. Relógio D`água-editores L...
. Blogs de livros e de auto...
. LIVROS E CINEMA DE ANIMAÇ...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Há revistas e jornais que mantêm o hábito de publicar a lista dos livros mais vendidos.
Deixei de valorizar, considerar e verificar os top de livros desde que em Salamanca estudei Industria Editorial. Uma das temáticas de estudo era a produção de Bestsellers. E a indústria editorial não deve ser confundida com edição literária. Pouco tem de literária. É essencialmente uma indústria que produz uma mercadoria denominada livro. Uma mercadoria que se pretende de consumo rápido para poder lar lugar a nova venda no mais curto espaço de tempo. E nesta indústria começa por se prestar muita atenção ao autor, e essencialmente ao seu impacto público. A influência que o autor tem no público vende muito mais do que aquilo que ele possa escrever. Ou ele, ou um ghostwriter. Sim, porque muito do que é publicado e assinado por escritor famoso é escrito pelos escritores fantasmas. Os assalariados que ficam na sombra e alimentam a indústria e os consagrados. Importante é também a escolha dos temas. Se possível os que estão na moda ou que de momento atraem a atenção da maioria do público alvo. A produção também é importante. O formato, cor, desenho da capa, os apelos subliminares do produto que se apresenta em banca. Mas o mais importante de tudo será a promoção. Os artigos de crítica, entrevistas, publicidade, eventos e principalmente a polémica que deverá ser criada. Por toda a gente a falar do produto, bem ou mal é apelo para a venda. E é isso, um bestseller é só um livro que tem muita venda. Uma obra literária é outra coisa, e bem melhor.
António Borges Regedor
Imaginar a biblioteca-barco a percorrer a zona fronteiriça de Melgaço a Caminha e do lado Galego de Goyan a Creciente. Ou a subir o Douro navegável e visitar um sem número de localidade da beira rio afastadas das sedes de Concelho com bibliotecas. Navegar o Mondego e o Tejo. Fazer a ligação interior do grande lago peninsular que é o Alqueva. Ou voltando a cursar o rio que várias civilizações transportou do Al-Gharb a Alcoutim e Mértola, partilhando também com Sanlucar ou Ayamonte.
António Borges Regedor
Habituei-me a ver Francisco Vale como um criterioso editor. Conheci-o muito antes de ele vir a ser editor. E lia muito. E escrevia muito e muito rápido. Talvez não tão rápido como o pensamento, mas por lá perto. Quando já editor, no circulo de amigos dizia-se que Francisco Vale só editava o que lia, e que considerava bom. Assim se constróii a confiança no que é editado. O catálogo da sua editora é disso testemunha. 200 páginas com a abrir com a citação «Penso que o livro é uma das possibilidades de felicidade concedida aos homens.» J. L. Borges, O Livro.
Na Ficção Portuguesa tem obras de Hélia Correia, Gonçalo M. Tavares, Agustina Bessa-Luís, na ficção estrangeira, autores como Vladimir Nabokov, Virginia Woolf, F. Scott Fitzgerald, Stefan Zweig, Boris Vian. A Poesia tem por exemplo Fiama Hasse Pais Brandão. Nos clássicos há Mário de Sá-Carneiro, Jorge de Sena, Fernando Pessoa, Raul Brandão, Vitorino Nemésio, José Cardoso Pires. Nos estrangeiros encontramos Oscar Wilde, Franz Kafka, Rainer Maria Rilke, Lev Tolstói, Fiódor Dostoievski, Goethe, Hannah Arendt, Umberto Eco. Na Filosofia há Peter Sloterdijk, Slavoj Žižek, Nietzsche, José Gil, Sigmund Freud. Na Ciência tem Konrad Lorenz, Charles Darwin, Oliver Sacks, Rómulo de Carvalho. Tem também bibliografia de Medicina, Arquitectura, Desporto, Economia. E não lhe falta o digital.
António Regedor
E a provar que com os livros, ficamos a saber mais, até dos segredos de foruns onde se fala da morte dos livros e da morte da liberdade.
Noticia o jornal expresso: “Umberto Eco, falecido em fevereiro do ano passado, fez esta afirmação numa conversa com o argumentista e encenador francês Jean-Claude Carrière, moderada pelo jornalista e escritor Jean-Philippe de Tonnac, editada este mês pela Gradiva, sob o título "Umberto Eco-Jean-Claude Carrière. Não contem com o fim dos livros", numa tradução de Joana Chaves.”
E a propósito do fim dos livros ficamos também a saber que nesse mesmo forum de Davos se falou da água e da sua privatização. Bem sabemos que é assunto preferido de grandes multinacionais. Oum dos presidentes da Néstlé teve mesmo o descaramento de dizer grosso modo que a água devia de ser para quem a pudesse pagar. Quando ouvimos estas coisas ficamos com a certeza que os Daesh económicos existem e os Daesh religiosos são seus instrumentos.
When A Book Knocks At Your Door...
é um blog biling mas predominantemente em Inglês
http://whenabookknocksatyourdoor.blogs.sapo.pt/
Gene de traça
que fala de livros, e relaciona estes com o cinema e televisão.
E de Ken Follett o autor de “Os Pilares da Terra”
http://genedetraca.blogs.sapo.pt/
Bagdad foi o maior centro de investigação científica no sec. IX
Até ao sec. XII O Islão foi líder na investigação científica.
Em 2002 O Relatório da ONU indicava que em todo o Mundo Árabe foram traduzidos cerca de 330 livros num ano. Um quinto dos traduzidos na Grécia.
Enquanto a Europa esteve submetida ao pensamento unitário do Cristianismo e os apologetas cristãos diziam que “a Filosofia era a mãe de todas as heresias”, segundo Tertuliano, davam espaço para o mundo oriental, Persa e Árabe, acolher, ler, traduzir a cultura e conhecimento helénico e a partir daí e de outras fontes desenvolver a filosofia, a ciência, a medicina. Foram os Árabes já Islamizados que fizeram chegar à Europa os algarismos e com eles o zero. Deram a conhecer e venderam em exclusivo durante muito tempo o papel que trouxeram do oriente( Bagdad chegou a ser o maior mercado mundial de papel)
O declínio só pode ser explicado com os mecanismos ditatoriais do pensamento único imposto pela religião.
A ciência explica a religião. A religião não explica a ciência.
A laicidade dá oportunidade ao conhecimento. A religião impõe a ignorância.
O conhecimento está na pluralidade dos livros. A ignorância no livro único.
Desta vez o post, pretende referir a ligação dos livros com o cinema de animação.
Dar a conhecer a Casa da Animação e o trabalho que aí se faz.
Mais informação em: www.casa-da-animacao.pt
Quem o garante são os assaltantes da biblioteca de Humpata, em Angola, onde roubaram 50 dos 500 cexistentes nesta biblioteca e que servia uma população estudantil de cerca de 10 540 alunos.
Fonte: http://biblioinfor.blogspot.com/ a partir da AngolaPress
Muitos de nós ainda têm a imagem das carrinhas bibliotecas itinerantes que percorriam o país a emprestar livros.
Foi para muitos o primeiro e único contacto, mais ou menos livre, com os livros.
Hoje as itinerantes têm missões diferentes. A de complementar as redes concelhias de bibliotecas de leitura pública. A de articular as bibliotecas de leitura pública com as redes concelhias de bibliotecas escolares. A de apoiar a biblioteca de leitura pública a realizar eventos fora do edifício central, em locais ou zonas habitacionais onde ainda não existam infraestruturas de leitura pública. A de articular a biblioteca com as colectividades e associações locais. A de levar o livro a casa dos que não se podem deslocar à biblioteca ou aos seus pólos por razões de mobilidade.
A carrinha da imagem, foi a última que a Fundação Calouste Gulbenkian entregou a uma Biblioteca de Leitura Pública antes do seu Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura (SBAL) ter encerrado.
Em Espinho, durante algum tempo, este serviço foi assegurado pela Josefina e pela Carla, na imagem mostrando satisfação.
António Regedor
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...