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Com o devido destaque publico a opinião de:
Judite A. Gonçalves de Freitas
Professora Associada com Agregação em História e Estudos Políticos (FLUP)
Docente da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA
Email: jfreitas@ufp.edu.pt
"À questão formulada poderia responder de duas formas:
1ª Existe uma nova realidade condicionada pelo actual e hodierno contexto social, cultural e tecnológico. Pois se durante muitos séculos a escrita e a leitura foram dominadas por uma minoria de indivíduos, os alfabetizados, hoje a alfabetização não dispensa o domínio das novas tecnologia de informação e comunicação.
2ª Em consequência desta expansão das novas formas de comunicar e das novas linguagens audio-visuais, ocorrida nas últimas décadas, todas as instituições educativas de nível médio ou superior, devem assumir o repto de bem formar os jovens e adultos para a integração na vida activa e uma maior participação na sociedade civil.
Assim, penso que a designada "Sociedade de Informação" exige novos modelos de ensino-aprendizagem num quadro tecnológico, cultural e social bem diferenciado do de há apenas duas décadas atrás. Neste quadro, as exigência impostas às bibliotecas escolares são muito maiores e bem diferenciadas: o acesso a bases de dados, a navegação hipertextual, a interactividade, as apresentações multimédia são também meios de formação essenciais aos jovens nos nossos dias. A escrita e a leitura também passam por ai... Ao invés da biblioteca escolar tradicional ser um espaço de reserva dos manuais escolares e meia dúzia de obras de referência raramente consultadas, ela deve promover a aquisição das novas competências de leitura complementares das formas tradicionais. Por tudo isto, considero muito bem-vinda a figura do professor-bibliotecário, desde que reuna as competências tradicionais de bem ensinar a ler e a escrever, mas igualmente esteja apto a bem ensinar a manipular os recentes meios de informação e conhecimento. Para tal exige-se formação vocacionada dos agentes educativos por forma a promover uma alfabetização adequada à sociedade contemporânea. Urge a mudança de paradigma do professor e, consequentemente, do professor-bibliotecário."
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