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Há dias estive na apresentação de um livro onde D. Januário é, entre outros, também entrevistado.
Conheci D. Januário na Faculdade de Letras do Porto. Foi meu professor durante metade do curso. Foi um longo percurso de aprendizagem com ele e daí o conhecimento e também a grande admiração. No final da sessão ouve tempo para conversarmos um pouco relembrando momentos da faculdade, recordando outros professores desse tempo (Álvaro dos Penedos, Francisco Sardo, Maria Manuel, Maria Cantista), partilhando saudades e memórias.
Na faculdade tratávamos o professor por padre Januário. Nunca senti o mais leve constrangimento por se tratar de um professor padre. Nunca a fé interferiu no conhecimento científico, e portanto nunca tal risco perturbou as aulas livres, dialogadas, reflectidas, interrogadas, argumentadas. O exercício da reflexão filosófica era até mais enriquecido pela condição do professor. Foi com D. Januário que aprendi Filosofia Medieval. E eu que na altura já tinha actividade política e tinha sido eleito para a Assembleia de Representantes da Faculdade, não tive nenhuma reserva em escolher livremente o estudo do trabalho para a cadeira de Medieval, o autor Tertuliano, um apologeta. Mas o maior ensinamento que recebi de D. Januário foram as aulas de Hermenêutica do Texto Filosófico. E aqui foi o meu entusiasmo. Ensinamentos que foram essenciais e de muita utilidade ao longo do curso e posteriormente nas pós-graduações.
É esse reconhecimento que me liga ao meu professor D. Januário Torgal Ferreira.
António Borges Regedor
Foi um amigo que me alertou para este tema. Um seu amigo tinha feito um estudo sobre o assunto e publicava o resultado do seu estudo de Mestrado. Acabei por conhecer o autor numa reunião cívica. E o tema do livro é fascinante pela actualidade e medonho pelo que imaginamos que possa vir a acontecer ao planete por acção humana.
Antropoceno é a designação cada vez mais consensual na comunidade científica para designar as evidências científicas da acção da actividade humana sobre o ecossistema da Terr nas últimas décadas, dois séculos ou mesmo para alguns mais tempo atrás. São mudanças resultantes da introdução de materiais não produzidos ela natureza como o plástico, betão, radionuclídeos artificiais, radiosótopos. São evidentes alterações nos ciclos do carbono, nitrogénio, fósforo. São as situações mais conhecidas da subida do nível do mar, as alterações climáticas com o aquecimento global traduzido no aumento da temperatura média da terra, a redução da biodiversidade. Ou ainda as alterações na camada de ozono, a utilização de sementes e plantas geneticamente modificadas. Tudo isto suscita “o surgimento de um novo tempo geológico” que se expressa pelo neologismo Antropoceno.
E é disto que este livro de Rui Sousa Basto nos fala. Com o título “A Singularidade Humana do Antropoceno” o autor expressa o resultado do seu estudo de Mestrado em Filosofia Política. O livro é deste ano de 2022 editado pela Humus.
António Borges Regedor
A verdade, como realidade real ( a wirklichkeit como a procuram os filósofos) , é a capacidade de interpretar (fazer a hermenêutica) do conjunto dos planos observáveis ou não, sem se deixar barricar em cada um deles.
Hypatia foi uma filósofa, matemática e astrónoma da escola Neoplatónica de Alexandria do século IV. Nasceu entre 350 a 370 em Alexandria. Era filha de Téon de Alexandria que se distinguiu na filosofia, astronomia e matemática. Hypatia teve influência de Eudoxo de Cnido, de Diofanto, de Plotino, de Amónio Sacas e do próprio pai, Téon.
Viviam-se os últimos tempos do Império Romano que enfraquecia e a breve se iria a desagregar. O seu espaço foi sendo ocupado pelo cristianismo. A cultura Greco-Latina foi sendo substituída de forma mais ou menos tumultuosa pela cultura cristã de influência neoplatónica. O espaço deixado pela administração imperial foi sendo apropriado pelos sectores do cristianismo intolerante e totalitário. As religiões diferentes foram perseguidas e mesmo no interior do movimento cristão desenrolavam-se lutas fraticidas entre as várias correntes de interpretação e prática cristã que se consideravam hereges entre si.
Neste contexto Hypatia que era próxima do governador de Alexandria, Orestes, tinha grande animosidade por parte do Bispo Cirilo. A sua morte morreu barbaramente assassinada por uma horda de cristãos de Alexandria em 8 de Março de 415. Os cristãos atacaram-na, torturaram-na e lançaram-na a uma fogueira.
Tendo nascido em Alexandria, estudou em Atenas. Regressou à sua cidade natal para ensinar matemática e filosofia. Conhecia a obra de Ptolomeu e dedicou-se à construção de astrolábios.
António Borges Regedor
Há cerca de um ano atrás, fui convidado pelos meus colegas do ISCAP para integrar a comissão científica de mais um Encontro de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação. Fui professor na Licenciatura com esta designação ainda na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão desde o ano da sua criação. Tempo de Encontros, Seminários, sempre presenciais. Este XIV Encontro de CTDI, também o havia de ser. O vírus coronavírus SARS-CoV-2, motivaram a sua suspensão. Dada a imprevisibilidade do tempo de duração da doença Covid 19, entendeu a comissão organizadora, e muito bem, realizar o Encontro em plataforma online. A meu ver com um excelente resultado.
Para além de excelentes comunicações de grande especificidade na Ciência da Informação, vi com muita atenção a intervenção do Magistrado do Ministério Público Nuno Serdoura dos Santos. Colocou a questão da consideração ou não das fake news como crime e que tipo de crime, em que circunstâncias e respondendo a uma questão minha, a consideração de diferente responsabilidade pela intencionalidade dos que produzem a fake news e dos que a replicam por partilha. Abordou-se a questão do algoritmo que junta os mesmos interesses dos diversos grupos de utilizadores. As questões relativas á supressão por alguns Estados das liberdades e concretamente da liberdade de informação. O novo conceito de infodemic. Foi referida a estratégia da União Europeia face à desinformação e considerou-se a necessidade da produção de doutrina por parte dos cientistas e a necessidade de Literacia da Informação.
Na perspectiva do Jornalismo, o Professor Fernando Zamith abordou a questão da Pós-Verdade ou até do Pós-Jornalismo. O Ciberjornalismo foi também referido. Colocou uma interrogação sobre a consideração de fake news. E claro, abordou a crise do jornalismo nos seus vários aspectos. Aludiu nomeadamente às publicações descontextualizadas, ao copy/paste, à reprodução de press release, aos conteúdos patrocinados.
O Filósofo Pacheco Pereira recorre ao Helenismo para promover a compreensão do fenómeno comunicacional actual. Remete nomeadamente para a condição da democracia no espaço público grego. Refere o Logos (razão), o Ethos (virtude ou excelência) e o Pathos ( emoção). E actualmente lembra que a demagogia emergiu nomeadamente na política e que forma a base do populismo. Ao referir-se à literacia informacional, aponta o aumento da desigualdade no saber procurar na internet. Lembra que a democracia tem de resultar da nossa escolha racional. Ela não se impões de forma natural. É nossa opção. Daí ser tão importante a nossa escolha consciente, racional e ética. Não emocional.
António Borges Regedor
Locomotiva, a máquina a vapor que é produto da revolução industrial, mas ao mesmo tempo produtora dessa mesma revolução que a produziu. Era assim como uma pescadinha de rabo na boca. Os comboios, à época, eram composições formadas por uma significativa diversidade de carruagens. Locomotiva, vagão do carvão, vagão cisterna da água, carruagem do correio, carruagens de passageiros e no fim as carruagens de mercadorias.
As carruagens de passageiros eram estratificadas em três classes de conforto ou falta dele. Cada categoria de carruagem de passageiros tinha o preço a que cada classe social podia aceder. Os burgueses industriais ou comerciante enriqueciam. Os nobres empobreciam e em breve iriam falir e só ficar com os títulos, a arrogância e a frustração. Os servidores públicos, profissionais liberais, intelectuais de alguma posse ou rendimento, estavam no meio da escala social, e por isso a sua necessidade de afirmação política. Finalmente a arraia miúda, os pés descalços, a tropa fandanga, serviçais, criados e jornaleiros.
Cada um seguia na carruagem da vida e na que lhe correspondia no caminho de ferro.
No fim do comboio seguem as carruagens de mercadorias. Vão carregadas com matérias primas ou produtos acabados. São pedaços suados das minas, da agricultura, das oficinas e fabriquetas. Há carruagens para animais vivos, mais mortos que vivos pela viagem, a caminho do matadouro.
É a locomotiva da vida, da revolução industrial. A locomotiva que passou a levar as notícias mais depressa, as ideias mais longe, e também puxou revoluções. A locomotiva que tirou gente do campo e os levou à cidade. A máquina do comboio mágico que engolia camponeses num lado e vomitava proletários noutro lugar. A locomotiva que no fim de cada linha iniciava nova era.
O comboio que produziu a burguesia e que atirou a aristocracia para o tombo de história; Que deu luz à ciência e à técnica e ofuscou o clero; A locomotiva que puxou o comboio da história com novas ideias sociais e políticas. O comboio do liberalismo com nova economia e nova organização social. A locomotiva liberal que cilindrou o clero com a mais radical política anti-clerical na história de Portugal. O comboio que expulsou as ordens religiosas, lhes expropriou os bens, edifícios, igrejas, bibliotecas. A locomotiva da reforma administrativa que retirou ao clero as freguesias e os registos de nascimentos e óbitos. A máquina a vapor que encurtou distâncias; levou as gentes mais longe; rasgou caminhos; abriu horizontes. O comboio mudou o tempo, alterou a paisagem, queimou etapas. A máquina a vapor mudou o pensamento, a ciência, a filosofia, a pintura, a literatura. A locomotiva fez revoluções, escreveu História.
António Borges Regedor
Locomotiva a máquina a vapor que é produto da revolução industrial, mas ao mesmo tempo produtora dessa mesma revolução que a produziu. Assim como uma pescadinha de rabo na boca, tal como a composição formada pelas diversas componentes dos comboios da época. Locomotiva, vagão do carvão, vagão cisterna da água, carruagem do correio, carruagens de passageiros estratificadas em três classes de conforto ou falta dele e de preço a que cada um podia aceder, assim como na vida real, na sociedade da época. Os ricos, burgueses industriais ou comerciante, que os nobres em breve iriam falir e só ficar com os títulos, a arrogância e a frustração. Os servidores públicos, profissionais liberais, intelectuais de alguma posse ou rendimento. E finalmente a arraia miúda, os pés descalços, a tropa fandanga, serviçais, criados e jornaleiros. Cada um na carruagem da vida e a que o caminho de ferro lhe fazia corresponder. No final, as carruagens de mercadorias. Matérias primas ou produtos acabados. Coisas das minas, da agricultura ou das oficinas e logo de seguida das fábricas cada vez maiores. Animais vivos, mais mortos que vivos pela viagem a caminho do matadouro.
Eis a locomotiva da vida, da revolução industrial, a que passou a levar as notícias mais depressa. Mas também as ideias mais longe, e as revoluções, A locomotiva que tirou gente do campo e os levou à cidade. A locomotiva que puxava todo este comboio mágico que engolia camponeses num lado e vomitava proletários noutro lugar desconhecido, tormentoso e sem retorno. O fim da linha, mas início de nova era.
A locomotiva que produziu a burguesia, que atirou para o caixote da história a aristocracia. Que qualificou o conhecimento da ciência e da técnica e desqualificou o clero. Que ganhou novas ideias sociais e políticas e inventou o liberalismo para organizar a sua vida, a sua economia, a sua política, a sua sociedade. Não conheço bem os outros países, mas no caso concreto de Portugal, foi a ideologia mais radicalmente anti-clerical que da história do País. Expulsou as ordens religiosas, expropriou-lhes todos os bens, edifícios, mosteiros, conventos, igrejas, bibliotecas. Retirou-lhes o poder dos registos demográficos, ficou-lhes com as freguesias.
A locomotiva encurtou distâncias, levou as gentes mais longe, rasgou caminhos, abriu horizontes. Mudou o tempo, alterou paisagem, queimou etapas. Mudou o pensamento, a ciência, a filosofia, a pintura, a literatura. Fez revoluções, escreveu HistóriaBons livros dão bons filmes. Talvez não tenham sido feitos filmes de todos os bons livros. Nos últimos tempos o livro não tem que ser uma excepcional obra literária, mas é seguramente um best-seller que passado ao cinema ganha ainda maior dimensão.
Há uma questão que se coloca a quem leu o livro e depois viu o filme. A diferença. Diferença da leitura. Cada leitor lê de modo diferente. Depois de escrito cada leitor faz um livro diferente. Normal que o filme seja também produto de uma leitura diferente e naturalmente um livro diferente. Outra diferença é o da extensão. Obviamente uma narração de noventa minutos não poderá ser tão extensa, ter tanta informação, tantos pormenores como a leitura por trinta , sessenta ou noventa dias. Tenho esse exemplo com o “Nome da Rosa” de Umberto Eco. O livro contem muito mais informação da idade média, nomeadamente na diversidade de correntes monásticas e no disputado terreiro da correcção teológica e filosófica. Aqui reside o elemento estruturante do livro e do filme consequentemente. As mortes são provocadas por perspectivas teológicas diferentes na apreciação das expressões filosóficas. No caso, o Riso em Aristóteles, que trata o tema no seu volume II da “Poética”. O filme pode não dar visibilidade a esta questão, mas é a grande questão que no livro é a causa das mortes. Por isso ler um livro é bem diferente de ver um filme. Independentemente da abstrair do facto de mediação que o filme constitui em relação à ideia original.
Reconheço no entanto que ver um filme que resulte de adaptação é uma possibilidade interessante no contexto da enorme oferta de lazer para além da leitura. Que o cinema, e agora na visualização de cinema em casa, constitui um meio que na classificação de Marshall McLuhan e mais quente, o que significa de menor esforço para o consumidor dessa plataforma de fornecimento de lazer. E há imensa escolha em formato filme e série. Desde os clássicos, até aos best-seller tipo “guerra dos tronos”.
Os bons livros continuarão a dar bons filmes e não será isso que nos privará da nostalgia da leitura em papel, do cheiro a tinta fresca, do tacto das fibras vegetais compactadas mecanicamente à espessura de oitenta gramas o metro quadrado.
António Borges regedor
Deixa-me ver se ainda me lembro alguma coisa de Tertuliano.
Quintus Septimius Florens Tertullianus. Este cidadão romano nasceu no norte de África, em Cartago, viveu entre cerca de 160 e 220.
É um apologeta cristão que afirma a filosofia como mãe de todas as heresias.
O tema da heresia é , à época, a principal disputa e preocupação dos diversos grupos de cristãos. Nestes primeiros tempos do cristianismo todos se revêm na figura de Cristo, mas a dispersão dos grupos e os relatos e escritos a que têm acesso são diversos, variados e o corpo teórico e teológico ainda não está naturalmente consolidado. Naturalmente há muitas diferenças, interpretações a acusações mútuas de heresia. Nessa construção doutrinária há “os livros universalmente considerados sagrados, como os evangelhos de Lucas, Mateus, Marcos e João, que são lidos na liturgia; os livros que não reúnem o consenso universal, mas que são lidos , como o apocalípse de Pedro; outros... e finalmente os textos a rejeitar porque são heréticos, como os de Basilides (século II) ou dos marcionistas.” Eco 2010 : 129. De referir que os marcionistas eram também cristãos, e que o próprio Tertuliano que abraçou teses designadas “ montanismo”, tinha esta corrente pontos de contacto com o “marcionismo”.
Estávamos ainda longe do ano de 360 em que se realiza o Sínodo de Laodiceia que no artigo 59 proíbe a leitura de textos não canónicos nas igrejas. A lista dos 27 livros do novo testamento é confirmada no “Sínodo de Hipona (393) e no Sínodo de Cartago (397)” Eco, 2010: 129 . Curiosamente numa das primeiras listas index de livros a não incluir nos canónicos “são também enumeradas as obras de Tertuliano” Eco 2010: 130
Tertuliano é um crítico do Estoicismo, que como sabemos enforma o pensamento do Estado Romano clássico e que segundo Manzanera foi com o estoicismo que “la filosofia se convertió en religión” (Manzanera Salavert 2011: 37)
Há ainda outros aspectos do pensamento de Tertúliano, nomeadamente a questão Mariológica, mas que poderá ficar para outra vez.
Eco, Humberto- Idade Média: Bárbaros, Cristãos e Muçulmanos. Alfragide: D. Quixote. 2010
Manzanera Salavert , Miguel – El Periplo de la Razón: El racionalismo Musulman en la Edad Media. Sevilla: Fénix Editora. 2011.
Decantação de conversas tidas
As religiões do mediterrânicas são um retrocesso civilizacional em relação ao Humanismo do período clássico grego, o da formação da filosofia.
A Filosofia afastou-se do mito, dos politeísmos, dos vários deuses para tudo e para todos, das explicações aparentes, confortáveis, enganadoras, do paganismo. Muitos desses mitos selvagens, violentos, desumanos. De tudo isso a filosofia se afastou, criando um pensamento racional, de procura de explicação do cosmos que viria a evoluir para a ciência, e de uma filosofia do homem que viria a evoluir para o humanismo, a ética e a cidadania.
No lado contrário as religiões teimaram em manter-se no lado do irracional, do obscuro, do aparente, o que é flagrante posicionamento contrário aos valores éticos e lógicos da cultura clássica grega que nos legou a civilização ocidental fundamentada no racional que forma a sociedade e na ciência que forma a nossa civilização.
O Judaísmo teimou no princípio da vingativo do “olho por olho” e “dente por dente”. O que os gregos tão bem caricaturaram na forma literária da “tragédia”. Esta forma de educar o povo no princípio da lei e no abandono dessa forma bárbara da vingança como resolução dos diferendos. Afirmando-se o judaísmo como religião de exclusão, que rejeita de forma chauvinista os outros e que se arroga de supremacia.
O Cristianismo difere da sua génese judaica pela universalidade, por considerar todos os humanos iguais. E difere também do propósito da vingança, pela afirmação do amor. Foi a religião que melhor casamento fez com o Império. Este precisava de unificar o culto, e de unificar a autoridade. Um Império, Uma língua, Uma religião. E o cristianismo precisa do Império para a sua vocação de expansão universal. Tudo correu bem do ponto de vista temporal, considerando todas as outras crenças pagãs e o ódio à filosofia, à racionalidade, à ciência, à literatura, à arte clássica.
O Islamismo surge associado à conquista de território. De uma tribo contra as outras e tem na génese a violência. Violência contra as outras tribos e povos, e , imposição dos seus costumes. Mesmo a sucessão do profeta foi feita em disputa e na sequência de assassinatos entre os candidatos a sucessores.
A história não tem deixado de registar as várias investidas da irracionalidade religiosa contra a civilidade desejável.
António Borges Regedor
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