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Recentemente surgiu uma notícia de propaganda ao processo de produção de energia através da fusão nuclear.
A investigação científica tem sonhado com este processo que até agora consome mais energia do que a que consegue produzir.
Quer-se ter agora como novidade, ser a primeira vez que uma experiência terá produzido mais energia do que a que consumiu. No entanto não se disse quanto mais. Deduz-se que essa diferença nem sequer foi significativa, porque a ser, teria tido o maior dos relevos na notícia. Significa que simplesmente a notícia não passa de propaganda sem fundamento.
O que na realidade o programa nuclear quer é banalizar a expressão a abrir caminho à aceitação do nuclear clássico que todos já perceberam ser caro, ineficiente e principalmente perigoso como se torna cada vez mais evidente em clima de guerra.
É no entanto uma boa ocasião para colocar a questão, importante.
António Borges Regedor
É evidente o fracasso da energia nuclear por várias razões, desde a dependência financeira e de combustível, à questão de segurança das instalações e a gestão dos resíduos até ao elevado preço que se afasta muito da propaganda.
Para esconder esse fracasso, os inimigos das energias renováveis, acenam recorrentemente com a miragem da nuclear de fusão.
Mas deliberadamente não explicam que para produzir energia eléctrica precisam de gastar muito mais energia a aquecer hidrogénio a mais de 100 milhões de graus celsius. Que precisam controlar e guardar o plasma produzido num campo magnético até que se faça a fusão com libertação de energia.
E os resultados são tão indigentes que os Chineses conseguiram há três anos conseguiram a estabilidade do plasma a 50 milhões de graus celsius. E só o ano passado conseguiram aquecer o plasma a 100 milhões de graus celsius durante 10 segundos.
Está bom de ver que como experiência científica tem a sua importância. Mas para produção comercial de energia é claramente inútil.
Obviamente mais facilmente se produz energia eléctrica numa central hidroeléctrica ou eólica, ou fotovoltaica, ou até em equipamentos de maré ou ondas.
E cada vez mais há pequenos equipamentos adequados à autoprodução habitacional, em comunidade, condomínios e unidades industriais para maiores ou menores consumidores. Cada vez mais os consumidores poderão ser os produtores da energia de que necessitam.
António Borges Regedor
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