. A insegurança de viver em...
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O Irão é o nome da muito antiga civilização Persa. O Império Persa tem cerca de 5 000 anos. Tem por isso uma enorme tradição e riqueza cultural e literária. Ao contrário dos países à volta que falam árabe, a Pérsia, ou Irão mantêm a sua língua. Mas não menos importante é os Persas terem igualmente como os hebreus um livro que exprime a sua cultura, tradição, história, mitos e costumes. O Shahnameh é uma colectânia de histórias dos reis pré-hislâmicos da Pérsia. É a sua teogonia e cosmogonia. A narração da história de um povo através da história dos seus mitos, dos seus deuses e dos seus reis.
A questão da manutenção da língua persa, o Farsi, é importante na identidade deste povo por comparação com os povos vizinhos. Na região da Síria falava-se Grego e passou a falar-se árabe com a islamização. O Norte de África falava latim enquanto parte do Império Romano e passou a falar árabe. A Pérsia manteve a sua língua.
A Pérsia tem nomes grandes como Ciro sete séculos antes de cristo. Formou o Império conquistando os Medos e os Elamitas. Conquistou a Babilónia sem luta. Foi considerada para os babilónios uma libertação. O Império ia da Grécia à India e na África até Onde hoje é a Líbia. Outra figura de destaque foi Dario em 500 a. c. Fundou a cidade de Persépolis que tinha como característica não ser murada. Dario era imperador de 23 reinos. Ou ainda Xerxes.
Compreende-se o orgulho que devem sentir os iranianos da sua cultura, língua, e história grandiosa e como isso deve fazer temer os vizinhos e os que gostariam de ter um povo facilmente dominável na região. A sua maior fraqueza é sem dúvida a islamização que ainda domina e contradiz a cultura Persa.
António Borges Regedor
Porque o assunto é demasiado sério, fica o registo para memória futura.
Qasem Soleimani
AEra o general comandante dos Guardas da Revolução, a principal força do regime do Irão. E também das milícias Quds.
Foi o influente orientador do movimento militar Hezbollah. Este movimento está fortemente implantado no sul do Líbano. Conteve e derrotou Israel num ataque/invasão do sul do Líbano. O Hezbollah tornou-se um exército disciplinado, bem treinado, muito eficiente na guerra. Foi decisivo no combate contra os mercenários do Daesh contratados por toda a europa e médio oriente. O Hezbollah foi decisivo no terreno da Síria, na contensão do expansionismo sionista, e no apoio da política Persa/Xiita no Iraque. A coordenação dos vários grupos de combatentes Xiitas, dos seus resultados positivos em campo de batalha e de boa imagem das políticas xiitas foi obra de Qasem Soleimani.
Isto tornou-o no homem, mais temido e mais odiado dos Sunitas/Wahhabitas que reinam a Arábia Saudita e cuja política externa consiste na difusão do fundamentalismo wahhabita, na desestabilização dos países da região e no fomento do terrorismo. Qasem era odiado pelos sionistas de Israel que não conseguiram derrotar o Hezollah no sul do Líbano nem a sua estratégia na Síria. O Hezollah sendo movimento islâmico foi importante na derrota do fundamentalismo do Daesh e é hoje um elemento de estabilidade no sul do Líbano. Qasem Soleimani é odiado e temido pelos Estados Unidos por lhes ter anulado o derrube de Assad e revertido a guerra na Síria.
Qasem Soleimani foi o general da vitória na Síria, o comandante dos guardas da revolução iraniana, o orientador do Hazollah e actualmente o organizador de resistência à agressão americana no Iraque. Guerra iniciada com a mentira das armas que o Iraque não possuía.
Qasem Soleimani foi decisivo na derrota do terrorismo islâmico do Daesh. O Daesh era apoiado pela Arábia Saudita, Israel, Estados Unidos e Turkia. Qasem Soleimani simbolizava a derrota de todos eles.
A assassinato terrorista deste General vencedor, apresenta-se como vingança e acção não ponderada por representar escalada de acção de retaliação e propiciadora de guerra a mais larga escala. Os Estados Unidos saem do Iraque sem vitória, sem glória, sem moral. Arriscam a sair derrotados, anulados e humilhados. Por cada passo em falso, o império enfraquece.
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