29
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Quarta-feira, 5 de Outubro de 2022

Proclamação da República Portuguesa

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5 de Outubro de 1910

Proclamação da República Portuguesa

Os indivíduos deixam de ser súbditos para serem cidadãos. Deixam de ser vassalos para serem livres. Esta é a questão filosófica essencial à diferença entre Monarquia ou República. De resto há muitas diferenças entre as Monarquias, como o mesmo acontece em Repúblicas. Umas e outras podem ser mais democráticas ou mais totalitárias, revestindo-se de formas diversas. Gostaria de limitar ao essencial a diferença filosófica que é a da dignidade ontológica. Ser súbdito ou ser livre. Filosoficamente prefiro ser livre. E esta é a minha declaração de interesses.

Hoje comemora-se a República. Esta forma de ser livre, igual e fraterno. 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 11:12
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Quarta-feira, 18 de Agosto de 2021

Castelo de Lapela

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A  independência de Portugal foi muito difícil de conseguir. Levou vários anos até que a entidade de reconhecimento à época, O Papado, reconhecesse Afonso como rei de Portugal. Apesar de sua mãe sempre o pretender e se equiparar e rivalizar com sua irmã Urraca. O mesmo com Afonso Henriques e a permanente rivalidade com o seu primo Afonso VII, rei da Galiza desde 1111, de Leão 1126 e de Castela e Toledo desde 1127. Perante o crescendo de importância do seu primo rival será compreensível a preocupação de Afonso de Portugal que apenas Conde, pretende ser rei e isso implica preparar as defesas do reino pretendido.

O seu pai morre em 1112 e a disputa do Condado com a sua mãe dá-se em 1128 no episódio de São Mamede. Dois anos depois, em 1130, decide  dotar Lapela de uma fortificação encarregando Lourenço Gonçalves de Abreu de a erguer e de ser o seu primeiro Alcaide-Mor. Este fidalgo, próximo de Afonso Henriques, era já senhor do Couto de Merufe, de Lapela e outros lugares.  

A torre que é o que resta da fortificação, foi construída muito mais tarde. Apenas entre 1367-1383.  É de secção quadrada com 10 metros de lado e paredes com três metros de espessura. Eleva-se a 35 metros e só permite a entrada por uma porta, à altura de seis metros, aberta na parede norte.  

No reinado de D. Manuel (1495-1521) beneficia de reforço da estrutura.

Após a restauração da independência a  importância militar do castelo medieval da Lapela  vai perder a favor da fortificação de Monção, para onde é levada pedra do castelo da Lapela, o que acarreta o seu desmantelamento, em 1706, no reinado de D. João V. Ficou apenas a Torre que hoje podemos ver e visitar. O que vemos é já produto das intervenções realizadas pela ditadura com alterações como a construção de ameias.

Em  2016, numa louvável iniciativa da Câmara Municipal de Monção, sofreu obras de beneficiação para ser núcleo museológico e comportar uma exposição referida à sua história cujos dados também contribuíram para a realização deste texto.

António Borges Regedor

 

 

publicado por antonio.regedor às 11:23
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Sexta-feira, 19 de Março de 2021

Portugal na 1ª Guerra. Mau caminho.   

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No início do século XX os Republicanos Portugueses alinhavam pela ideia dominante europeia do colonialismo. Na realidade, o colonialismo do século  XIX e XX era a consequência lógica do processo de industrialização europeia e da necessidade de matérias primas que se obtinham essencialmente fora do continente europeu e nomeadamente na África ainda virgem das madeiras e carvão, dos minérios e culturas agrícolas.

Mas ao contrário de outros países europeus já na fileira industrial, Portugal tinha perdido muitos anos na guerra civil entre os monárquicos. Os liberais, que queriam o progresso da indústria, da ciência e a ascensão da burguesia urbana contra os conservadores, ligados ao rentismo da terra, à exploração dos “caseiros” e ao domínio da religião.

Dentro dos liberais ganhou a grande burguesia, ligada ao comércio internacional, aos monopólios  à finança e cambismo e dependente dos ingleses. E a “Regeneração” e o “Fontismo” acentuaram a dependência à finança inglesa. 

No início do século XX o Portugal permanecia, numa agricultura de subsistência,  numa ruralidade demográfica, numa ignorância escolar, numa dominação religiosa. E na já referida  dependência financeira do exterior e especialmente da Inglaterra. 

A permanência na ruralidade e o atraso na industrialização não deixaram de colocar Portugal na repartição das colónias africanas  feita na conferência de Berlim. E a dependência financeira à Inglaterra juntamente com a antiga aliança entre os dois países não deixaria de influenciar os acontecimentos da segunda década do século XX.

Não admira que na primeira guerra a opção portuguesa fosse apoiar os ingleses. Logo em 1914, no mês de Setembro foram enviadas tropas para Angola e Moçambique para defender as fronteiras contra os alemães. No ano seguinte, 1915, o Partido Democrático ganha a  maioria absoluta para a Câmara dos Deputados e para o Senado. E a 6 de Agosto Bernardino Machado é eleito  Presidente da República.   

1916 é o ano em que os acontecimentos se precipitam para a guerra. Instigados pelos ingleses, Portugal, a 23 de Fevereiro, aprisiona os barcos Alemães atracados em portos nacionais, aprovando o  Decreto 2229 de 24 Fevereiro com as assinaturas de Bernardino Machado, Afonso Costa e Norton de Matos.

Portugal quebra declaradamente a neutralidade. Manda regressar de Berlim o embaixador  Sidónio Pais.  Permitiu o trânsito de tropas inglesas por Moçambique,  autorizou a utilização da Madeira como base inglesa e vendeu-lhe material de guerra.

Obviamente deu todos os argumentos para a Alemanha declarar guerra, o que aconteceu a 9 de Março de 1916.

A partir daí a consequência foi a participação com tropas.

A Julho, em Tancos foram formados trinta mil militares comandados por Norton de Matos. A França é autorizada a utilizar vinte e cinco baterias de artilharia portuguesas. E a 30 de Janeiro de 1917 embarcaram em três navios ingleses o Corpo Expedicionário Português comandado por Gomes da Costa, mas que ficou às ordens do comando inglês.

Portugal a quem a Alemanha declarou guerra directamente, não teve sequer capacidade de projecção de tropas e limitou-se a mandar canhões e homens para ser comandados por ingleses.

O desfecho é conhecido a par de internamente haver muita fome e muito descontentamento como o que ficou conhecido  pela “revolta da batata”, e ser necessário  a 12 de Julho colocar Lisboa em Estado de Sítio  em resposta ao movimento grevista.

Pelo meio ainda aconteceu o  milagre de Fátima.

 

António Borges Regedor

 

 

publicado por antonio.regedor às 12:32
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Terça-feira, 2 de Fevereiro de 2021

História do movimento cristão Prisciliano

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Prisciliano terá nascido na Galécia numa família da aristocracia. Cerca de 370 foi estudar em Burdigala, actual  Bordéus, com o retórico Delphidius com quem fundou uma comunidade cristã rigorista, critica das hierarquias da Igreja que enriquecia com a promiscuidade com o Estado Imperial.  Cerca de 379 começou a predicar com enorme sucesso e o movimento tem um crescimento muito rápido.  

Características do movimento

O movimento prisciliano do ponto de vista teórico incide sobre o estudo das escrituras, na sua interpretação e recusa de leitura literal. Incluem alguns textos apócrifos.

A inspiração de Prisciliano vem da tradição gnóstica e é uma expressão de um cristianismo que rejeita a opulência da hierarquia eclesiástica no século IV é simultaneamente cargo político e religioso.   

Os líderes  do movimento religioso não têm de ser da hierarquia, mas impondo-se como Mestres carismáticos. E onde há uma participação e  lugar importante das mulheres nas leituras da Bíblia.  

Na prática propõe o ascetismo, o celibato e a abstinência de carne e vinho.  Esses hábitos alimentares estariam na base da consagração da eucaristia com leite e uvas. Jejuavam ao domingo e afastavam-se da igreja durante a quaresma. Neste período faziam retiro nas montanhas.   Como característica física usavam os cabelos longos ao contrário do que era habitual na época e andavam descalços.

 

A condenação do Priscilianismo

Já em cerca de  380 reuniu o Concílio de Caesaraugusta, actual Saragoça, condenando as ideias priscilianas.  Em resposta dois dos bispos acusados de priscilianismo nomearam Prisciliano a Bispo de Abula, actual Ávila.

Por influência dos bispos ortodoxos o Imperador Graciano faz um rescrito excomungando Prisciliano e os seus seguidores.

Em 382 Prisciliano vaia a Roma para se defender, mas não é recebido pelo bispo de Roma Dámaso, por este considerar não poder anular o rescrito do Imperador. 

Nesta época o equilíbrio de poderes era muito frágil. Havia rivalidades nos Impérios Romanos do Oriente e do Ocidente, e rivalidades internamente a cada um deles. Ao mesmo tempo o cristianismo sofria da afirmação em confronto das várias interpretações. E no cristianismo eram muitas: arianos, rigoristas, ebionitas, patripassianos, novacianos, nocolaítas, ofitas, maniqueus, homuncionitas, catafrígios, borboritas, e os priscilianos a  que aqui nos referimos.

Nesta amálgama de conflitos, assenta a promiscuidade e as alianças de conveniência entre o poder administrativo e a igreja. Disso resulta a condenação por maniqueísmo e bruxaria, da heresia prisciliana no Concílio de Bordéus e em Tréveris no ano de 385 através de Evódio, prefeito do imperador e acusada das práticas mágicas de danças nocturnas, uso de ervas abortivas e astrologia cabalística.

Prisciliano acaba decapitado juntamente com os seus seguidores mais próximos por ordem do Imperador e numa acção considerada por muitos de justiça secular em questão religiosa. Martinho de Tours, Jerónimo de Estridão em Roma e Ambrósio em Milão foras dos ortodoxos leais a Roma que tiveram esta posição.

Pouco tempo depois, em 388 Máximo foi derrotado pelo Imperador Teodósio do Oriente e até o Bispo Itácio foi excomungado por ter sido o instigador do julgamento secular contra o Bispo Prisciliano.

 Por sua vez o priscilianismo manteve a actividade pelo menos por mais dois séculos como provam o facto de o tema ser tratado em vários concílios.  Ainda no concílio de Toletum no ano de 400 era referido que dos doze bispos da Galécia, apenas um não era priscilianista.

E a partir de 409 com os bárbaros a ocuparem o império, o priscilianismo sobreviveu essencialmente no mundo rural, de tal modo que mais tarde em 561, no concílio de Braga voutou a fazer-se referência ao movimento priscilianista. E no IV concílio de Toledo, em 683,  ainda se condenava a prática priscilianista dos clérigos galegos não cortarem o cabelo.

 

 

A hipótese do túmulo de Santiago de Compostela ser de Prisciliano.

Segundo  Louis Duchesne  será Prisciliano  que estará no túmulo em Santiago de Compostela.  Isto considerando que os seus discípulos trouxeram os seus restos mortais para a sua terra natal. (O próprio Miguel de Unamuno foi difusor desta teoria tornada popular).

O eremita Pelágio encontrou em 813 um sepulcro que atribuiu a Santiago. 

Foi Afonso II que ordenou a construção de uma igreja em honra de Santiago em texto de 829 ou 834. 

Em 893 o rei doa a Igreja de Arcos a Santiago. Começa a haver registo de peregrinos, mas a peregrinação só ganha evidência no século X. E só em 1126 é  que se conclui a Catedral, no tempo do Bispo Gelmires de tão má memória para Portugal. ( Fez Santiago rivalizar com Braga, mais antiga, de onde roubou várias relíquias que levou para Santiago e nunca mais devolveu.)

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 14:15
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Terça-feira, 20 de Outubro de 2020

Curiosidades da conquista de Ceuta

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A leitura do artigo de João Abel da Fonseca intitulado “A empresa de Ceuta – Dos antecedentes às circunstâncias que ditaram as causas próximas” permitem-nos compreender melhor a lógica, o sentido e o alcance imediato da conquista de Ceuta. (1)

Ceuta foi conquistada em 1415 no reinado de D. João I. Afirma João Abel da Fonseca num texto intitulado “A Empresa de Ceuta – Dos antecedentes as circunstâncias que ditaram as causas próximas” que tal fora possível por actos que a possibilitaram e que já vinham de D. Dinis. Logo no início deste reinado, em 1280, foi criada uma armada para a defesa da costa Algarvia sediada especialmente em Tavira. Por sua vez, D. João I assina, em 1386, com a Inglaterra o Tratado de Windsor e a Convenção Marítima anexa. Desta forma Portugal garante “numa articulação entre o Mediterrâneo e o Atlântico, encontrou novos limites – o meridional no estreito de Gibraltar e, mais tarde, o setentrional no canal da Mancha” (Fonseca, 2016, p.63).

Borges Macedo é da mesma opinião e refere que “Portugal, com esta aliança, ao lado da independência como estado,conservou a sua função europeia de garantir uma área essencial de tráfego internacional,livre das hegemonias peninsulares”. (Cronica da Tomada de Ceuta. Jorge Borges de Macedo, na sua História Diplomática Portuguesa – constantes e linhas de forca, precisamente, no capitulo intitulado “A defesa do equilíbrio”) (Macedo 2006, cit in Fonseca, 2016). (2)

Não é só Portugal interessado no Mar e nos territórios de África.

Já em 1260 Afonso X de Espanha tinha ordenado uma expedição marítima punitiva a Sale (Marrocos).

Em 1291 pelo tratado de Monteagudo e pelo Acordo de Soria a costa Magrebina era dividida ficando Espanha com os territórios a oriente de Ceuta e Portugal com os territórios a ocidente desta cidade.

Mas não se tratava apenas de garantir uma zona alargada de navegação segura. Outros países também tomavam iniciativas marítimas concorrenciais.

Algeciras foi tomada por Fernando IV de Leão e Castela.

Por seu lado o Sultão Abu al‑Rabi Sulayman, Rei de Marrocos, contratou mercenários aragoneses que conquistaram Ceuta ao Sultão Muhammad III de Granada e a entregaram ao Rei de Marrocos em 1309.

Uma expedição às canárias em 1341 é desencadeada conjuntamente por lusos-florentinos-genoveses.

Em 1400 Henrique III de Castela enviou uma esquadra que destruiu Tetuão

A igreja católica também exercia pressão para a tomada de posições aos mouros. D. Dinis foi incentivado a conquistar terras que ainda não tivessem diocese. D. Afonso IV recebeu indulgências para a conquista do reino de Fez. E para a conquista de Ceuta foi pregada uma bula do Papa em Pisa, João XXIII, apesar de no período de tempo entre 1410 e 1415 será o período do grande cisma na igreja católica e haver três papas em simultâneo. O já referido e ainda em Roma Gregório XII e em Avinhão Bento XIII.

Em todo este contexto impunha-se a conquista de Ceuta. A ideia de ir sobre Ceuta nascera, pelo menos, em 1409. (Fonseca, 2016). Em 1411 é assinado um Tratado de Paz que se seguiria a tréguas em vigor até 1413. Seguiu-se a reunião do Conselho secreto ou Cortes de Torres Vedras em 1414. Depois é já o que sobejamente conhecemos. A construção de cerca de metade da armada construída nos estaleiros de Miragaia que à época era uma enorme praia e onde hoje é o edifício da alfândega transformado em museu das comunicações. O episódio do abastecimento que atira para este facto o costume do consumo de tripas. O embarque das tropas em Lisboa. As escalas em Lagos e Faro e finalmente a tomada de Ceuta com cerca de 237 navios sendo de entre eles cerca de 88 naus.

Ainda segundo o autor referido a empresa de Ceuta teria como objectivos a afirmação do poder régio, a reconciliação nacional, a saída para a precária situação económica de alguns nobres e o controlo do comércio.





(1) FONSECA, João Abel da. – A empresa de Ceuta – Dos antecedentes às circunstâncias que ditaram as causas próximas. In João Abel da Fonseca, José dos Santos Maia e Luís Couto Soares (Cor) - Ceuta e a Expansão Portuguesa:Actas XIV Simpósio de História Marítima. Lisboa: Academia de Marinha, 2016.

(2) MACEDO, Jorge Borges de – História diplomática portuguesa: constantes e linhas de força. Estudo de Geopolítica. [Lisboa]: Instituto da Defesa Nacional, 2006.

 

publicado por antonio.regedor às 19:36
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Quarta-feira, 12 de Agosto de 2020

Locomotiva

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Locomotiva a máquina a vapor que é produto da revolução industrial, mas ao mesmo tempo produtora dessa mesma revolução que a produziu. Assim como uma pescadinha de rabo na boca, tal como a composição formada pelas diversas componentes dos comboios da época. Locomotiva, vagão do carvão, vagão cisterna da água, carruagem do correio, carruagens de passageiros estratificadas em três classes de conforto ou falta dele e de preço a que cada um podia aceder, assim como na vida real, na sociedade da época. Os ricos, burgueses industriais ou comerciante, que os nobres em breve iriam falir e só ficar com os títulos, a arrogância e a frustração. Os servidores públicos, profissionais liberais, intelectuais de alguma posse ou rendimento. E finalmente a arraia miúda, os pés descalços, a tropa fandanga, serviçais, criados e jornaleiros. Cada um na carruagem da vida e a que o caminho de ferro lhe fazia corresponder. No final, as carruagens de mercadorias. Matérias primas ou produtos acabados. Coisas das minas, da agricultura ou das oficinas e logo de seguida das fábricas cada vez maiores. Animais vivos, mais mortos que vivos pela viagem a caminho do matadouro.

Eis a locomotiva da vida, da revolução industrial, a que passou a levar as notícias mais depressa. Mas também as ideias mais longe, e as revoluções, A locomotiva que tirou gente do campo e os levou à cidade. A locomotiva que puxava todo este comboio mágico que engolia camponeses num lado e vomitava proletários noutro lugar desconhecido, tormentoso e sem retorno. O fim da linha, mas início de nova era.

A locomotiva que produziu a burguesia, que atirou para o caixote da história a aristocracia. Que qualificou o conhecimento da ciência e da técnica e desqualificou o clero. Que ganhou novas ideias sociais e políticas e inventou o liberalismo para organizar a sua vida, a sua economia, a sua política, a sua sociedade. Não conheço bem os outros países, mas no caso concreto de Portugal, foi a ideologia mais radicalmente anti-clerical que da história do País. Expulsou as ordens religiosas, expropriou-lhes todos os bens, edifícios, mosteiros, conventos, igrejas, bibliotecas. Retirou-lhes o poder dos registos demográficos, ficou-lhes com as freguesias.

A locomotiva encurtou distâncias, levou as gentes mais longe, rasgou caminhos, abriu horizontes. Mudou o tempo, alterou paisagem, queimou etapas. Mudou o pensamento, a ciência, a filosofia, a pintura, a literatura. Fez revoluções, escreveu História
 
António Borges Regedor
publicado por antonio.regedor às 16:07
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Sexta-feira, 2 de Agosto de 2019

Roteiro por Terras do Nordeste Tranamontano

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O Nordeste de Portugal oferece vários ambientes, paisagens e muitas oportunidades de conhecer uma riqueza patrimonial que como nacionais deve ser do nosso orgulho e do nosso usufruto.

Para cima de Vila Real, há um roteiro de cidades começadas com a letra M e que constituem um roteiro de agradável interesse turístico.

Murça destaca-se na paisagem por ter todo o espaço do Concelho plantado a vinha, nos melhores terrenos. Alguns destes são terras de benefício. Ou seja, podem produzir vinho do Porto. Outros terrenos mais pequenos ou mais inclinados com oliveira. E ainda outros com amendoeira e outras árvores de fruto.

Mirandela continua a paisagem iniciada em Murça. É o centro da Terra Quente transmontana de grande riqueza agrícola. Mostra-se agradável. Preserva a ponte românica. O rio faz um grande espelho de água onde se desenvolvem várias actividades náuticas. Os espaços de jardins amenizam a intensidade do calor no verão e abrigam do vento em tempo de inverno. Os Távoras já aqui foram influentes. O seu Paço é agora a sede do Município, depois de já ter sido Quartel e Liceu.

Macedo de Cavaleiros tem posição privilegiada junto da albufeira do Azibo. Soube aproveitar muito bem este enorme potencial turístico. Conta já com duas praias que se repartem por pequenas enseadas que lhes dão dimensão humana, e tranquilidade. Mas muito mais potencial tem este grande lago resultante da barragem do Azibo. Há ainda muito a desenvolver.

Mogadouro fica já um pouco deslocado para o interior e isso sente-se no seu desenvolvimento. A terra natal de Trindade Coelho preserva ainda o castelo que foi doado a Pedro Lourenço de Távora em 1401 e o pelourinho símbolo de Concelho por Foral de D. Afonso III em 1272. A existência de arte rupestre na Boca da “Ribeira do Medal” conforma a ocupação desde território desde o Paleolítico Superior (42 000 anos), e em Penas Roias com vestígios de pinturas do Calcolítico (4 500 anos). Pena que o turismo local não tenha bons roteiros com estes lugares, estradas, caminhos e todas as indicações e condições necessárias à valorização detes lugares, com excepção da informação do castro de Vilarinho dos Galegos.

Miranda do Douro encostada a Espanha, beneficia turisticamente dessa posição. Impressiona pela sua fortificação. Conserva o que resta da explosão do castelo, e preserva e recupera o paço episcopal. Pertencia à Arquidiocese de Braga, até que em 1545 ganhou o estatuto de Diocese. É dividida em 1770 passando a existir uma outra em Bragança. Volta a unir-se em 1780 com sede em Bragança. Desde 1996 a designação é de Diocese de Bragança-Miranda.

publicado por antonio.regedor às 16:36
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Domingo, 3 de Dezembro de 2017

A propósito do 1º de Dezembo

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Por esta altura do 1º de Dezembro, é normal que surjam as habituais referências ao golpe de estado de 1640 contra o Rei Filipe de Espanha e Portugal, desencadeado em por cerca de 120 nacionalistas sendo quarenta deles o núcleo principal que se reunia já há algum tempo num anexo do palácio de Antão Vaz de Almada, um dos conspiradores.
A unificação da península tinha sido conseguida em 1493 com a capitulação da Taifa de Granada, mas os mouriscos ( islâmicos convertidos) só foram expulsos em 1614, já bem perto desta data da restauração de Portugal.
A perda de independência de Portugal, também só foi conseguida porque o Rei Filipe II de Espanha soube aliciar uns quantos nobres portugueses favoráveis a Castela e traidores à independência de Portugal. Com Filipe II e III de Espanha manteve-se a autonomia da administração portuguesa, até ser quebrada com Filipe IV. Com este rei, a governação foi entregue a nobres castelhanos, vendo-se os nobres portugueses afastados da corte e retirados para a província.
Em 1628 deu-se no Porto um motim contra o imposto do linho fiado. Na década de 1630, a corte de Madrid, lançou um novo imposto. E em Agosto de 1637 há revoltas em Évora também na sequência do anúncio de novos impostos. Esta revolta alastra no Alentejo e Algarve, vindo a ser reprimida por mais de 10 mil mil soldados espanhóis.
Em 1639 deu-se uma revolta na Andaluzia, e outra na Catalunha já em Junho de 1640.
Em portugal com o povo em espírito de revolta, a nobreza fora da influência e acção governativa, os burgueses empobrecidos, e as revoltas na Andaluzia e Catalunha para onde as tropas de Castela foram agora deslocadas, constituíam condições favoráveis à conspiração que haveria de realizar-se já em Dezembro quando a maior parte dos nobre se tinha retirado para passar o natal em Espanha.
E assim a 1 de Dezembro 120 conjurados defenestram Miguel de Vasconcelos, o traidor, ordenam o cerco à guarnição militar do Castelo de S. Jorge, apreendem os navios espanhóis no Porto de Lisboa e recebem a declaração de fidelidade das praças militares do resto do país.
Seguem-se mais de 20 anos de guerra com Castela.
Em 1661, ainda a Santa Sé não tinha reconhecido a independência de Portugal e Espanha estava a preparar uma grande invasão a Portugal.
Portugal negociou com Inglaterra o apoio na guerra com Castela através do casamento de Catarina de Bragança com o Rei de Inglaterra, Carlos II. Mas ficou caro. O dote foi de dois milhões de cruzados. Até a Rainha Leonor de Gusmão teve de vender as jóias. Empenharam-se pratas, jóias e outros tesouros de conventos e Igrejas Portugueses.
E durante dois anos foi necessário dobrar o pagamento das sisas. Foram para a posse inglesa Tânger, em Marrocos, e Bombaim, na Índia.
 
publicado por antonio.regedor às 23:00
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Segunda-feira, 20 de Novembro de 2017

Ensino Superior. Ranking

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Avaliação de Instituições de Ensino Superior  no ranking  “SIR IBER 2017”

A Revista Internacional de Información y comunicación publica um  “Ranking Iberoamericano de Instituciones de Educación Superior 2017”.  É o “SIR IBER 2017 SCImago Institutions Rankings”.  O  “El SCImago Institutions Rankings de Iberoamérica (SIR IBER)” é uma classificação, entre outras, das Instituições de Ensino Superior, baseada na sua produção científica  durante os  cinco anos anteriores.

Dados da Unesco de 2015 referem que o conhecimento científico mundial produz cerca de dois milhões de trabalhos científicos.

A avaliação da actividade científica apoiada em métodos bibliométricos  tem sido considerada e aceite até ao momento pela comunidade científica. 

Tem sido este modelo de avaliação da produção científica a base para a tomada de decisões e de financiamento.

A detecção de algumas limitações a este paradigma,  fruto da transferência da visibilidade  também da actividade científica para o espaço da WEB,   tem originado a sua ruptura no sentido de se terem vindo a adicionar outros tipos de medições.  Não se produziu ainda uma ruptura Popperiana , mas não se  tendo abandonado ainda o anterior paradigma estamos em nítida mudança. O paradigma anterior não comporta todas as alterações que a WEB pressiona.   

As próprias bases de dados  dão-se  conta disso, e simultâneamente são agentes de mudança.

No caso da SCImago Research Group, desde 2009 desenvolve a SCImago Institutions Rankings (SIR) como ferramenta de análise da avaliação de instituições de produção científica.  Este Ranking SIR publica dois grupos. O SIR World para a actividade científicamundial, e o SIR IBER para a actividade científica de Espanha, Portugal e países da América latina. Este ranking classifica as instituições de ensino superior  do mundo iberoamericano que tenham publicado pelo menos um trabalho em revistas científicas indexadas na Scopus durante os cinco anos anteriores.

Factores de medição:

Investigación – indicador obtido a partir das publicações na  Scopus.  Constitui 50% para o indicador do ranking.

Innovación – capacidade da instituição  desenvolver patentesa fonte deste indicdor é Patstat3. Constitui 30% para o indicador do ranking.

Impacto Social  - Examina os esquemas de publicação na WEB. As  fontes são  o Google e  a Ahrefs4.  Constitui 20% para o cálculo do ranking. 

Em 2017 havia um total de 1 607 organizações quepublicaram em revistas indexadas na Scopus. O mundo iberoamericano representa 21,7% deste universo.

Enquanto que 65% das instituições se concentram em cinco países, : Brasil (28%), México (18%); Colombia (9%), Argentina (6%) y Perú (4%), a produção científica concentra-se em Espanha(37%) e no  Brasil (27%).

Bibliografia

Bornmann, Lutz (2017). Measuring impact in research evaluations: a thorough discussion of methods for, effects of and problems with impact measurements.

Moed, Henk F. (2009). New developments in the use of citation analysis in research evaluation. Archivum Immunologiae et Therapiae Experimentalis, 57, 13. https://doi.org/10.1007/s00005-009-0001-5

UNESCO. (2015). Research Evaluation Metrics. http://unesdoc.unesco.org/Ulis/cgibin/ulis.pl?catno=232210&set=00580A04D3_0_61&gp=0&lin=1&ll=1 Van Raan, Anthony F. (2004). Measuring Science.

Waltman, Ludo (2016). A review of the literature on citation impact indicators. Journal of Informetrics, 10(2), 365-391.

Wilsdon, James; Allen, Liz; Belfiore, Eleonora; Campbell, Philip; Curry, Stephen; Hill, Steven; Johnson, Ben (July, 8th 2015). Metric Tide - Higher Education Funding Council for England. The Metric Tide: Report of the Independent Review of the Role of Metrics in Research Assessment and Management: https://doi.org/10.13140/RG.2.1.4929.1363 http://www.hefce.ac.uk/pubs/rereports/year/2015/metrictide

 

http://www.elprofesionaldelainformacion.com/index.html

 

Lista das Instituições de ensino superior portuguesas do ranking  SIR IBER 2017

1 Universidade de Sao Paulo

2  Em Portugal 1 Universidade de Lisboa

6 Em Portugal 2 Universidade do Porto

23 Em Portugal 3 Universidade de Coimbra

26 Em Portugal 4 Universidade de Aveiro

27 Em Portugal 5 Universidade do Minho

30 Em Portugal 6 Universidade Nova de Lisboa

99 Em Portugal 7 Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro

101 Em Portugal 8 Universidade da Beira Interior

103 Em Portugal 9 Universidade do Algarve

116 Em Portugal 10 Instituto Politecnico do Porto

128 Em Portugal 11 Universidade de Evora

131 Em Portugal 12 ISCTE Instituto Universitario de Lisboa

155 Em Portugal 13 Instituto Politecnico de Lisboa

165 Em Portugal 14 Universidade Catolica Portuguesa

177 Em Portugal 15 Instituto Politecnico de Coimbra

193 Em Portugal 16 Instituto Politecnico de Braganca

197 Em Portugal 17 Universidade dos Acores

204 Em Portugal 18 Instituto Politecnico de Leiria

212 Em Portugal 19 Universidade da Madeira

232 Em Portugal 20 Instituto Politecnico de Setubal

233 Em Portugal 21 Universidade Lusofona de Humanidades e Tecnologias

247 Em Portugal 22 Universidade Fernando Pessoa

272 Em Portugal 23 Cooperativa de Ensino Superior, Politecnico e Universitario

277 Em Portugal 24 Instituto Politecnico de Viseu

288 Em Portugal 25 Instituto Superior de Psicologia Aplicada

289 Em Portugal 26 Universidade Aberta

321 Em Portugal 27 Instituto Politecnico de Viana do Castelo

328 Em Portugal 28 Instituto Politecnico do Cavado e do Ave

332 Em Porrtugal 29 Instituto Politecnico de Castelo Branco

381 Em Portugal 30 Instituto Superior da Maia

394 Em  Portugal  31 Nova School of Business and Economics

397 Em Portugal 32 Instituto Politecnico de Tomar

415 Em Portugal 33 Egas Moniz Cooperativa de Ensino Superior

430 Em Portugal 34 Universidade Lusiada

433 Em Portugal 35 Instituto Politecnico de Santarem

446 Em Portugal 36 Instituto Piaget - Cooperativa para o Desenvolvimento Humano, Integral e Ecológico, CRL P

450 Em Portugal 37 Instituto Politecnico da Guarda

459 Em Portugal 38 Instituto Politecnico de Beja

463 Em Portugal 39 Universidade Europeia

474 Em Portugal 40 Instituto Politecnico de Portalegre

501 Em Portugal 41 Universidade Portucalense Infante D. Henrique

513 Em Portugal 42 Escola Universitaria Vasco da Gama

513 Em Portugal 42 Universidade Lusofona do Porto

529 Em Portugal 44 Escola superior de Enfermagem do Porto

530 Em Portugal 45 Academia Militar PRT

533 Em Portugal 46 Universidade Autonoma de Lisboa

540 Em Portugal 47 Universidade Atlantica

553 Em Portugal 48 Instituto Superior Dom Afonso III

553 Em Portugal 48 Instituto Superior Miguel Torga

556 Em Portugal 49 Escola Superior de Enfermagem de Lisboa

566 Em Portugal 52 Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

567 Em Portugal 53 Instituto Superior de Ciencias Educativas

577 Em Portugal 55 Escola Superior de Saude de

577 Em Portugal 55 Escola Universitaria das Artes de Coimbra

578 Em Portugal 56 Escola Superior de Educacao Joao de Deus

579 Em Portugal 57 Escola Superior de Artes e Design

579 Em Portugal 57 Instituto Superior de Gestao

579 Em Portugal 57 Instituto Superior de Linguas e Administracao, Leiria

579 Em Portugal 57 Instituto Superior de Saude do Alto Ave

580 Em Portugal 58 Escola Superior Artistica do Porto

580 Em Portugal 58 Escola Superior de Educacao de Paula Frassinetti

580 Em Portugal 58 Instituto de Estudos Superiores de Fafe

580 Em Portugal 58 Instituto Superior Politecnico Gaya

582 Em Portugal 59 Instituto Portugues de Administracao e Marketing, Lisboa

 582 Em Portugal 59 Instituto Superior Bissaya Barreto

http://www.elprofesionaldelainformacion.com/index.html

 

publicado por antonio.regedor às 17:50
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