. Trilhos como produtos tur...
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Os trilhos para caminhadas em percursos de natureza para observação de ambiente natural, histórico, construído ou fauna e flora são uma prática antiga e inicialmente mais procurada em espaços classificados. Exemplo é o do Parque Nacional da Peneda-Gerêz onde desde jovem me iniciei nesta prática. Lembro os trilhos sobejamente conhecidos da Pedra Bela para os prados coveiros ou Teixeira, a Calcedónia, o trilho aos carris, no Lindoso ou do outro lado o de Pitões da Júnias ( mosteiro e cascata).
Muitos outros itinerários têm sido criados em formato de trilhos, ecovias ou passadiços. Alguns bem pensados, outros nem tanto e resultando mais de financiamentos externos que de genuíno interesse e conhecimento das autarquias ou instituições que os promovem.
Naturalmente se reconhece o valor que tal prática tem para a economia local. E a marcação de trilhos, ecovias e passadiços em locais bem determinados e ambientalmente integrados valoriza os locais e pode constituir o factor de desenvolvimento e viabilidade de uma comunidade .
Uma região de enorme potencial é o eixo Vila Real – Chaves que se estende até Verin. Entre outras razões por se tratar do eixo N2. A Estrada Nacional que liga pelo meio os extremos norte e sul do país. Por ser o eixo da “rota termal e da água” de Pedras Salgadas a Verin (Galiza). E ainda a ecopista do Corgo e Tâmega. Vila Real – Chaves - Verin. Com potencial de ligar desde a Régua. Está boa nalguns troços, mas noutros a precisar de manutenção e sinalização.
Os percursos pedestres são obviamente outro potencial a acrescentar a estas formas de turismo quer de passagem ou de permanência. E não basta aproveitar os financiamentos e fazer folhetos de percursos pedestres. Antes de mais é necessário que sejam objecto de forte interesse do património ambiental, histórico ou cultural.
António Borges Regedor
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