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Terça-feira, 9 de Agosto de 2022

A Caverna

A CAVERNA.jpg 

Presumo estar certo ao considerar José Saramago um escritor essencialmente de alegorias.  É o que acontece em “ a Caverna” que acabei de ler recentemente apesar da primeira edição ser já do ano 2000.  Utilizando a alegoria da caverna, de Platão, vemos como José Saramago trata os centros comerciais como a caverna onde tudo é ilusão de felicidade, abundância. O que na realidade é como na caverna de Platão, uma ilusão, uma falsa imagem dada aos que aí dentro se movem.

Em Platão o homem  libertava-se da ilusão que vivia  na caverna saindo para a luz, a verdade, as ideias.  Em “A Caverna” de Saramago verifica-se a  saída do mundo real, para a entrada no mundo onírico, fantasioso da caverna. Um mundo que elimina a vida natural, destrói emprego e competências, anula pessoas e torna dependentes os que enreda na malha desse novo mundo.  

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 10:16
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Domingo, 26 de Julho de 2020

A realidade não é o que parece

Carlo Roveli.JPG

“Não tenho a certeza” diz Sócrates no Fédon de Platão. Esta aguda consciência da nossa ignorância é o fulcro do pensamento científico” Esta afirmação de (Rovelli, 2019) é permanentemente referida pela filosofia, pela ciência. E é agora mais uma vez repetida no seu livro “A realidade não é o que parece”. Edição em Lisboa da Contraponto em 2019.

E continua: “Só se tivermos bem presente que as nossas crenças poderiam estar erradas poderemos libertar-nos delas e aprender mais”.

Como também fundamentou Descartes, é mais uma vez (Rovelli, 2019) a afirmar que “se ninguém tivesse levantado dúvidas, estaríamos ainda a adorar o faraó e a pensar que a terra está assente sobre uma grande tartaruga”.

“As respostas da ciência são as melhores disponíveis no momento. E porque não as consideramos definitivas estamos sempre abertos a melhorá-las” ou dito de outra forma “É a consciência da nossa ignorância que dá à ciência a sua extraordinária fiabilidade” (Rovelli, 2019) .

E finalmente (Rovelli, 2019) afirma que: “ a busca do conhecimento não se nutre de certezas: nutre-se de uma radical falta de certezas. Isto significa não dar crédito a quem diz que tem a verdade na algibeira”

Este autor é um físico teórico. Professor Universitário. Dedica-se ao estudo da gravidade quântica, história e filosofia da ciência.

Mais um bom livro para olhar de modo diferente tudo o que a comunidade científica tem vindo a dizer e o que tem vindo a mudar ao longo do processo de conhecimento da actual pandemia.

 

Rovelli, Carlo - a realidade não é o que parece. Lisboa: Contraponto, 2019

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 19:11
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Segunda-feira, 11 de Novembro de 2019

Liderança

images.png

 
A questão da liderança, sendo muito estudada modernamente, é tema muito antigo. A propósito da formação dos líderes, afirmava na Grécia Antiga, o filósofo Platão: – “Sócrates: observe agora, Glauco, que não seremos injustos para com os filósofos que se formarem entre nós, e lhes diremos coisas justas ao obrigá-los a guardarem e cuidarem dos outros.” Procurando dizer o mesmo por outras palavras constatamos que na Grécia Clássica a liderança correspondia a defender e proteger os outros. Uma das formas de cuidar da cidade, do que é do interesse da cidade e dos cidadãos. Usando também um outro conceito muito caro aos homens da antiguidade, a arethé (excelência) para os gregos e a virtude para os romanos, podemos dizer que a excelência ou virtude do líder é não pensar em si, mas no interesse da cidade. Actualmente designamos esse pensamento e atitude por ética cidadã. Ou existe essa ética no líder, ou objectivamente não é líder.
Um outro filósofo grego, Sócrates, dizia ainda que uma habilidade vital de liderança é fazer boas perguntas. Não será dizer o que se quer, mas perguntar o que a Pólis quer. Fazer a boa pergunta, interpretar bem e agir, levando, o todo social, a polis a agir no seu próprio interesse. Isso é liderar.
A mesma preocupação e a mesma postura de concepção e comportamento também se verifica na Roma Antiga. Tácito, um cidadão romano que viveu entre 55 e 120, historiador, político e orador afirmava que “os chefes são líderes mais através do exemplo do que do poder.” Assim era vista a liderança no período clássico. A liderança como exemplo.
Situando-nos agora no na modernidade. As actuais noções de gestão são mais pragmáticas, mais operativas. No entanto mantêm ainda aspectos da sua génese filosófica. “A modernidade de gestão em tempos de cólera”, é escrita em 1992, por R. M. Fisher. Nesse artigo defende que são os líderes que detêm a capacidade de internalizar os valores da mudança, transformando-os em acções concretas. Encontramos nesta definição de Fisher, não uma vontade pessoal mas, a capacidade de compreender algo de externo, de o internalizar e de mobilizar a comunidade para a acção.
Ao passarmos para a aplicação da liderança ás empresas, temos na mesma linha de pensamento Porter, M. E. Este autor em 1996 afirma que a liderança, evita o desequilíbrio organizacional . Verificamos aqui o mesmo que os clássicos pretendiam para as suas comunidades. Tal como na antiguidade, actualmente é entendido que a liderança proporciona o equilíbrio nas organizações através da identificação que os líderes fazem do interesse comum, ou seja daquilo que interessa às organizações ou à sociedade.
Se tivermos em conta a reflexão destas citações e afirmações, estamos mais preparados para seguir o líder pela racionalidade, e não o populista pela emotividade. Quem se contém e trava a irracionalidade emotiva, calmamente reflecte no interesse do equilíbrio da organização social normalmente segue o verdadeiro líder.
 
Bibliografia
Fischer, R. M. (1992). A modernidade de gestão em tempos de cólera. Revista de Administração, 27(4), 58-64.
Platão. [c. 380 ac] República VII.
Porter, M. E. (1996). What is Strategy. Harvard Business Review.
 
 
António Borges Regedor
publicado por antonio.regedor às 22:16
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Terça-feira, 1 de Agosto de 2017

O conceito de "UNO" em Platão

IMG_20170623_183405.jpg

 

A dualidade ontológica em Platão  é vulgarmente explicada através da alegoria da caverna. Aqui os seres estão agrilhoados à sua própria vida,( convicções, usos, costumes, crenças e materialidades) .É o mundo das sombras, ilusões, o mundo em que nos movemos, imperfeito.

 Mas é fora da caverna, onde há luz, que se encontram as ideias, o mundo das ideias,  o conhecimento, a razão, a verdade. 

Platão resolve a dualidade ontológica com o Uno. Entidade a que faz igualmente corresponder o Bem e o Belo.

O que vulgarmente se vai designando  de felicidade. 

publicado por antonio.regedor às 09:49
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Domingo, 17 de Janeiro de 2016

O Jardim, a Ciência e a Vida

Plato_Academy_new.png

A Academia começa com as lições de Platão no Bosque Akadeomos.  A essas lições acorriam vários discípulos, entre os quais Aristóteles que se manifestava irreverente face ao Mestre. “O dever de todo o discípulo é ultrapassar o seu Mestre” dizia Aristóteles.  E assim deve ser, e assim se faz ciência. As conclusões de uns,  são o ponto de partida para  outros e também  para o próprio.  Face a uma ideia concebida, dessa mesma se  deve duvidar. questionar e a partir dela inovar.  Do ponto de vista pessoal é isto que nos faz processar, melholhar, renovar. Do ponto de vista social   é assim que nos faz  aclarar, esclarecer ou ainda  reorganizar, renovar, reestruturar. Enfim, avançar tomando sempre novos horizontes, azimutes, proas. A nautica ensina-nos o modo mais elementar do ethos. O de que a linha que traçamos, por muito melhor que tenha sido calculada, sofre da circunstância do oikos ao longo do Kronos. Por bem que a linha tenha sido traçada, em nautica, os ventos e correntes fazem derivar a linha mapeada. A rota  é desviada  por efeito de  deriva. Esta tem que ser permanentemente corrigida traçando novas proas, novas linhas de rumo ao longo do tempo. Inevitavelmente  esses novos rumos sofrerão de novas derivas e  estarão permanentemente a ser dorrigidos.  . Assim é a vida.  E essencialmente a ciência, de paradigma em paradigma,  de lei em lei, relativizando cada uma delas ao seu objecto e objectivo. A vida, como a ciência  é esta deambulação peripatética. Seja qual for o Pathos. O de Akadeomos ou o  da entrada da nossa faculdade, da oficina,   do condomínio  ou  o do forum de onde se alarga a cidade e se expressa a cidadania.

publicado por antonio.regedor às 21:34
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