. A insegurança de viver em...
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Vejo um enorme interesse por tomar posição a favor de cada uma das partes em conflito na Ucrânia. Posições na maioria belicistas. Uns a dizer que a nato devia intervir, outros que devia mandar mais armas (mais achas para a fogueira).
Gostaria de ver opiniões que apelassem à negociação, à constituição de mediadores, quer países quer organizações internacionais. Que apelem a tréguas de mediação, conversação e resolução do conflito.
Mas compreendo toda essa vontade de cerrar faca nos dentes a quem está de fora. De quem pensa que a guerra é videojogo e manifeste comportamento infantil.
Não aprenderam nada com a História. Não aprenderam com as guerras coloniais, não aprenderam com as guerras de rapina no Médio Oriente. Não aprenderam com as guerras de desestabilização na europa (Kosovo).
Não perceberam que por detrás dos actores que estão no palco, há os autores. Os verdadeiros causadores da tragédia.
António Borges Regedor
Porque o assunto é demasiado sério, fica o registo para memória futura.
Qasem Soleimani
AEra o general comandante dos Guardas da Revolução, a principal força do regime do Irão. E também das milícias Quds.
Foi o influente orientador do movimento militar Hezbollah. Este movimento está fortemente implantado no sul do Líbano. Conteve e derrotou Israel num ataque/invasão do sul do Líbano. O Hezbollah tornou-se um exército disciplinado, bem treinado, muito eficiente na guerra. Foi decisivo no combate contra os mercenários do Daesh contratados por toda a europa e médio oriente. O Hezbollah foi decisivo no terreno da Síria, na contensão do expansionismo sionista, e no apoio da política Persa/Xiita no Iraque. A coordenação dos vários grupos de combatentes Xiitas, dos seus resultados positivos em campo de batalha e de boa imagem das políticas xiitas foi obra de Qasem Soleimani.
Isto tornou-o no homem, mais temido e mais odiado dos Sunitas/Wahhabitas que reinam a Arábia Saudita e cuja política externa consiste na difusão do fundamentalismo wahhabita, na desestabilização dos países da região e no fomento do terrorismo. Qasem era odiado pelos sionistas de Israel que não conseguiram derrotar o Hezollah no sul do Líbano nem a sua estratégia na Síria. O Hezollah sendo movimento islâmico foi importante na derrota do fundamentalismo do Daesh e é hoje um elemento de estabilidade no sul do Líbano. Qasem Soleimani é odiado e temido pelos Estados Unidos por lhes ter anulado o derrube de Assad e revertido a guerra na Síria.
Qasem Soleimani foi o general da vitória na Síria, o comandante dos guardas da revolução iraniana, o orientador do Hazollah e actualmente o organizador de resistência à agressão americana no Iraque. Guerra iniciada com a mentira das armas que o Iraque não possuía.
Qasem Soleimani foi decisivo na derrota do terrorismo islâmico do Daesh. O Daesh era apoiado pela Arábia Saudita, Israel, Estados Unidos e Turkia. Qasem Soleimani simbolizava a derrota de todos eles.
A assassinato terrorista deste General vencedor, apresenta-se como vingança e acção não ponderada por representar escalada de acção de retaliação e propiciadora de guerra a mais larga escala. Os Estados Unidos saem do Iraque sem vitória, sem glória, sem moral. Arriscam a sair derrotados, anulados e humilhados. Por cada passo em falso, o império enfraquece.
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