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O PSD afirmando-se social-democrata não é um partido de direita, mas de esquerda. Isto se quiser fazer corresponder o partido à designação. A social-democracia tem origem na teoria marxista. E mantem-se durante a segunda internacional coexistindo os partidos marxistas que advogam a luta de classes para a revolução proletária tal como a formula Marx e os partidos que propõem reformas no sistema capitalista atingindo dessa forma igualmente o socialismo. A ruptura só se dá depois da revolução russa de 1917 em que os partidos marxistas defensores da revolução formam a terceira internacional e o Comintern.
A social-democracia tem uma matriz marxista. Não deixa de ser de esquerda por pretender atingir por reformas as desigualdades do sistema capitalista. A sua marca de identidade contra os partidos do bloco soviético é o da defesa dos direitos políticos e sociais, dos direitos laborais, da contratação colectiva no trabalho, da concertação social, do salário mínimo, dos rendimentos garantidos de desemprego, doença e rendimento mínimo. Da protecção social e dos impostos progressivos tentando reduzir desigualdades sociais.
O PSD para fazer justiça ao seu nome, não pode misturar-se com a direita contrária a tudo o que é princípio da social-democracia. O PSD teria de mudar o nome se quisesse mudar para a direita. E fica-lhe mal lixiviar a direita.
António Borges Regedor
De 21 para 22 de Janeiro de 1961 o paquete “Santa Maria” foi tomado de assalto.
A acção revolucionária, de nome de código “Operação Dulcineia” foi efectuada pela organização composta por portugueses e espanhóis denominada Directório Revolucionário Ibérico de Libertação (DRIL). Era chefiada pelo português Henrique Galvão e pelo espanhol Jorge de Soutomayor e composta por 24 exilados políticos portugueses e espanhóis.
A 24 de Janeiro Galvão lança o primeiro comunicado onde diz: : “Em nome da Junta Nacional Independente Libertação presidida General Humberto Delgado presidente também eleito República Portuguesa fraudulentamente privado seus direitos governo Salazar apresei ocupei com forças meu comando como primeira parte libertada do território nacional o navio “Santa Maria” depois breve combate pelas 1.45 a.m.” Pede reconhecimento político a todos os governos e povos livres do mundo e declara abertas as hostilidades contra “governo tirânico Salazar”.
O Navio é avistado apenas no dia seguinte, 25 de Janeiro, e passa a ser sobrevoado regularmente, sem qualquer sinal de hostilidade por americanos e ingleses.
Nos EUA, John F. Kennedy tomara posse como Presidente há cinco dias, a 20 de Janeiro de 1961.
A 1 de Fevereiro Jânio Quadros toma posse como Presidente do Brasil e garante asilo político a Galvão.
No dia seguinte, o paquete atraca no Recife. Os passageiros começaram a desembarcar.
Chegava ao fim o sequestro do ‘Santa Maria’.
Os sistemas políticos que se estabeleceram cerca dos anos 30 e que levaram à segunda guerra mundial foram quase todos mudados. Restava ainda o falangismo espanhol e o salazarismo português. Também desde a segunda guerra mundial a hegemonia política mundial passou para os estados unidos da américa.
Durante Portugal foi deixado à sorte do ditador Salazar por complacência e interesse dos dos EUA, como se pode verificar pela adesão de Portugal à NATO em 1949.
Segundo (Belo 2009) quando do desenvolvimento do seu processo de adesão à NATO, o Governo português colocou a questão das suas colónias, face aos estatutos da Aliança Atlântica. Os aliados responderam que as colónias portuguesas “não poderiam considerar-se dentro da área de segurança prevista pelo Tratado, o que já acontecia com as possessões de outros países membros, como a França e a Inglaterra” (Rodrigues 2008 cit. in Belo 2009).
Segundo (Garcia 2001 cit. in Belo 2009 )“no quadro da Aliança Atlântica (NATO), África era apenas considerada uma área útil para manobras (nesse sentido, os EUA vinham utilizando bases militares no continente africano, instaladas nomeadamente em países como a Libéria e a Costa do Marfim), apesar dos repetidos apelos para a inclusão deste continente nos planos de contingência ou no perímetro de defesa da Aliança”.
“Segundo a visão do estrategista general Abel Cabral Couto, para além dos Estados, das Organizações Internacionais e das Organizações Transnacionais, passaram também a ser considerados actores do Sistema Político Internacional, os Movimentos de Libertação Nacional.” (Belo 2009: 15).
Poucos dias antes, a 11 de Janeiro tinha havido uma sublevação na Baixa do Cassange de cariz laboral na área algodoeira de Malange.
Logo a seguir á tomada do Santa Maria, a 4 de Fevereiro militantes do MPLA fazem o assalto às prisões, Casa de Reclusão e Esquadra da PSP de Luanda.
A organização apoiada e financiada pelos EUA, a 15 de Março, iniciam horrendos massacres que se espalharam por todo o Norte de Angola.
John F. Kennedy, Jânio Quadros, a permanência num quadro ditatorial após a vaga democrática que seguiu à vitória dos aliados, as fraudes eleitorais do regime salazarista, a organização dos opositores, os movimentos de libertação colonial (inicialmente apoiados pelos EUA, outros pela Rússia no âmbito da guerra fria e mais tarde também com interferência da China), a ocupação do paquete Santa Maria, o início da luta armada nas colónias. Dois meses que abalaram Portugal. (Em Dezembro do mesmo ano, 1961, a India invade e ocupa Goa, Damão e Diu em três dias).
Bibliografia
Belo, José António Dias Mota (2009) - Santa Maria – O Paquete Rebelde (Operação Dulcineia – “O acontecimento que viveu para ser esquecido”) Lisboa, Janeiro de 2009. Dissertação submetida como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em História, Defesa e Relações Internacionais. ISCTE / ACADEMIA MILITAR
Couto, Abel Cabral (1988), Elementos de Estratégia – Vol. I, Lisboa, IAEM, 1988.
Francisco Proença Garcia,(2001) “Análise Global de uma Guerra. Moçambique 1964-1974”, p. 44.
Luís Nuno Rodrigues,(2008) “Salazar-Kennedy: a crise de uma aliança”, p. 23.
António Borges Regedor
A pandemia é uma questão de saúde que depende da ciência. Estamos a lidar com uma situação que não tem guião definido. É um vírus novo. O conhecimento científico vai sendo construído mas só depois das manifestações virais. Não há adivinhação nem futurologia. É assim a ciência.
Sendo uma questão de saúde geral, é também uma questão social. Depende do comportamento social. E sabemos que este campo é muito instável e por vezes irracional. Os comportamentos sociais podem ser tomados por pânico. Por comportamentos impulsivos e irracionalmente massificados. O tempo leva a desgaste psicológico e enfraquece o comportamento racional. Os fenómenos gregários promovem tendências de massa por vezes negativas. O desconforto, a irritabilidade, as proibições, a contestação, a rejeição, podem a qualquer momento fazer irromper acções inorgânicas, irracionais, desestabilizadoras. As sociedades são assim. Têm capacidade de contenção e momentos de explosão. Quer uma e outra linha não devem ser ultrapassadas.
É também uma situação económica. A saúde precisa de recursos para actuar eficientemente na situação pandémica. A sociedade não pode parar a actividade económica. Mas a questão da saúde pública necessita de confinamento. O confinamento prejudica a economia. A falta de economia compromete a racionalidade dos comportamentos sociais.
É à política, a administração da Polis, à gestão da coisa pública, que cabe gerir a situação, os limites de cada um dos campos e ser o vértice, o ponto de união deste difícil prisma. Tanto mais difícil quanto a posição em que cada um se encontra vê o problema e os outros problemas pelo seu prisma, e obviamente refractado.
O domínio político tem acompanhado o conhecimento científico e adaptando à economia e ao comportamento social. Equilíbrio difícil por efeitos contrários. Em bom rigor e sem outras conotações pejorativas, diz-se em náutica que quando não há carta, a navegação faz-se à vista. Cautelosa e sempre com correcções. Este é o cenário que temos, mas é o único real. Tudo o resto são visões enganadoras dependentes do prisma com que as vemos.
António Borges regedor
Atenção: a foto é de um insecto e nada tem a ver com vírus.
Atenção: o título é uma metáfora.
São vários os “vírus” que atacam o livro. Não se trata de um vírus como o que agora bem conhecemos que saltando do seu hospedeiro natural, procura o ser humano para a sua continuidade biológica. É doutros “vírus”, com aspas porque com outros significados.
Começamos pela condição química que limita os livros no tempo. E para esse "vírus " do tempo, os cuidados de preservação e restauro são necessários. Mas também a condição mecânica do livro o fragiliza. O manuseio, transporte e acondicionamento. A página dobrada ou rasgada, o caderno solto; a areia, ou a chuva. Sim porque o livro é de todo o terreno, e isso naturalmente degrada-o. Até há alguns livros que servem para colocar por baixo da perna da mesa para a estabilizar. Também pode servir para colocar por baixo do monitor do computador. Outros livros vão parar ao sótão ou à cave. E tudo isso enfraquece o livro e lhe limita a vida. Mas há também o ataque dos “vírus” biológicos. De vez em quando lá aparece entre outros, um lepisma saccharina (1) para fazer dos livros o seu restaurante. E contra esses o melhor remédio é os livros não ficarem esquecidos por muito tempo. Serem lidos, consultados, mudados de lugar, reordenados é a melhor solução contra os insectos. Outro perigo para os livros é o inovador “vírus" técnico. O que dá por nome de computador. O e-book, e toda a sorte de suportes digitais que concorrem com o livro clássico em papel. A predição do seu sucesso não tem sido tão grande como a anunciada. O anúncio do fim do livro continua em anúncio. É verdade que o suporte digital do livro ganhou espaço nos nossos formatos de leitura, especialmente na literatura técnica e científica. Mas a leitura de lazer continua a fazer-se essencialmente em papel. E sem receio o livro em suporte papel vai coexistir com os outros suportes, tal como foi durante toda a história do livro. Os suportes mudaram, o livro sempre existiu. A grande preocupação, aquela que realmente importa é que é dos maiores perigos para o livro são os "vírus" sociais. Um deles é o "vírus" educativo. O que desvaloriza o livro em favor de outras formas de entretenimento. O livro não deixa de ser um brinquedo, com que se constroem aventuras, como com qualquer outro brinquedo. O “vírus” cultural que desvaloriza as humanidades a favor das tecnicidades. A técnica sem ética não é progressiva, não é construtiva, não tem utilidade nem humanidade. O “vírus” político é dos mais perigosos por desvalorizar os sistemas e redes de informação, por desvalorizar as bibliotecas e arquivos que são os repositórios públicos do conhecimento. Por desvalorizar a função e competência específica desses profissionais da informação social. Porque os desvalorizam, os "olvidam" e dessa forma não têm os melhores a cuidar da informação social como res publica. E estes vírus sem política formada para as bibliotecas e arquivos, são os piores bibliófagos.
António Borges Regedor
Periodicamente aparecem os defensores dos truques políticos dos círculos uninominais.
O método português de representação política (Método de Hondt) distorce a proporcionalidade democrática por favorecer o mais votado. E de tempos a tempos em vez de proporem o método simples de representação proporcional, aparecem os ilusionistas políticos.
Os círculos uninominais são ainda mais antidemocráticos. E os próprios se desdizem nos argumentos apresentados. Um dos últimos a referir-se aos círculos uninominais é Ribeiro e Castro. O próprio Ribeiro e Castro se contradiz.
Primeiro tenta disfarçar dizendo que propõe um sistema misto. Vejamos.
Quanto ao caciquismo diz que: “Não vale a pena bramar contra a enxurrada de caciques.”. E acaba por reforçar a possibilidade dos caciques concorrerem em duas listas ao mesmo cargo: “Num sistema misto, os candidatos podem figurar em dupla candidatura, tanto num círculo uninominal, como na lista plurinominal. Se não vencer a eleição uninominal, guarda sempre a possibilidade de ser eleito dentro da proporção alcançada no voto plurinominal do partido.” Desta forma o cacique garante a sua eleição.
António Borges Regedor
15 de Abril de 1972
Em Portugal, vivia-se o Marcelismo.
Salazar, o ditador, já tinha morrido. Caiu da cadeira, nomearam um novo chefe de governo. Marcelo Caetano, e mantiveram o Salazar a pensar que continuava a ser o Presidente do Conselho de Ministros (como ele dizia). Os ultras da ditadura até ao chefe mentiam. De tal maneira que, já com o governo de Marcelo em funções, alguns ministros davam-se à farsa de irem ter com Salazar, simular que iam a despacho na cama do hospital.
Dou esta nota trágica, de cómica que se torna agora à distância, e que tem muito de kinestésica e merecia a risada num espectáculo de comédia.
Mas apesar da comédia, o terror da ditadura nada mudou, desde a morte de Salazar em 1970. A polícia política apenas tinha mudado de nome, a censura continuava. A guerra colonial agravava-se. A fome, a mortalidade infantil, a fuga para o estrangeiro eram o visível quotidiano de 1972.
Nesse ano a 15 de Abril, foi convocada uma manifestação para a baixa do Porto. Hora de saída dos empregos. Ponto de passagem para a estação de S. Bento e da Trindade. Terminal dos transportes colectivos, corredor de circulação para Gaia pelo tabuleiro inferior da ponte Luíz I. Centro nevrálgico da cidade, mas também de enorme valor simbólico. Praça da Liberdade, em torno da estátua equestre de D. Pedro IV, O liberal que segura na sua mão a carta constitucional. A estátua está no lugar onde as tropas liberais chegaram um dia depois de desembarcaram na praia do Mindelo, Leça, onde hoje se pode ver o obelisco da memória. Tropas que sofreram o cerco do Porto pelos absolutistas, mas que resistiram. Por isso o Porto se reclama de invicta.
A Avenida dos Aliados fica na contiguidade da Praça da Liberdade e sem que se note onde está o limite. Apesar do regime se posicionar no eixo Nazi, a Avenida dos Aliados é igualmente de grande valor simbólico para agregar os que se aliaram contra o nazismo e agora se pretendiam manifestar contra o regime da ditadura e resquício desses tempos.
Como era habitual, nos dias 1º de Maio, a Praça, a Avenida, Ruas e locais circundantes tinham mais gente. E também como habitual, a zona era cercada de polícia e infiltrada de pides e legionários à paisana. A determinado momento os transportes passavam os términos para o Largo do Carmo e Praça da Trindade, e com cargas de bastonadas toda a zona desde o passeio das Cardosas ao edifício da Câmara era varrida de populares.
Eu já tinha visto cargas policiais, policias à civil a colocarem braçadeiras e a puxarem de cassetetes, legionários que desocultavam fitas dos bolsos dos casacos e batiam desalmadamente quem iam apanhando na sua proximidade. Tinha já pontos de fuga pensados, por entre o avanço da polícia. Já tinha ficado encurralado na sequência de manifestações estudantis, mas sem consequências. Uma vez numa cervejaria da baixa, mas tinha subido para o primeiro andar, uma outra vez na rua de Cedofeita e sido abrigado numa casa comercial que logo de seguida fechou as portas à polícia.
No 15 de Abril estava praticamente entre a Praça e a Avenida, não muito afastado da rua de Sampaio Bruno, que seria um dos pontos de fuga. Tinha-se concentrado mais gente que habitualmente no primeiro de maio. O caminho para a Praça da Liberdade era de reconhecer o posicionamento da polícia. Como habitualmente o dispositivo consistia em colocar várias carrinhas cheias de policia atrás da Câmara Municipal, Na Praça D. João I, em frente à estação de S. Bento, Largo dos Lóios, e Praça Filipa de Lencastre. A zona literalmente cercada, ficando quatro ruas estreitas, e muito pouco tempo por onde fugir. A Praça, em volta da estátua de D. Pedro IV estava literalmente pejada de gente. Alguns rostos conhecidos. Movimentos comprometidos, olhares instintivos, ouvidos alerta. Desta vez, do lado norte da estátua equestre, ergue-se uma bandeira nacional e o desfile inicia-se. Arranca quase de imediato o avanço da polícia, as correrias e a agitação dos agentes da pide e legionários que infiltrados iniciam as bastonadas e fazem prisões. A manifestação só teve tempo de avançar até ao início da Avenida , até junto à estátua da menina despida. Mas esse tempo de percurso tão curto e tão rápido, foi demasiado para a fuga planeada. Desta vez, pela rua estrita de S. Paio Bruno também avançou a polícia. Estava encurralado e havia que voltar para trás, para o café sport. O mais para o fundo possível. E fechar a porta à polícia. O café parecia ter ficado vazio dado o espaço que mediava o ajuntamento ao fundo do café e a porta. Não havia conversa. O tempo foi suspenso, em silêncio. Aguardar o nada. Com mais silêncio e sem mais correrias. A polícia aparece na frente do café, mandando abrir a porta. A ordem foi evacuar o café. A saída foi em fila indiana, encostados à parede e a caminho da Rua Sampaio Bruno. Ficava a incógnita. Era só medida de evacuação ou encaminhamento para a cadeia? Numa barreira a meio da rua um polícia mandava para trás. Mas a informação de que estávamos no café e um chefe nos tinha mandado sair exactamente por ali, deixou continuar a fila indiana. O truque da serenidade resultou. A retirado foi por Sá da Bandeira. Mas pelo menos não fora preso.
António Borges Regedor
É preocupante a tentativa de controlo da vida e do pensamento dos cidadãos.
A Internet quebrou o ponto único de emissão. Produziu uma ruptura no modelo de emissor único para a totalidade da massa receptora. Este modelo surgiu no contexto histórico da sociedade industrial e de consumo de massas. Proporcionou a constituição dos monopólios e das multinacionais. Foi útil para a formação do pensamento único.
Hoje, na sociedade da informação e do conhecimento a Internet proporciona a comunicação de todos para todos. Quebra o monopólio. Potencia a liberdade de expressão de pensamento e de opinião. É isso que faz vários governos tentar controlar a Internet. Um estudo da OpenNet Initiative denuncia casos de censura online em 25 países. As motivações políticas, os conflitos de ideais, a sexualidade e a diferenças culturas são alguns dos temas sujeitos a bloqueio na rede. Convivem mal com a liberdade dos indivíduos. A Internet contém todos os tipos de riscos que existem fora dela. Nem mais nem menos. A ética na sociedade física não é diferente da que se exige na Internet. O que temos é que estar preparados para nova dimensão da nossa vida. O que não é admissível é que se usem os falsos pretextos da política, das ideias, do sexo ou das culturas para restringir a liberdade dos cidadãos.
António Regedor
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