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Fui à feira do livro do Porto, como é meu hábito. Não falto.
Mas não vi qualquer promoção institucional da feira. Não fosse estar atento, mais pelo que acontece na feira do livro de Lisboa, e a do Porto passava-me clandestinamente. Reparei também, ou não reparei em actividades de promoção do livro. Exposições, debates, conversas com escritores, apresentação de livros. Pouco ou nada se reparava nos tradicionais “livros do dia”. Também sei que os “livros do dia” são normalmente os destinados à guilhotina. Quanto aos descontos, tratando-se de editores, tudo o que não seja os 30% é caro. E os descontos não se sentem na “Feira”. Constatei que editoras não estavam presentes na “Feira”. Mas fiquei satisfeito por ter muitos alfarrabistas. E ainda bem, porque foi aí que comprei um livro que procurava há algum tempo. Talvez seja uma mudança no perfil da “Feira do Livro”. Cada vez mais feira de alfarrabistas. Nada contra.
Da “Feira” de Lisboa já a impressão com que fico é mais positiva. Tenho notícia de várias apresentações de livros. Sessões de autógrafos. Enfim, mais vida, mais livro. Tanto melhor. Pena é a “Feira do Livro” ser em Lisboa e não ter ainda o comboio que me leve em hora e meia para poder voltar a casa no mesmo dia.
António Borges Regedor
Em final de Agosto e princípio de Setembro, mais uma feira do livro no Porto e em Lisboa.
A do Porto é de hoje, 27 de Agosto a 12 de Setembro nos jardins do Palácio de Cristal.
Recordo-me de feiras em Abril com dias de chuva que perturbavam imenso. Este tempo torna agradável o usufruto do exterior e nomeadamente de espaços agradáveis, arborizados, com diversos tipos de apoio e complementares. Os Jardins do Palácio permitem a visita à feira, mas também os passeios e o contemplar das belas imagens do Porto para o rio e para a foz, no enfiamento do rio com imagem da ponte da Arrábida do cabedelo, Afurada, baía de S. Paio e foz do Douro. Há também no palácio espaços lúdicos para a infância. Havia em tempos onde almoçar. E há a ligação ao jardim romântico da Quinta da Macieirinha para explorar. E especialmente a Biblioteca de leitura pública Almeida Garrett e galeria de Arte. Não faltam boas razões para ir ao Palácio de Cristal e visitar a Feira do Livro.
A abertura é aos fins de semana e domingo às 11 horas e à semana às 12h30. O encerramento à semana e domingo é às 21h30 e às 5ª, 6ª e sábado encerra mais tarde, pelas 11horas.
Há novidades, mas também a oportunidade de comprar na oferta com desconto dos “livros do dia”. Pode ser que esteja também por aí a oportunidade de encontrar mais barato um livro que interesse. Mas não se fica por aí o interesse da feira. Há um aspecto que actualmente considero importante para mim. É a oportunidade do contacto com o autor, do seu autógrafo e da relação de privilégio que com ele estabeleço nessa individualização do livro.
A minha biblioteca, para além das edições de estudo e referência, é hoje cada vez mais uma biblioteca de autógrafos. É com esses que fico. Muitos dos outros ofereço.
António Borges Regedor
É na interioridade que mais se justificam as acções de promoção cultural, informacional, e de leitura. Cultural, porque não há a oferta que se encontra nos grandes meios. Informacional, porque o isolamento obriga a formas mais tecnológicas de comunicação. A comunicação digital, a imagem para o contacto visual com o exterior tipo skype por exemplo. A promoção da leitura com a dinamização do mercado livreiro local, e dessa forma a biblioteca também contribui para o desenvolvimento económico do espaço em que se insere.
Mais uma Feira do Livro no Porto. Esta com nítidas diferença. A feira possível. A tese hegeliana talvez nos venha a dar no futuro uma síntese de feira com melhor da tese e da antítese, ou seja do melhor que as feiras têm comportado ao longo do tempo.
Escrevi neste mesmo blog em 3 de Fevereiro de 2008:
Considero que a Feira do Livro no Pavilhão do Palácio de Cristal tinha melhores condições. Melhores condições ambientais. No pavilhão havia um espaço para as crianças que quanto a mim só pecava por ser pequena e pouco visível. O espaço de café e auditório era muito agradável. Talvez fosse interessante outros espaços com actividades paralelas com forte componente da imagem e música dirigidos essencialmente ao segmento de público jovem.
A tenda pareceu-me sempre espaço de parente pobre. Mas como a sua necessidade é evidente, então seria de aumentar e estender o espaço de tendas até À Biblioteca Almeida Garrett de modo a aproveitar ainda a galeria deste edifício e inserir a própria Biblioteca numa grande festa do livro e da edição.”
E a 10 de Maio de 2010:
Confesso que gostaria mais da Feira em espaço coberto. Com zonas de leitura e descanço. Zona de restauração e bares. Babysiting e biblioteca infantil e juvenil com actividades.
O Palácio parece-me bem e seria forma de o utilizar e linkar à biblioteca e à galeria de arte. O que nunca foi feito”
Continuo a preferir os espaços fechados por razões de comodidade em caso de mau tempo. Mas como considerava há vários anos, aqui estamos no Palácio de Cristal, em ligação com a Biblioteca, onde a zona das crianças está acessível, e a Galeria. Música nos jardins, espaços de refeição e repouso dentro e fora da biblioteca.
Gostei do local escolhido. O meu reparo negativo vai para os estrados dos pavilhões que são descontinuados e constituem um enorme perigo de quedas. Além de uns tantos estrados improvisados de efeito estético negativo, ou ainda umas tábuas a ligar uns estrados a outros na vã tentativa de formar um passadiço.
Positivo é também ver as pequenas editoras, os livreiros e alfarrabistas que proporcionam ainda maior diversidade de oferta. Claro que faltam as grandes editoras. Mas certamente voltarão. Mesmo assim, são 107 pavilhões de exposição para venda de livros, em que pela primeira vez em 80 anos, a responsabilidade deste evento é da Câmara Municipal do Porto.
https://www.facebook.com/feiradolivrodoporto.cmp
António Regedor
Estamos em época de Feira do Livro, mas há editores que devido à crise não puderam estar presentes, como é o exewmplo que se apresenta:
"
Atendendo à crise, este ano não estaremos
presentes na Feira do Livro do Porto. Porém, os nossos amigos beneficiarão do
desconto especial de 30% até ao dia 17 (último dia da Feira!).
E os livros poderão ser enviados autografados pelos autores, nomeadamente pelo
escritor Fernando Cardoso.
Encomende Já! Telefone: 213304685
Portugalmundo Editora
Entre 27 de Maio e 13 de Junho, a Feira do Livro do Porto regressa aos Aliados, festejando o seu 80º aniversário com novos horários e propostas culturais. Este ano a Feira do Livro funcionará das 12h30 às 23h30, de segunda a sexta, e das 11h às 23h30, aos fins-de-semana e feriados.
Confesso que gostaria mais da Feira em espaço coberto. Com zonas de leitura e descanço. Zona de restauração e bares. Babysiting e biblioteca infantil e juvenil com actividades.
O Palácio parece-me bem e seria forma de o utilizar e linkar à biblioteca e à galeria de arte. O que nunca foi feito
Hoje, ao terminar a Feira do Livro, fui fazer a minha última visita.
Comprei livros para mim e para oferecer.
Ainda comprei livros em papel.
Comprei um a três dimensões. Dos que se abrem e se desdobram as figuras.
E comprei um em CD-ROM. "A aventura do Corpo Humano".
Este ano ainda foi assim. Como será para os próximos anos?
Terei menos livor em papel e mais em digital?
Terei menos livros de abrir, fazer mexer as figuras, mudar de côr puxando por uma fita ou já só terei CD-ROM?
Como vai evoluir o livro?
Li no “Público” que a Feira do Livro iria voltar à Avenida dos Aliados por impedimento do Pavilhão do Palácio de Cristal.
Além de ir para a rua, ainda tem de se acomodar à data do campeonato europeu de futebol.
É pena. Preferia a Feira do Livro em espaço fechado.
Sou do tempo em que inauguração da Feira do Livro era sinónimo de chuva.
Lembro-me da Feira na Praça e na Rotunda da Boavista.
A Feira na rua é desconfortável, desagradável. É uma coisa de ver e andar.
Não dá jeito andar com o guarda-chuva numa mão, sacas de livros na outra com a água a entrar nas sacas, molhar os livros e não ter mais mãos para pegar noutros livros, ler tirar a carteira e pagar. A Feira do Livro na Rua está pensada para mutantes.
Considero que a Feira do Livro no Pavilhão do Palácio de Cristal tinha melhores condições. Melhores condições ambientais. No pavilhão havia um espaço para as crianças que quanto a mim só pecava por ser pequena e pouco visível. O espaço de café e auditório era muito agradável. Talvez fosse interessante outros espaços com actividades paralelas com forte componente da imagem e música dirigidos essencialmente ao segmento de público jovem.
A tenda pareceu-me sempre espaço de parente pobre. Mas como a sua necessidade é evidente, então seria de aumentar e estender o espaço de tendas até À Biblioteca Almeida Garrett de modo a aproveitar ainda a galeria deste edifício e inserir a própria Biblioteca numa grande festa do livro e da edição.
António Regedor
FEIRAS DO LIVRO
Com a atenção virada para os blogues e o encontro de CTDI até as Feiras do Livro passam esquecidas. Começaram a 24 do mês passado, em rigor começaram em Maio de
Confesso que prefiro as feiras do Livro em espaço fechado. Mais intimo e menos dependente dos humores do tempo. Mais identidade e menos feira das farturas. Mais intencionalidade e menos dispersão.
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