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Este foi o estádio onde treinei atletismo. Onde aprendi como fazer a passada para a corrida mais rápida, menos desgastante e mais eficiente. Um miúdo que na escola tinha descoberto ter alguma competência na corrida de resistência. Uma oportunidade para o Futebol Clube do Porto ensinar a correr meio-fundo na especialidade de corta-mato. Beste estádio foram muitas horas de treino a subir e descer as bancadas, a correr em terreno acidentado à volta do estádio e algum treino na pista também. Foi neste estádio que calcei pela primeira vez na vida sapatos de pregos para experimentar a pista. A pista que era também a pista de obstáculos com a famosa vala de água. Neste estádio onde após os treinos os atletas eram compensados com generosas canecas de chá quente super-adoçado. Eu achava o chá delicioso e uma manifestação de enorme consideração do clube para com os atletas. Como também achava um especial orgulho treinar com o equipamento fornecido pelo clube. Vestir aqueles calções, camisola azul e branca e sapatilhas ou uma ou outra vez sapatos de pregos era um privilégio a que os que treinavam nas Antas tinham acesso. Fiz algumas provas com a camisola listada de azul e branco. Nos terrenos da Arroteia, onde hoje é o Instituto Politécnico do Porto, ganhamos um campeonato regional por equipas. Participei nesse título. Obviamente que sinto grande contentamento com essa participação.
António Borges Regedor
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