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É um dos que produz mais impacto ao visitante. A região é maravilhosa. Possui ainda grande diversidade biológica. O Rio é límpido, com muito peixe. Comporta várias práticas desportivas e de lazer.
Para chegar, tomando a direcção de Arouca, deve seguir a partir daí pela Estrada ER 326-1.
O percurso total do passadiço têm a extensão de 8 650 metros na sua maioria em madeira, e com pequenas ligações em caminho de terra. Tem uma parte fracamente mais difícil. A do Areinho até ao Vau por ser mais acidentada e menos protegida por vegetação. Pasado esse troço mais difícil, é sempre a descer, ao longo do rio, pela margem muito arborizada, o que lhe confere frescura e agradável sensação de passeio na natureza.
Recomendo começar pelo Areino. É uma pequena praia fluvial. Arborizada. O primeiro kilómetro é plano em terra batida até ao sopé da encosta que será subida em escadaria. Não se entusiasmem. Subam lentamente, aumentando o ritmo cardíaco lentamente. Aproveitem a paisagem, tirem fotografias, conversem. A subida será tanto mais agradável quanto mais lenta. No cimo sentirão uma sensação de vitória, satisfação pelo que já percorreram e domínio da paisagem. Aí verão a construção da ponte pedonal na zona da Cascata das Aguieiras. Tal como na subida, agora é outra escadaria a descer a encosta até uma cota próximo do leito de cheia desse maravilhoso rio Paiva. A partir daí, o percurso vai sempre a descer dando a sensação de plano. Acompanha o curso do rio. Sensivelmente a meio há outra praia fluvial. A do Vau. Com apoios para refeição ligeira, sanitários e muita frescura para os dias de calor. Recompostos à medida que se aproxima o fim do passadiço, na Espiunca, fica a vontade de fazer mais. Divirtam-se.
António Borges Regedor
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