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Segunda-feira, 9 de Abril de 2018

Biblioteca Évora

BÉvora interior.jpg

 

 

No passado dia 25 de Março, a Biblioteca Pública de Évora fez 213 anos. A sua origem relaciona-se com a morte, em 1800, de Frei Joaquim Xavier Botelho de Lima que deixou no Paço Metropolitano um vasto e valioso núcleo de livros encadernados. É nomeado para Arcebispo de Évora D. Frei Manuel do Cenáculo. Foi com essas obras que estabeleceu o fundo original da futura biblioteca.

A crescente influência das correntes culturais do Iluminismo no nosso país e os progressos no comércio, indústria e, principalmente, do ensino que marcam este período do século XVIII tardio, contribuem para a paulatina mudança de mentalidades. Datam igualmente do século XVIII importantes e decisivas iniciativas no âmbito científico e educativo, de entre as quais destacamos, nomeadamente: a fundação da Real Academia de História (1720), a fundação do Real Colégio dos Nobres (1761), a instituição da já referida Real Mesa Censória (1768), a formação da Imprensa Régia (1772), a reforma da universidade e a promulgação dos estatutos (1772), a lei relativa à organização do ensino primário (1772) e, finalmente, a fundação da Academia Real das Ciências (1779).

É ainda neste período do ministério do Marquês de Pombal que se lançam as bases de uma profunda e radical mudança em todos os níveis de ensino. (1)

Segundo (Vaz, 2006) “A biblioteca como espaço público, ou seja, como local frequentado por categorias sociais diversas e incluindo os grupos populares, é uma invenção do século das Luzes. A abertura de bibliotecas ao público, bem como a sua multiplicação, integra-se no contexto cultural de finais do século XVIII...” (2)

Em 1802 D. Frei Manuel do Cenáculo foi nomeado arcebispo de Évora. Logo no ano seguinte iniciou a adaptação para biblioteca, do Pavilhão do lado Oeste do Paço Episcopal. As obras duraram cerca de dois anos e quando terminaram, a 25 de Março de 1805, Cenáculo quis por sua mão iniciar a instalação da biblioteca. Ainda numa concepção de biblioteca privada. E de ideia e obra muito própria, escreveu no seu diário: “ Fui pôr o primeiro livro nas estantes da minha livraria; foi o primeiro tomo da Polyglota de Ximenes; fui com o vigário geral, capellães e pessoas da família. Mandei abrir um caixote e o primeiro livro que deparei foi a 'Évora Glorioza', o que me pareceu coisa de reflectir". (3)

Os Estatutos foram publicados em 21 de Setembro de 1811, e foram asseguradas a favor da biblioteca, as rendas provenientes da Mitra e da Fábrica da Sé.

Cenáculo tinha ainda uma concepção de Biblioteca –Museu e dessa forma foram constituídas as colecções da Biblioteca, como se pode verificar por um relatório de

1845 em que constavam : "25.000 volumes singelos, 5.000 volumes dobrados, 1800 códices manuscritos, 6.000 e tantas medalhas; 300 e tantos painéis, um pequeno museu de productos naturais; outro de raridades, monumentos da antiguidade, lapidas, inscrições, etc."

Passou ainda pela vicissitude de ter sido saqueada aquando da Guerra Peninsular, ter sofrido um forte revés dado pelo Miguelista D. Frei Fortunato de São Boaventura.

Permitiu a vitória liberal que fosse enriquecida com incorporação de fundos de conventos extintos e ao longo do tempo fosse igualmente beneficiando de doacões e aquisições.

A República, em 1916, anexa à Biblioteca o Arquivo Distrital, situação que se manteve até ao Decreto –Lei nº 60 de 1997.

Entretanto o Estado Novo garante-lhe o acesso a toda a bibliografia produzida no país, a parir de 1931, através do expediente do Depósito Legal. Dez anos depois inaugura a hemeroteca.

A Biblioteca de Évora é ainda um caso particular no sistema nacional de bibliotecas públicas, porque pelo Decreto-Lei 92/2007 de 29 de Março passou a integrar a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, e desde 2012 integra a Biblioteca Nacional de Portugal.

Bibliografia

(1) Regedor, António B. - Bibliotecas, Informação, Cidadania. Políticas Bibliotecárias em Portugal. Séculos XIX-XX. Porto: Universidade Fernando Pessoa. 2014. http://hdl.handle.net/10284/4291 p.45

(2) Vaz, Francisco António Lourenço (2006) – “A Fundação da Biblioteca Pública de Évora”, in: Vaz, Francisco A. Lourenço e Calixto, José António, Frei Manuel do Cenáculo, Construtor de Bibliotecas, Casal de Cambra: Caleidoscópio, p. 57

(3) Biblioteca pública de Évora . Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_P%C3%BAblica_de_%C3%89vora consultado em 7Abril 2018

 

NOTA SOBRE A FOTOGRAFIA 

Com esta foto do depósito pretendo mostrar que uma biblioteca não é apens estantes, mesas e cadeiras. 

É um infinito de trabalho, informação, potencialidade. 

 

 

António Regedor

publicado por antonio.regedor às 12:41
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