
Os impostos são, antes de mais, a quota parte de rendimento de cada um para a despesa total da necessidade sociais. Mas não só. Os impostos podem ser utilizados para orientar políticas de promoção ou de restrição. De promoção por exemplo com as deduções fiscais para determinadas actividades consideradas necessárias ou úteis como as de educação ou habitação, para dar apenas dois dos exemplos mais conhecidos. Ou de modo contrário penalizando nos impostos em situações também consideradas necessárias ou de maior justiça social. O imposto sobre a gasolina ou o de portagens como aconteceu em Londres, pretendem conduzir políticas consideradas essenciais para o equilíbrio e desenvolvimento social.
Reduzir os impostos sobre a gasolina, promovem o transporte individual e falta o dinheiro para a promoção do transporte colectivo (comboios, metro, autocarros eléctricos) em quantidade e qualidade.
Os impostos podem igualmente ser instrumento de promoção de mobilidades suaves, como as que existem no norte da Europa, desde os anos 80.
António Regedor