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A editora Relógio D´Água, editou recentemente 2020, “Sobre a Leitura” de Marcel Proust. O autor fala das suas leituras e refere muitos outros autores.
Na sua memória está presente o tempo dos seus pais pronunciarem “Vamos lá, fecha o livro, são horas de almoçar”, p. 9. Hoje a diferença estaria na palavra telemóvel e no livro que não se levava para a mesa. Proust ao serão “quando já não havia muito para ler antes de chegar ao fim. Então, correndo o risco de ser punido…assim que os meus pais se deitavam, tornava a acender a minha vela;” p. 18. Recorre a uma citação de Descartes no “Discurso do Método”: “a leitura de todos os bons livros é como que uma conversação com as pessoas mais bem-criadas dos séculos passados que foram seus autores”. P. 22. E nesta partilha de leituras e de autores, refere que “Schopenhauer não adianta nunca uma opinião sem a apoiar logo a seguir em várias citações” … “Lembro-me de uma página de “O Mundo como Vontade e como Representação” em que há talvez vinte citações seguidas”. P.34. Para logo a seguir dizer que “a leitura é uma amizade”. P. 36. Proust reconhece na leitura a construção do indivíduo, principalmente dos clássicos.
Proust, Marcel – Sobre a Leitura. Lisboa: Relógio D´Água, 2020
António Borges Regedor
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