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Sexta-feira, 8 de Julho de 2022

Os milhões de portugueses que a Gulbenkian pôs a ler

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Cada carrinha biblioteca itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian acomodava cerca de três mil livros.  No início dos anos  sessenta o analfabetismo em Portugal era de 40,3%. E porque os portugueses não liam livros, a Gulbenkian levou-lhos. Onde quer que estivessem os portugueses. Os livros iam em bibliotecas itinerantes. Doze  percorriam o Norte, treze o centro do país. Para o sul iam apenas seis. Nos Açores era nove e na Madeira três.  O máximo de bibliotecas itinerantes chegou às sessenta e duas entre os anos de 1972 até 1980.  As bibliotecas fixas começaram por ser trinta e quatro o ano de  1961 e chegaram a cento e setenta e oito em 1994.   Em 1993 a rede de leitura pública da FCG chegava a 3 206 localidades. Na década de oitenta foram comprados para as bibliotecas itinerantes e fixas da Fundação  quase dois milhões  e quatrocentos mil livros. Nessa década as bibliotecas eram usadas por  1.755.943 leitores anualmente.  E nesses dez anos foram emprestados 52 milhões e meios de livros. Ou seja, mais de 5 Milhões de livros emprestados todos os anos. E tudo isto por uma única entidade privada em Portugal.

 

Regedor, António Borges - Bibliotecas, informação, cidadania: políticas bibliotecárias em Portugal séculos XIX-XX. Tese de Doutoramento. Porto,2014.

 

publicado por antonio.regedor às 12:42
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Quinta-feira, 16 de Abril de 2020

Luís Sepúlveda

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Morreu o autor de “O velho que lia romances de amor”. Enquanto o livro era lido em Oviedo aquando da atribuição do “Prémio Tigre Juan” na Amazónia era assassinado Chico Mendes, a quem Luís Sepúlveda dedicou o livro.

Começou a ser reconhecido pela escrita em 1970 quando venceu o “Prémio Casa das Américas” pelo seu primeiro livro “Crónicas de Pedro Nadie” escrito no ano anterior.

Luís Sepúlveda era Chileno, socialmente empenhado na causa pública e na identidade do seu país. Estava no Palácio da La Moneda no grupo mais próximo do Presidente Salvador Allende aquando do golpe de estado americano montado pela CIA e realizado por Pinochet. Desde aí sempre viveu exilado.

Além dos dois livros premiados que já referi, lembro também “Patagónia Express” em 1995. “Encontro de Amor num País em Guerra de 1977. “Diário de um Killer Sentimental em 1998. “As Rosas se Atacama” em 2000. O fabuloso texto “ História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”, escrito em 2008. “A Lâmpada de Aladino” em 2008. “Crónicas do Sul” em 2011. “História de um gato e de um rato que se tornaram amigos” escrito em 2012. “História do caracol que descobriu a importância da lentidão” de 2013. E a “História de um cão chamado Leal” em 2015. “O fim da história” é de 2016 e o fim da sua vida e de 2020 e termina depois de regressar de Itália, ao passar pelas “Correntes de Escrita realizadas em por Vila do Conde, ter adoecido pela pandemia do Covid-19, acabando por falecer em Oviedo.

Pode ter acabado a escrita, não acabou a leitura deste fabuloso autor. 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 14:49
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Segunda-feira, 13 de Abril de 2020

A mulher de cabelo ruivo

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Orhan Pamuk foi Prémio Nobel da Literatura em 2006. O livro que acabei de ler, “A mulher de cabelo ruivo” o protagonista é dominado de principio ao fim pelos dramas do parricídio e do filicídio. Cruza a lenda do Rei Édipo com a de Shahnameh, o poema épico nacional Iraniano em que Rostam chora pelo filho Sohrab que acabou de matar . Cruza a mentalidade da sociedade conservadora com a laica e faz referências ao golpe militar. O cruzamento da mentalidade oriental e ocidental de Sófocles e de Freud. O cruzamento da cultura Otomana com a cultura Persa. Dá conta do enorme intrincado do mosaico cultural deste enorme território onde se cruzam Otomanos, Curdos, Persas, porque os Arménios sofreram genocídio. Quando visitei Istambul confrontei-me com a preservação de uma praça antigo hipódromo que conserva um obelisco romano. Uma das maiores mesquitas da Turquia, a mesquita azul em frente à igreja cristã de Santa Sofia. Bairros de ruas estreitas e bazar tipicamente oriental com a praça Taksim. O Hotel onde bebemos vinho com uma turca ocidentalizada mas que detestava os Curdos, em contraste com um guia turístico a debitar discurso religioso aos ocidentais. Um restaurante que se recusou a servir qualquer tipo de bebida alcoolica e a noite de ramadão com os seus excessos de comida, divertimento, folia. O livro dá conta de um tempo de crescimento da cidade de Istambul da cidade a devorar os antigos bairros periféricos com identidade onde agora os centros comerciais os tornam indistintos. Este aspecto torna-se mais interessante para quem já visitou a cidade. Estive em locais referidos no texto e isso é sempre agradável ao leitor e motivo extra de adesão ao livro.

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 22:58
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Quarta-feira, 21 de Abril de 2010

Está na moda e eu já aderi

 

 

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publicado por antonio.regedor às 11:32
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