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Investigação é isto. Essencialmente método.
Todo o trabalho começa com um abstract. Que se traduz por Resumo, e não, como alguns erradamente colocam em, sumário. Sumário é a descrição das partes e capítulos que constituem o trabalho indicando os títulos dessas partes. E claro que vem logo no início do trabalho, para que se saiba em que paginas começa. Já os índices, que são documentos secundários, são colocados no final do texto. Ainda do ponto de vista formal, logo a seguir ao sumário deve figurar o glossário, colocando a sigla ou acrónimo e entre parêntesis a sua tradução por extenso.
Mas vamos ao importante na elaboração de um artigo de investigação.
O Abstact ou resumo começa por colocar o problema, indica a metodologia, apresenta as principais descobertas e a conclusão principal.
O corpo do trabalho, propriamente dito, tem uma introdução. Estabelece o território de investigação. Delimita a sua centralidade, faz generalizações dos diversos tópicos, e refere pontos já estudados em anteriores investigações. Estabelece o seu território de investigação, indicando lacunas, questionando o já dado como adquirido e continuando e estendendo a linha de investigação. Revê a literatura. Indica a metodologia do processo de recolha, tratamento e análise dos dados. Apresenta resultados.
A discussão dos resultados implica uma introdução que os apresente, discuta os reivindique. A avaliação dos resultados implica analisar, dar explicações, referir a literatura que os suporta e as implicações que promovem. A conclusão tem de referir igualmente as limitações à investigação efectuada, bem como perspectivas de desenvolvimento do estudo e recomendações.
Há lugar finalmente à conclusão.
A terminar é dada indicação das referências bibliográficas.
Do ponto de vista formal antes das referências é colocado o índice ou índices se os houver.
António Regedor
Em Julho do ano passado abordei este assunto aqui no meu blogue bibvirtual https://bibvirtual.blogs.sapo.pt/
O comité do Parlamento Europeu para os Assuntos Europeus aprovou alterações à legislação dos direitos do autor. A intenção é que a legislação venha a obrigar a que empresas como a Google ou a Microsoft sejam obrigadas a instalar filtros para prevenir que os utilizadores consigam usar material que está protegido pelos direitos de autor.
O pretexto de se querer regular os direitos de autor num espaço publico como é a internet, o que pretende é efectivamente que as grandes empresas coloquem filtros de conteúdos que vai permitir o controlo e a censura do que se publica.
A internet é hoje o espaço público, livre, onde está colocada muita informação geral, boa ou má, com mais ou menos ruído, mas também muita da informação científica, bibliográfica, histórica, e muita outra a que os cientistas, investigadores, académicos, estudantes, estudiosos recorrem livremente.
A incidência da directiva é obviamente a internet que actualmente é o meio que nos permite a maior informação possível. Permite aceder às mais diversas fontes de informação, estabelecer contactos pessoais e profissionais, aceder a música, imagens e outros grafismos. Trabalhar em linha e muita outra coisa.
O que a Comissão Europeia propões é permitir que as grandes empresas controlem o que fazemos na internet. Controlar o nosso acesso à diversidade de informação por razões mercantilistas é inaceitável.
Mesmo com o argumento do mau uso ou da sonegação dos direitos de autor, não é a internet a causa disso. Mau uso e abuso de direitos acontecem em todo o espaço público, não apenas na internet.
Esta preocupação foi agora objecto de comunicado da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD).
A BAD refere-se ao artigo 11º que taxa as hiperligações de jornais digitais. E o artigo 13º que se refere à partilha de conteúdos, e à consequente instalação de filtros pelas grandes empresas de servidores.
Quanto a mim, este assunto é muitíssimo grave. Desde logo é uma matéria muito sensível para a investigação, produção científica e académica. Parece apresentar incompatibilidade com a citação e referência bibliográfica. Há que possibilitar a citação e o acesso ao conteúdo referindo a fonte e indicando o link para posterior confronto ou pesquisa complementar. A partilha de conteúdos é também uma outra barreira à investigação e trabalho científico e académico.
Numa altura em que a linha de orientação da ciência é a de colocar em acesso aberto quer os resultados de investigação, quer os próprios dados, esta medidas de limitação do espaço aberto da internet são um profundo retrocesso que só pode ser explicado pela ganância de montar mais um negócio cavalgando a internet como espaço público gratuito e universal.
António Regedor
Claro que isto me enche de satisfação.
Quase duas centenas de leitores de artigos em que participei. E trinta e sete citações.
Afinal a minha produção científica continua a ser útil.
Academia
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37 papers mention António Regedor
2 were recently recommended
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Encontrando pedaços do meu trabalho académico
Neste livro com o artigo em co-autoria com Judite Gonçalves de Freitas “a formação em Ciência da Informação: qualificação profissional e empregabilidade”. O caso da Universidade Fernando Pessoa – Porto pag. 487
Concentrate on one's main job, but what is the latter in the case of information professionals ? Global perspectives on the adequacy education-jobs-social needs: EN Formación, investigación y mercado laboral en información y documentación en España y Portugal = Formação, investigação e mercado de trabalho em informação e documentação em Espanha e Portugal
Ediciones Universidad de Salamanca, May 22, 2014 - 37 pages
https://books.google.pt/books?id=AKCdAwAAQBAJ&dq=Ant%C3%B3nio+Borges+Regedor&source=gbs_navlinks_s
António Regedor
Decorre de 11 a 13 de Março na Universidade Fernando Pessoa os “Dias da Investigação” onde serão apresentados 60 projectos de investigação.
http://gadi.ufp.pt/dias-da-investigacao-na-ufp-11-13-marco/?lang=en
Sexta-feira,
Junho 01, 2012
DATA: 15 DE JUNHO DE 2012
Objetivos:
A realização do Workshop de
CI da UFP 2012 enquadra-se no âmbito das atividades desenvolvidas ao nível do
2º ciclo (Mestrado) em Ciências da Informação e da Documentação da Universidade
Fernando Pessoa. Constituem objetivos principais deste encontro a divulgação e
discussão de temáticas recentemente investigadas em áreas que se consideram de
grande importância como sejam a literacia, a visibilidade e o impacto da
biblioteca na comunidade, ou ainda o acesso à atividade de
professor-bibliotecário.
Visa-se igualmente a
divulgação junto dos técnicos da informação e do conhecimento de estudos
recentes nos domínios das bibliotecas escolares, públicas e universitárias.
Como objetivos complementares o presente encontro pretende discutir o trabalho
produzido por alguns dos mestrandos em CID e fomentar o diálogo entre docentes,
estudantes e profissionais que trabalham na área, debatendo problemas
levantados no decurso das investigações realizadas e concluídas com êxito,
comparando experiências de trabalho.
O Workshop de Ciência da
Informação 2012 reúne docentes e estudantes que frequentam ou frequentaram o 2º
ciclo de CID da UFP. O encontro destina-se também a todos os interessados e
estudiosos dos mais diversos temas e problemas da Ciência da Informação.
Programa
Abertura
15:00 -15:15
Diretora da Faculdade de
Ciências Humanas e Sociais da UFP – Prof.ª Doutora Inês Gomes
Coordenador do Departamento
de Ciências da Comunicação e Empresariais - Prof. Doutor Rui Estrada
Coordenadora de CID - Prof.ª
Doutora Judite Gonçalves de Freitas
1º tema - O
perfil das novas bibliotecas escolares, universitárias e públicas
15:20-15:40 - Ana Maria de
Sousa Rebelo - A Biblioteca Universitária: desafios e oportunidades para o
profissional da informação
15:40-16:00 - Raquel Maria
Gonçalves Vieira Cascaes - A profissionalização do professor-bibliotecário. As
Bibliotecas Escolares do concelho de Matosinhos. Estudo de caso
16:00-16:20 - Olga Mafalda da
Cruz Nunes - A Biblioteca Municipal João Brandão. Análise das representações
sociais dos utilizadores e impacto social. Estudo de caso.
16.20-17:00 - Discussão
17:00 -17:15 - Pausa para
café
2º tema -
Literacia da Informação e uso de novas tecnologias: algumas respostas
para um
«velho» problema
17:15-17:35 - Ricardo Manuel
Capela Martins - Literacia da Informação ou literacias da informação? Do ideal
ao real. Estudo de caso.
17:35-17:55 - Teresa Maria
Borges Cardoso - As Bibliotecas e as redes socais no digital - Quem usa e como
usa no Distrito de Aveiro.
17:55-18:15 - Discussão
18:10-18:30 - Encerramento
A
participação é gratuita mas sujeita a inscrição prévia. Para a formalizar aceda
a:
Comissão Organizadora:
Prof.ª Doutora Judite A.
Gonçalves de Freitas
Prof. Doutor Luís Borges
Gouveia
Dr. António Regedor
Divulgação:
Gabinete de Comunicação e Imagem da UFP
Por lapso ao colocar este post foi cometido o erro de copiar o rascunho e não o texto corrigido.
Dois comentários tiveram o mérito de fazer reparar o erro.
Ainda bem que houve leitores, comentários e os reparos.
Parece desta vez estar pronto.
Pedimos desculpa e que nos continuem a ler e a fazer comentários .
Obrigado.
INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE INFORMAÇÃO EM INVESTIGAÇÃO
Quando estamos a efectuar uma investigação pode ocorrer dois tipos de erros: o erro de inferência estatística e o erro na recolha de informação.
É em relação e este último que me proponho fazer algumas recomendações.
A criação de um instrumento de recolha de informação deve ponderar, em primeiro lugar, o enquadramento no contexto do objecto de estudo pretendido.
Seguidamente deve ter em consideração os seguintes requisitos:
No Cabeçalho do questionário:
As questões do questionário relativas ao objecto de estudo devem estar em coerência com as questões de investigação levantadas. Devem ser agrupadas por secções, de modo a criar em primeiro lugar uma ordem no instrumento e, ainda, facilitar a etapa da apresentação e discussão dos resultados.
Carla Coelho
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