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No início do século XX os Republicanos Portugueses alinhavam pela ideia dominante europeia do colonialismo. Na realidade, o colonialismo do século XIX e XX era a consequência lógica do processo de industrialização europeia e da necessidade de matérias primas que se obtinham essencialmente fora do continente europeu e nomeadamente na África ainda virgem das madeiras e carvão, dos minérios e culturas agrícolas.
Mas ao contrário de outros países europeus já na fileira industrial, Portugal tinha perdido muitos anos na guerra civil entre os monárquicos. Os liberais, que queriam o progresso da indústria, da ciência e a ascensão da burguesia urbana contra os conservadores, ligados ao rentismo da terra, à exploração dos “caseiros” e ao domínio da religião.
Dentro dos liberais ganhou a grande burguesia, ligada ao comércio internacional, aos monopólios à finança e cambismo e dependente dos ingleses. E a “Regeneração” e o “Fontismo” acentuaram a dependência à finança inglesa.
No início do século XX o Portugal permanecia, numa agricultura de subsistência, numa ruralidade demográfica, numa ignorância escolar, numa dominação religiosa. E na já referida dependência financeira do exterior e especialmente da Inglaterra.
A permanência na ruralidade e o atraso na industrialização não deixaram de colocar Portugal na repartição das colónias africanas feita na conferência de Berlim. E a dependência financeira à Inglaterra juntamente com a antiga aliança entre os dois países não deixaria de influenciar os acontecimentos da segunda década do século XX.
Não admira que na primeira guerra a opção portuguesa fosse apoiar os ingleses. Logo em 1914, no mês de Setembro foram enviadas tropas para Angola e Moçambique para defender as fronteiras contra os alemães. No ano seguinte, 1915, o Partido Democrático ganha a maioria absoluta para a Câmara dos Deputados e para o Senado. E a 6 de Agosto Bernardino Machado é eleito Presidente da República.
1916 é o ano em que os acontecimentos se precipitam para a guerra. Instigados pelos ingleses, Portugal, a 23 de Fevereiro, aprisiona os barcos Alemães atracados em portos nacionais, aprovando o Decreto 2229 de 24 Fevereiro com as assinaturas de Bernardino Machado, Afonso Costa e Norton de Matos.
Portugal quebra declaradamente a neutralidade. Manda regressar de Berlim o embaixador Sidónio Pais. Permitiu o trânsito de tropas inglesas por Moçambique, autorizou a utilização da Madeira como base inglesa e vendeu-lhe material de guerra.
Obviamente deu todos os argumentos para a Alemanha declarar guerra, o que aconteceu a 9 de Março de 1916.
A partir daí a consequência foi a participação com tropas.
A Julho, em Tancos foram formados trinta mil militares comandados por Norton de Matos. A França é autorizada a utilizar vinte e cinco baterias de artilharia portuguesas. E a 30 de Janeiro de 1917 embarcaram em três navios ingleses o Corpo Expedicionário Português comandado por Gomes da Costa, mas que ficou às ordens do comando inglês.
Portugal a quem a Alemanha declarou guerra directamente, não teve sequer capacidade de projecção de tropas e limitou-se a mandar canhões e homens para ser comandados por ingleses.
O desfecho é conhecido a par de internamente haver muita fome e muito descontentamento como o que ficou conhecido pela “revolta da batata”, e ser necessário a 12 de Julho colocar Lisboa em Estado de Sítio em resposta ao movimento grevista.
Pelo meio ainda aconteceu o milagre de Fátima.
António Borges Regedor
Portugal nunca se tornou famoso pelo elevado índice de cultura, de alfabetização ou leitura. Tirando o momento histórico excepcional de actividade científica ligada à construção naval, navegação, astronomia, cartografia no período dos descobrimentos, o resto da história é cinzenta. Está no entanto pontilhada de casos singulares de excepcionalidade. Alguns deles como será o caso de D. Dinis o primeiro monarca a possuir uma biblioteca privada. Pedro Julião Rebolo que foi o Papa João XXI, mais dado à ciência que ao Papado. Luíz Vaz de Camões tanto dado às armas e aos amores como à cultura humanista. O iluminista Marquês de Pombal, que passa a considerar a Universidade de Coimbra uma instituição ‘pública’ numa linha de secularização do ensino. Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas (1724-1814) que criou a Real Biblioteca Pública de onde deriva todo o edifício do sistema bibliotecário português. Egas Moniz, médico, Prémio Nobel. Saramago também Nobel entre outros. Vários pontos de luz numa realidade de base inculta, iletrada, dominada pelo ambiente religioso retrógrado, conservador da contra-reforma e cujo argumento para uma guerra civil foi a disputa entre liberalismo a absolutismo.
Em alguns momentos há luzes que se acendem na escuridão.
António Borges Regedor
Locomotiva a máquina a vapor que é produto da revolução industrial, mas ao mesmo tempo produtora dessa mesma revolução que a produziu. Assim como uma pescadinha de rabo na boca, tal como a composição formada pelas diversas componentes dos comboios da época. Locomotiva, vagão do carvão, vagão cisterna da água, carruagem do correio, carruagens de passageiros estratificadas em três classes de conforto ou falta dele e de preço a que cada um podia aceder, assim como na vida real, na sociedade da época. Os ricos, burgueses industriais ou comerciante, que os nobres em breve iriam falir e só ficar com os títulos, a arrogância e a frustração. Os servidores públicos, profissionais liberais, intelectuais de alguma posse ou rendimento. E finalmente a arraia miúda, os pés descalços, a tropa fandanga, serviçais, criados e jornaleiros. Cada um na carruagem da vida e a que o caminho de ferro lhe fazia corresponder. No final, as carruagens de mercadorias. Matérias primas ou produtos acabados. Coisas das minas, da agricultura ou das oficinas e logo de seguida das fábricas cada vez maiores. Animais vivos, mais mortos que vivos pela viagem a caminho do matadouro.
Eis a locomotiva da vida, da revolução industrial, a que passou a levar as notícias mais depressa. Mas também as ideias mais longe, e as revoluções, A locomotiva que tirou gente do campo e os levou à cidade. A locomotiva que puxava todo este comboio mágico que engolia camponeses num lado e vomitava proletários noutro lugar desconhecido, tormentoso e sem retorno. O fim da linha, mas início de nova era.
A locomotiva que produziu a burguesia, que atirou para o caixote da história a aristocracia. Que qualificou o conhecimento da ciência e da técnica e desqualificou o clero. Que ganhou novas ideias sociais e políticas e inventou o liberalismo para organizar a sua vida, a sua economia, a sua política, a sua sociedade. Não conheço bem os outros países, mas no caso concreto de Portugal, foi a ideologia mais radicalmente anti-clerical que da história do País. Expulsou as ordens religiosas, expropriou-lhes todos os bens, edifícios, mosteiros, conventos, igrejas, bibliotecas. Retirou-lhes o poder dos registos demográficos, ficou-lhes com as freguesias.
A locomotiva encurtou distâncias, levou as gentes mais longe, rasgou caminhos, abriu horizontes. Mudou o tempo, alterou paisagem, queimou etapas. Mudou o pensamento, a ciência, a filosofia, a pintura, a literatura. Fez revoluções, escreveu HistóriaO Iluminismo, expressão científica da visão do mundo, corrigiu o modelo obscurantista. O Liberalismo, expressão da burguesia ascendente, alterou o modelo terra-tenente da aristocracia rentista. O Republicanismo, expressão da liberdade, igualdade e fraternidade mudou o estatuto de súbdito para o de cidadão. No pós segunda guerra as democracias, expressão do bem estar social, do estado previdência e intervenção do estado nos sectores estratégicos corrigiram o liberalismo. No final do século vinte o neoliberalismo destruiu a social democracia herdeira do período de paz. É agora perante uma pandemia que percebermos que é fundamental o sector estratégico da economia estar na mão do Estado (que somos nós todos), que é fundamental a saúde, o ensino, a defesa, segurança e comunicações e transportes serem do estado. Ou seja, serem de nós todos.
Porque claramente vemos a mentira dos liberais que queriam menos estado. Banqueiros, Industriais, Concessionárias de serviços públicos como auto-estradas por exemplo, com lucros privados por deterem serviços públicos, reclamam hoje pelo estado. Para esses vampiros liberais o estado é hoje o que fizeram dele: mínimo, pobre, sem poder de os ajudar. É caso para dizer a frase de que os liberais tanto gostam: É o mercado seus estúpidos.
António Borges Regedor
A Ponte da Misarela é conhecida pela ponte do diabo. E bem assim lhe podem chamar. E por várias razões. Por razões naturais. Localiza-se num profundo vale estreito, entre duas montanhas, e por onde se chega por carreiros serpenteados nas encostas de um e outro lado. É aqui bem perto que o rio Rabagão se une ao Cávado. E é aqui onde dois maciços rochosos, estreitam o rio que cai de uma fenda e o lança em caldeiras onde as pedras rolam até se polirem e formarem bolas graníticas, brinquedos de gigantes mitológicos ou do diabo, quem sabe. Dois rochedos que se elevam de um e outro lado do rio, são os contrafortes onde a ponte granítica encaixa e se comprime de robustez. Essa ponte medieval que foi reabilitada já no século XIX. Na sua vida foi palco de várias contendas, geralmente as motivadas pela independência e pela liberdade. Em Maio de 1809, durante as invasões francesas, neste lugar da freguesia de Ferral, juntaram-se oitocentos barrosões que ousaram travar caminho aos exércitos de Napoleão. Gente da terra, sem treino militar, mas calejada na rudeza da serra, conhecedora de todos os caminhos, atalhos e veredas onde emboscar, surpreender, golpear. No local, a placa indicativa do feito, afirma que sangrou o exército de Napoleão. E assim terá sido. Com as tropas em carreiros de pé posto, de largura nunca superior a suportar dois homens armados e equipados. Carregados da bestialidade da guerra. Na ponte onde há só lugar a passar uma carroça de cada vez. Fácil terá sido aos paisanos, tisnados do sol e esgueirando-se pelo arvoredo, fazer sangrar a tropa do imperador. Os lugares são muitos de onde com mosquete, ou só à pedrada se podia atingir a tropa fardada. As invasões fracassaram, o país manteve a independência. Mais tarde na luta fracticida entre liberais e absolutistas, a ponte voltou a receber os actores de mais um drama nacional. Desde 1870 que a nação estava dividida. Desta feita foram os liberais que vacilaram diante dos absolutistas comandados pelo General Silveira a caminho de espanha onde se refugiou. Quis o fado nacional que neste mesmo lugar a contenda entre os Constitucionais, Liberais do General Antas, derrotassem os cartistas absolutistas do Marechal Saldanha, do Duque da Terceira e do Barão de Leiria.
Do ponto de vista antropológico o local está ligado ao culto da maternidade. A mulher com dificuldade em ter filhos . As mulheres com dificuldades de maternidade, deveriam acompanhadas por mais dois homens aguardar o primeiro passante na ponte que lhes baptizaria a criança ainda na barriga. Os nascidos rapazes chamar-se-iam Gervásios e as raparigas, Senhorinhas.
António Regedor
A mais antiga Biblioteca Pública, na opinião de Nunes (1996), nasceu no Porto. A Biblioteca Pública Municipal do Porto foi criada a 9 de Julho de 1833, na sequência do movimento liberal pós-Revolução de 1820.
Era o tempo de entender a biblioteca como reforço da alfabetização, da afirmação da necessidade de incrementar o hábito da leitura, de dar continuidade à competência da leitura adquirida com a alfabetização, e de “aperfeiçoamento moral e intelectual” (Grattan, 1964, p.36).
O exemplo da revolução francesa e a criação das bibliotecas públicas a partir dos acervos dos conventos e mosteiros, e a semelhança com a revolução liberal na confiscação das livrarias conventuais leva à adopção do modelo conservacionista e patrimonial das bibliotecas. Assim, as bibliotecas públicas criadas no contexto da revolução liberal, em Portugal, afastam-se do
conceito das ‘free libraries’ em que tentam inspirar-se assumindo o nome.
Apesar de o ambiente político liberal ir, por razões ideológicas, criando bibliotecas públicas, a legislação regulando um sistema nacional bibliotecário só surge com a legislação produzida a 2 de Agosto de 1870.
A percepção de que as bibliotecas públicas então criadas têm carácter erudito e conservador, leva à proposta de criar bibliotecas populares em todos os concelhos, com objectivo político expresso de promover a aproximação ao conhecimento das classes populares, por meio da leitura moral e instrutiva (Decreto Régio de 2 de Agosto de 1870).
O Decreto Régio de 2 de Agosto de 1870 apontava para a criação de uma biblioteca popular por concelho, instalada na escola primária e superintendida pelos professores primários. Este diploma legislativo determinava também que os custos de funcionamento das bibliotecas populares deveriam ser suportados pelas câmaras municipais.
É uma política determinada centralmente para ser aplicada localmente, o que resultará em fracasso, como sabemos.
Paralelamente às bibliotecas públicas de característica erudita e conservadora, e às bibliotecas populares para a instrução e moral, em resultado da ilustração, do gosto burguês pela leitura, essencialmente de romance, da indústria da edição periódica e monográfica, surgem os gabinetes de leitura comerciais ou associativos populares.
Os gabinetes de leitura surgiram antes mesmo das bibliotecas populares. A leitura, pelo menos para a burguesia ilustrada, durante boa parte do século XIX era feita nos gabinetes de leitura, moda importada de França, onde tinha surgido em meados do século anterior. Os gabinetes de leitura foram inicialmente
constituídos por influência dos ideais de origem francófona, como espaços de socialização onde as relações e mundividências sociais, políticas e culturais da burguesia letrada se faziam sentir. A par, entre os homens instruídos, difundiu-se a ideia liberal de que havia que incutir e promover uma “cultura civilizadora”, que facultasse o acesso à leitura e à comunicação escrita.
A par dos gabinetes de leitura, com objectivos comerciais, formaram-se várias associações de promoção da cultura e da leitura junto da classe operária. Uma vez que os gabinetes de leitura, no sentido estrito do termo, estavam praticamente reservados à burguesia, as associações operárias concebem as suas próprias colectividades e os seus próprios mecanismos de promoção da leitura, entre os associados. Os leitores que frequentam as associações operárias emergem de diferentes camadas sociais, fruto da preocupação em alargar o processo de alfabetização a estratos populares da sociedade, nomeadamente a artesãos e trabalhadores, por via das próprias necessidades do processo de «industrialização» do país em curso.
Nestes círculos, pratica-se a leitura em voz alta–‘leitura em público’–, muitas vezes feita pelos próprios escritores. Com o tempo, esta leitura veio a cair em desuso, vindo o termo mais tarde a ter outro valor semântico. No dealbar do século XX, o termo ‘leitura pública’ veio a designar o tipo de biblioteca aberta ao público em geral, e não o modo de ler como na concepção tradicional.
António Regedor
No Parque Nacional da Peneda-Gerês, já do lado do Concelho de Montalegre, há uma ponte que se impõem pela altura a que se encontra em relação ao rio. A visão que se tem dela é a de algo que aparenta estar a ser comprimida pelas margens do rio e aimultâneamente suportando a massa rochosa das duas encostas. Chama-se Ponte da Misarela. Está construída sobre o Rio Rabagão à distância de um kilómetro da sua foz que é o Cávado.
É uma ponte de estilo românico, portanto construída na Idade Média. Sua reconstrução deu-se no século XIX. Sendo certo que em 1809 foi atravessada pelas tropas de Napoleão comamdadas por Soult. Numa placa colocad no local, há registo de enfrentamento com elementos da população.
Volta a ser palco de contenda em 1837 durante a guerra civil que opôs liberais a absolutistas.
A ponte é mais conhecida por motivo da lenda que a ela se liga e que respeita ao culto da maternidade. As mulheres com dificuldades de maternidade, deveriam acompanhadas por mais dois homens aguardar o primeiro passante na ponte que lhes baptizaria a criança ainda na barriga. Os nascidos rapazes chamar-se-iam Gervásios e as raparigas, Senhorinhas.
A ponte está classificada como Imóvel de Interesse Público desde de 30 de novembro de 1993.
António Regedor
“Falta-te, é verdade, ó nobre e histórica rua de Sant’Ana, falta-te já aquele teu respeitável e devoto arco, precioso monumento da religião de nossos antepassados, e que, certo é, mais te vedava a pouca luz do céu “material” que tuas augustas dimensões deixam penetrar, mas era ele em sim mesmo, foco da espiritual luz de devoção que ardia no bendito nicho consagrado à gloriosa santa do teu nome.” Garrett, Almeida - O Arco de Sant´Ana,
Desde o esboço e a publicação do 2º volume distam 19 anos.
Começa a ser escrito à época do cerco do Porto, após o desembarque liberal de 1832. Apresenta-se como sendo a cópia de um manuscrito achado no convento dos grilos por um soldado do Corpo Académico, pseudo autor. Esta fórmula era usada pelos autores românticos para imprimir veracidade à ficção.
Na realidade Almeida Garrett foi alistado no Batalhão Académico aquartelado no Convento dos Grilos. Aí concebeu o romance para passar o tempo. O romance foi interrompido, e só em 1844 concluiu o 1º volume.
António Regedor
Vilfredo Pareto foi um economista liberal e sociólogo italiano do século XIX.
Era anti-socialista, defensor do mercado e do ponto de vista siciológico era defensor da dominação das elites.
Assim sendo, foi um dos teóricos do fascismo.
No âmbito da ideologia liberal considerava que a democracia era uma ilusão.
Do ponto de vista sociológico considerava que uma classe dominante sempre subsistirá enriquecendo-se cada vez mais.
A sua perspectiva económica é a da redução drástica do Estado
Ora foi isto que aconteceu no tempo de Mussolini: Destruição da liberdade política; Substituição da gestão estatal pela gestão privada; Diminuição dos impostos sobre a propriedade; Alberto De Stefani ministro das finanças de Mussolini reduziu impostos, aboliu isenções fiscais que beneficiavam contribuintes de de renda mais baixa, facilitou as transações com ações, desregulou os alugueis, privatizou os seguros de vida e transferiu a gestão do sistema de rádio para o setor privado
O século XXI foi nitidamente marcado pelo reanimar destas ideias, agora em movimento denominado neoliberal. O menos estado, a venda dos bens públicos a privados, o aumento das desigualdades por perda dos mecanismos de redistribuição da riqueza e a consequente concentração dessa riqueza, por destruição da classe média e alargamento da base de empobrecimento.
E tudo isto, já resultou em grandes tragédias como nos documenta a história.
A Universidade de Chicago é considerada o berço da ideologia neoliberal, pelo predomínio do pensamento de Milton Friedman, representante da escola monetarista, da absoluta liberalização do mercado e do não intervencionismo regulador estatal, a par das privatizações e da recusa dos gastos sociais.
Sabemos que o mercado por si é devorador. Impiedoso na obtenção de lucros que sem regulação e intervenção orientadora do estado, leva à concentração da riqueza num cada vez mais pequeno número. O actul 1% contra os 99%. É a intervenção do estado que pode traçar políticas e que através dos gastos sociais promove a redistribuição da riqueza produzida. A escolha é clara.
António Regedor
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