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Segunda-feira, 28 de Novembro de 2022

Serviço de Bibliotecas Itinerantes da FCG.

1.FCG itinerante.jpg 

Dois anos depois do início das emissões de televisão em Portugal, a 4 de Setembro de 1956, na Fundação Calouste Gulbenkian, iniciava-se um novo serviço de educação, de acordo com a vontade testamentária do seu fundador, Calouste Sarkis Gulbenkian.

Em 1958, da sede da fundação, em Lisboa, partiam as primeiras carrinhas com cerca de três mil (3.000) livros cada uma. Iniciava-se assim o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da FCG.

Uma instituição privada arranca com um programa inovador. À época, o país mantinhase mergulhado no analfabetismo e sem bibliotecas na maioria do território. A taxa de analfabetismo era de 40,3%.

“A princípio, e face ao atraso cultural do País, apostou-se primacialmente na criação de uma rede de unidades móveis, suscetíveis de levar o livro a populações isoladas que com ele de outro modo não teriam contacto. E logo então pioneiramente se praticaram os princípios de livre acesso às estantes e de empréstimo domiciliário que na altura não vigoravam em quase nenhumas outras bibliotecas portuguesas.” (Gulbenkian, 1994)

 

Regedor, António Borges  - Bibliotecas, Informação, Cidadania. Políticas Bibliotecárias em Portugal. Séculos XIX-XX. Tese de Doutoramento. Porto, 2014.

publicado por antonio.regedor às 19:22
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Sexta-feira, 12 de Novembro de 2021

Uma imagem de que se gosta

20211106_211312.jpg

CINANIMA. O terceiro festival de animação mais antigo do Mundo.  Este ano (2021) conta já quarenta e cinco edições.  E sempre a renovar-se. De 8 a 14 deste mês de Novembro. Filmes, exposições, música, workshops, masterclasses, instalações artísticas. A decorrer em diversos espaços da cidade: Centro Multimeios, auditório do Casino Solverde, Junta de Freguesia de Espinho,  Biblioteca Municipal, Forum de Arte e Cultura, Piscina Solário Atlântico. E ainda outros espaços fora do Concelho como o jardim botânico do Porto e várias instituições de ensino superior em Matosinhos, Barcelos, Vila do Conde e Porto.

O CINANIMA deve ser entendido como  um dos melhores veículos de promoção da imagem de Espinho.  Uma imagem de que se gosta. 

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 13:01
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Quinta-feira, 11 de Novembro de 2021

Where is Anne Frank

cinanima.png

O Cinanima teve em estreia o excelente filme Where is Anne Frank. A mensagem, se é que os filmes transportam alguma mensagem, é a de que a história de Anne Frank não se ficou pelos acontecimentos que bem conhecemos da guerra de 1939-1945.  Anne Frank continua por aí a escrever o seu diário. Da fuga aos conflitos armados. Dos refugiados de todas as guerras. Dos escondidos das repressões de todo o tipo. Dos deslocados, desalojados. Dos confinados a campos de refugiados. Dos sofredores das migrações forçadas pela guerra e pela fome. Dos perseguidos pela política, pela religião, pelo racismo. Anne Frank continua aí, a escrever o seu diário, no meio dos sofredores.

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 12:04
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Sexta-feira, 30 de Julho de 2021

Espinho. Interpretando os dados censos 2021

abate ria 19.jpg

 

Interpretando os  dados do Recenseamento 2021 em Espinho.

Espinho está a perder população a uma taxa superior à nacional. O Concelho de Espinho nos últimos dez anos perdeu 2,4% da população. É uma perda superior ao valor de  referência nacional que foi de 2%. Espinho está a perder população a uma taxa superior à nacional. Portugal está com 10.347.892  de cidadãos. Espinho  tem  31.027 residentes à data de 28 Julho de 2021.

O Concelho tem mais agregados familiares a partilhar alojamento. Cerca de metade dos novos agregados familiares partilham alojamento.  O fenómeno de partilha de alojamentos está habitualmente  relacionado com perda de rendimento. A redução de alojamentos no Concelho é coincidente com a redução do número de edifícios. O número de agregados familiares subiu 4%, enquanto o número de alojamentos aumentou apenas 1,4%.

Espinho verifica o fenómeno de concentração da população.  O crescimento de 6% população da Freguesia de Espinho ( de 9.832 em 2011 para  10.418 em 2021), contrasta com a redução de habitantes em todas as outras freguesias.   Anta/Guetim recuou 3,3%, (11.766 em 2011para11.383 em 2021 ),  Silvalde tem menos 8,5% da sua população (6673 em 2011 para 6106 em 2021)e Paramos perdeu 11,2% dos seus habitantes. (3.515 em 2011 para 3.120 em 2021).

A única freguesia que mantém crescimento lógico é a de Anta/Guetim onde durante estes dez anos se registou aumento de agregados familiares, de alojamentos e de edifícios. Isto apesar de ter reduzido o número de habitantes como já referido. O que não será negativo pois poderá indicar agregados mais pequenos, menos partilha de alojamento e mais habitação.

Dados: INE

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 14:33
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Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2019

A Fábrica Brandão Gomes em Espinho, na I Guerra

B G 001.JPG

Recentemente comemorou-se o Armistício da Guerra de 1914-1918 na Europa, também conhecida por Primeira Guerra Mundial. A 11 de Novembro o Armistício é assinado entre o Império Alemão e os Aliados.

Este ano Portugal deu destaque a essa assinatura de paz na Europa, realizando um desfile de forças de defesa e de segurança.

O facto é importante por diversos motivos. Resulta essencialmente das disputas pelo controle de territórios a colonizar e donde se garantiria o fluxo de matérias primas essenciais ao desenvolvimento de industrialização europeia. Depois, porque ficou mal resolvida, foi seguida por uma crise económica e antecedeu regimes autoritários e uma segunda guerra.

Nesses quatro anos da primeira guerra foram mobilizados mais de setenta milhões de soldados. Era muita gente para alimentar. E as necessidades de uns, constituem as oportunidades de outros. A Fábrica de conservas Brandão Gomes de Espinho, soube aproveitar a oportunidade de vender comida em conserva para as tropas em conflito.

Podemos verificar isto numa publicação do Museu Municipal de Espinho, em forma de Jornal da Época. O número 3 de 18 de Maio de 2018. Por título apresenta-se a “Real Fábrica de Conservas Brandão, Gomes e Cª.” E apresenta a lista das refeições de campanha apropriadas para o exército, e tendo também o cuidado de dizer que também se indicavam para o turismo. Não menos importante a nota de esclarecimento que dizia tratar-se de alimentação igual à que a Inglaterra distribuía ao seu pessoal no ultramar, nomeadamente ás suas tropas em terra e mar. E podendo as conservas serem consumidas em frio, tinha o cuidado de recomendar que fossem aquecidas, para o que dava instruções. Tanto as refeições como as sopas deviam ser aquecidas em água a ferver pelo espaço de trinta minutos. No caso de aquecidas ao fogo, devia reduzir-se para quinze minutos e ser previamente abertas. A oferta era grande e variada. A Brandão Gomes, fornecia sopas de macarrão, de legumes, de nabos com arroz e de grelos com feijão branco. Dizia o folheto de apresentação que se recomendava estas sopas por “constituírem uma refeição extremamente substancial devido à sua composição de carne, chouriço e toucinho em caldo de grande valor nutritivo”. Para além da canja com galinha, havia Carneiro guisado com batatas, vitela à jardineira, chispe e orelheira com feijão branco, dobrada à portuguesa. Quanto a carne de vaca, havia com macarrão, com grão de bico e chouriço, com ervilhas, com feijão branco, com legumes, com arroz e ainda com batatas. Bacalhau havia guisado com batatas, com arroz e guisado com grão de bico.

Não espanta que com tal variedade, tenha sido um bom negócio para a Brandão Gomes. E que com este saber aproveitar a oportunidade, se tenha criado muito emprego, gerado riqueza e desenvolvido Espinho.



António Regedor

publicado por antonio.regedor às 12:02
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Terça-feira, 23 de Outubro de 2018

Bibliotecas e Recursos Humanos

 

 

ESPINHO BIBLIOTECA.jpg

 


Como em tantos outros Concelhos do País, Espinho só começou a despertar para a responsabilidade municipal de promover o livro e a leitura depois da revolução social de 25 de Abril de 1974. No dealbar dos anos sessenta do século XX, o panorama dos consumos culturais, altura em que arranca a Rede de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), é particularmente escasso,haja em vista que a taxa de analfabetismo era de 40,3%, com um total de apenas oitenta e nove (89) bibliotecas no país (Barreto, 2000 in Regedor, 2014: 94).

Mesmo muito depois do 25 de Abril, aquando da publicação do Guia das Bibliotecas Municipais (1986), São claramente bibliotecas de reduzida dimensão e só existem em um quarto do número de Concelhos. Apenas dezassete (17) bibliotecas possuíam bibliotecário diplomado. Vinte e duas (22) bibliotecas existiam apenas com pessoal indiferenciado, e quarenta e quatro (44) bibliotecas funcionavam sem qualquer elemento com formação. (Regedor, 2014:141-142)

Até aos anos oitenta Espinho não foi excepção. A gradual preocupação com a cultura, foi lenta e deveu-se a acções de alguns autarcas. O Presidente de Câmara Sr. Bártolo adquiriu em bloco, a uma editora, um conjunto de bibliografia dos anos setenta. O Dr. Azevedo Brandão quando foi vereador da cultura encontrou um pequeno espaço para abrir uma biblioteca ao público. Foi o primeiro andar da escola nº3 de Espinho. Encontrou com disposição de aí trabalhar o Fernando Maia, que teve de ir fazer um curso de técnico de biblioteca. Foi posteriormente reforçada com a vinda da Alexandra Rodrigues que entrou já com formação técnica. A D. Elsa, que se seguiu ao Dr. Brandão na vereação da cultura, teve o meu contributo para organizar a equipa da biblioteca e para concorrer aos apoios que na altura a Secretaria de Estado disponibilizava para a construção de edifício para biblioteca. Por proposta da D. Elsa, ao Presidente de Câmara Dr. Lito de Almeida celebrou comigo um contrato de prestação de serviços para desenvolver os serviços culturais e concorrer aos apoios para a construção de uma nova biblioteca. A primeira equipa foi recrutada de forma muito heterogénea e com gente muito nova que se mostrou muito interessada e se entusiasmou com o desafio. A Fernanda que vinha da ocupação de tempos livres. A Josefina Resende do desemprego de longa duração. O Rui também dos tempos livres, e a Teresa que já tinha frequentado o ensino superior,mas preferiu trabalhar na biblioteca. Tínhamos assim dois técnicos, o Fernando Maia e a Alexandra Rodriques. Aos novos recrutados, eu e a D. Elsa quase os obrigamos a ir para Coimbra frequentar um curso de técnico de biblioteca. O Rui, a Fernanda Godinho, e a Josefina Resende, fizeram-no com esforço, mas entusiasmo e bom resultado. Mais tarde a Isabel Catarino veio integrar o grupo. A competência da Biblioteca de Espinho aumentou de forma notória até mesmo na Biblioteca Nacional de Lisboa que nos forneceu de forma pioneira o programa de informatização. Não havia ainda um novo edifício, mas a capacidade técnica era excelente apesar das instalações provisórias e exíguas. A aprovação do projecto para a construção de novo edifício para a biblioteca foi conseguido ainda no tempo da D. Elsa Tavares e do Presidente Sr. Romeu Vitó. Na realidade foram dois projectos muito discutidos e analisados, nos mais variados pormenores, que tive com o saudoso Arquitecto Rui Lacerda e a que mais tarde se juntou o Arquitecto Castelo. Foram muitos dias passados à frente do estirador a discutir com o Arquitecto Rui e com o Arquitecto Castelo a melhor forma de concretizar o programa de biblioteca de leitura pública. Até ao dia em que fomos a Lisboa discutir com os arquitectos e técnicos do então IPLB a aprovação do projecto.  Dos iniciais técnicos, O Fernando Maia que desde cedo se interessou por computadores, veio depois a Licenciar-se em Engenharia Informática. A Alexandra Rodrigues veio mais tarde a frequentar Ciência da Informação. Refiro isto, para que se tenha a noção de que na administração pública há pessoas com valor, que adquirem competências ao longo da vida, e que quando incentivadas e reconhecidas trabalham com gosto e eficiência. E é normal que recordem com orgulho os seus percursos pessoais e profissionais dedicados ao serviço público e à cultura.

Este ambiente de criação de equipas e formação técnica senti-o igualmente em muitas outras bibliotecas, do Norte e Centro do país, por onde fiz formação a técnicos de biblioteca. A qualificação dos recursos humanos das bibliotecas quase que partia do seu interior, e hoje infelizmente não tem qualquer incentivo dos responsáveis políticos. As actuais debilidades das bibliotecas públicas estão em parte nesta falta de sensibilidade dos autarcas para a necessidade da melhor qualidade dos recursos humanos. E que estes só se conseguem com incentivo e reconhecimento.

A reposição da carreira específica de Biblioteca e Arquivo é crucial para o futuro destes serviços equipamentos.


Nota: As referências pessoais foram citadas de memória. Os referidos terão a liberdade de corrigir qualquer  imprecisão que possa existir.

 

 

António Regedor

 

publicado por antonio.regedor às 13:53
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Segunda-feira, 30 de Outubro de 2017

Cinema e literatura, as imagens em movimento

Cartaz Cinanima 2017.jpg

 

 

Espinho prepara-se  para a    41ª Edição do CINANIMA – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho.

 

Será de  6 a 12 de novembro e vai exibir 104 filmes de 24 países. Entre eles estarão  4 Longas-metragens.

 

Na homenagam que  o  CINANIMA  prestará Artur Correia  (autor de alguns dos maiores momentos do cinema de animação português),  será  exibido  o primeiro episódio de “O Romance da Raposa”, série baseada no texto homónimo de 

 

António Regedor

publicado por antonio.regedor às 12:28
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Quinta-feira, 2 de Fevereiro de 2017

Espinho e a génese das bibliotecas municipais

Encontro-Luso-espanhol.jpg

 

Maria José Moura é uma das pessoas mais conhecidas da Rede Nacional de  Bibliotecas  Públicas.  Fez o curso de bibliotecário-arquivista e exerceu a profissão na universidade de Lisboa durante 20 anos. Foi presidente da BAD (associação de bibliotecários,  arquivistas  e documentalistas  e dirigiu a rede nacional de bibliotecas públicas.    Publicou recentemente  no “Notícia BAD” jornal dos profissionais de informação,  alguns apontamentos sobre  50 anos de profissão.  Da sua profissão.

Como ela própria diz e lembrando Raul Proença: “… não haverá profissão bibliotecária em Portugal enquanto as diferentes bibliotecas do país…não exigirem aos seus funcionários um diploma de estudos bibliotecários”.

Também por isso se bateu. E dessa luta dos bibliotecários portugueses resultou o  Decreto-Lei nº 247/91 de 10 de Junho de 1991 que estabelece o estatuto das carreiras de pessoal específicas das áreas funcionais de biblioteca e documentação e de arquivo.  Infelizmente hoje os profissionais deixaram de ter este instrumento de dignificação da biliotecas e arquivos, da profissão e dos profissionais. Urge voltar a repôr o sentido dessa legislação de 1991.

As relações internacionais fora também uma sua preocupação e de entre as inúmeras iniciativas internacionais, refere o 2º seminário Luso-Espanhol realizado em Espinho, a que dá destaque com fotografia da época. Foi na sessão de abertura presidida pela vereadora Elsa Tavares com , com Ana Paula Gordo, Maria José Xerez, do Ministério Espanhol, Maria José Moura e António Martin Oñate, da Associación Andaluza de Bibliotecários.

A génese do programa de bibliotecas  de leitura pública para portugal que se concretizou na  e rede nacional de bibliotecas municipais, também passou por Espinho e pela capacidade de na época se ter sido capaz de atrair uma reunião internacional desta temática para a nossa cidade.

 

António Rgedor

publicado por antonio.regedor às 12:53
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Segunda-feira, 21 de Novembro de 2016

Premiados do CINANIMA 2016

capa2016.png

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE ANIMAÇÃO

O Grande prémio  deste ano foi para “Entre as ondas negras” de Anna Budavova, da Rússia. Um filme de 11 minutos de desenho sobre papel a cores e computador 2D.  Baseado numa lenda do Norte em que as almas das pessoas afogadas se transformam em focas.

Na competição internacional, o prémio especial do Júri foi para “Estilhaços” de José Miguel Ribeiro. Portugal. Filme de 18 minutos.  Desenho sobre papel e marionetas. A cores. Trata a forma como a guerra se instala no corpo das pessoas. 

O prémio Aves Costa, melhor curta-metragem até 5 minutos foi para o filme “A mesa”, de Eugène Boitsov. França. Um filme a cores e em computador 2D. Um filme de fim de estudos. No tema, um carpinteiro vive obcecado com a criação do objecto perfeito.

 

Uma menção honrosa para “A Rua de Anfok” de Zilai Feng. USA. Computador 2D a cores.  Um paralítico que olha para a realidade exterior através do espelho. 

O prémio melhor curta metragem: mais de 5 até 24 minutos foi para “O vaysha, a cega” de Theodore Ushev do Canadá. Um filme a cores e computador 2D, de uma jovem que nasceu com um olho verde e outro castanho.

O Prémio Gaston Roch. Melhor filme de estudos e/ou escola. O vencedor foi “Merlot” de Marta Gennari e Guida Martinelli. Itália. Filme a cor e computador 2D sobre uma série de eventos que iniciam com uma idosa que perde uma garrafa de vinho.

O prémio melhor curta metragem: publicidade e informação, foi para “De Staat: Witch Doctor” de Studio Smack, Floris Kaayk. Holanda. O filme é em computador 3D e cores. Um filme em ambiente de cinzento e de  muitos efeitos especiais. 

O prémio melhor documentário de animação foi atribuído a “Pronto, era assim” das portuguesas  Joana Nogueira e Patrícia Rodrigues. Filme de marionetas, computador 2D e a cores sobre a história de seis idosos.

Na competição Nacional foram atribuídos os prémios  Jovem cineasta português maior de 18 anos. O filme vencedor foi “Pronto, era assim” das portuguesas  Joana Nogueira e Patrícia Rodrigues, que também receberam o prémio de melhor documentário. 

Foi atribuída uma menção honrosa a “Lugar em parte nenhuma” de Bárbara Oliveira e João Rodrigues. Computador 2D e cores. O tema remonta a 1975, Angola e o abandono das casa aos primeiros tiros.  

O prémio jovem cineasta português menos de 18 anos foi para “Uma família portuguesa, sem certeza” realizado pelo colectivo da escola secundária de Lousada. Um filme a cores com recortes, areia e outras técnicas. A história de um homem que sofre um acidente. 

Ainda neste prémio foi atribuída a menção honrosa a “Nós e o Mundo” realizado pelas crianças das oficinas Anilupa – Alunos de centro de reabilitação da Granja. Um filme a cores de pintura e animação de objectos. 

O prémio António Gaio foi para “estilhaços” que também venceu o prémio especial do júri  na competição internacional. 

Nesta categoria há ainda a menção honrosa para “Fim de linha”  de Paulo D’Alva e António Pinto. Filme de desenho sobre papel, recortes, computador 2D e a cores. Um filme baseado em acontecimentos que nunca aconteceram, mas que podem vir a acontecer.

A Sereia Animada, é o prémio Divulgação que foi atribuído a “Sr. Areia” de Soetkin Verstegen. Dinamarca. Um filme de desenho sobre papel, marionetas, recortes fotografias e imagem real. O tema vagueia pela história desde o início do cinema. 

O prémio melhor longa-metragem foi para “Psiconautas, as crianças esquecidas”. Realizado por Alberto Vásquez e Pedro Rivera. Espanha. Animação em computador 2D e cores.  Um filme sobre dois adolescentes que decidem fugir. 

Finalmente, e porque o público é chamado a atribuir um prémio, este foi para “a mesa” que foi igualmente vencedor do prémio Alves Costa, melhor curta-metragem até 5 minutos. 

 

 

publicado por antonio.regedor às 15:07
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Domingo, 13 de Novembro de 2016

40 ANOS DE CINANIMA

Cartaz-Cinanima-2016_web.jpg

São 40 anos de realização do CINANIMA, e é um enorme motivo de satisfação. Uma pequena cidade de um pequeno Concelho, ao lado da Grande cidade do Porto, realiza o maior festival de cinema de animação do País. Quando se fala de cinema de animação fala-se de Espinho e da NASCENTE,  a cooperativa cultural que o organiza, juntamente com a edilidade.  É apoiado pelo do Ministério da Cultura / ICA I.P. – Instituto do Cinema e Audiovisual, Secretaria de Estado da Juventude /Instituto Português da Juventude. Tem também apoios e parcerias de entidades privadas.  É  também   aprovado pela ASIFA – Associação Internacional do Filme de Animação. Todos os vencedores de prémios no CINANIMA ficam automaticamente apurados para o concurso europeu de melhor filme de animação o “Cartoon D’Or”, organizado pela CARTOON – European Association of Animated Film. Ficam igualmente apurados para o pré-concurso às nomeações para os Óscares da Academia de Hollywood.

A importância e reconhecimento, nacional e internacional, do valor do CINANIMA parece ultrapassar em muito a consciência que em Espinho se tem da mais valia social, cultural e essencialmente económica deste evento. Há um valor económico da promoção da cidade e da sua vocação turística. São as referências, feitas à cidade,  nos jornais e revistas quer da especialidade, quer generalistas. É um significativo público que consome e dinamiza economicamente Espinho. Seria interessante ver a cidade ainda mais ornamentada com referências ao festival. Mais cartazes nas montras, pendões nas ruas e imagens de impacto nos acesso aos Concelho. O festival merece que a cidade mais se mobilize para o promover e que da melhor forma obtenha o retorno do investimento que o festival  requer. O Festival não é apenas uma manifestação estética, é também uma oportunidade de dinamização económica local que pode e deve ser potenciada.

 

OS PÚBLICOS DO CINEMA DE ANIMAÇÃO

Ao longo destes mais de 40 anos de actividade, o CINANIMA contribuiu para a criação de novos públicos para este género de cinema. Não se trata de o considerar, de forma redutora, cinema para crianças. Graças ao trabalho desenvolvido pelo CINANIMA,   o cinema animado pode vir sendo, cada vez mais, reconhecido pelo grande público como um género nobre.

O Festival desenvolve ainda uma significativa acção de formação de públicos através do contacto com profissionais mediados pela realização de acções de formação na área audiovisual.  Daí que o CINANIMA produza Exposições, Performances, Masterclasses, Workshops, Sessões Especiais e  visionamentos dirigidos ao público escolar e outras iniciativas que ocorrem paralelamente. E além de tudo isto que decorre durante o festival, há ainda as extensões noutros locais e noutras datas e as parcerias como é por exemplo a que existe com o FANTASPORTO,  o emblemático festival de cinema fantástico do Porto, fazendo com que os filmes premiados no CINANIMA cheguem a um público cinéfilo ainda que mais interessado noutro género.  

 

A COMPETIÇÃO NO CINANIMA

O Festival de cinema de animação de Espinho está dividido em duas secções competitivas. Uma Internacional e outra Nacional.

A secção competitiva internacional divide-se ainda em longas e curtas metragens. A competição de longas metragens é constituídas por filmes de mais de 50 minutos de duração. A de curtas metragens está ainda dividida em filmes até 5 minutos de duração, de 5 até 24 minutos,  e de  24 minutos até 50 minutos. Há ainda  filme de Fim de Estudos e/ou Filmes de Escola;filmes de publicidade e Informação; e por último filmes de documentário de animação.

Na competição Nacional há dois concursos diferentes. O Prémio António Gaio para o  Melhor Filme na Competição Nacional e o Prémio Jovem Cineasta Português. Este prémio divide-se em duas categorias.  A de filmes feitos por Crianças e Jovens (até 18 anos) e a categoria do Primeiro Filme de Jovens Realizadores (mais de 18 até 30 anos).

No presente ano, foram 1331 submissões oriundas de 72 países.

Um Júri de Selecção, constituído por Alice Guimarães, Manuel Matos Barbosa e Pedro Mota Teixeira escolheu os filmes que terão a oportunidade de figurar  na programação que ficou assim constituída:

A Competição Internacional apresentará 49 curtas-metragens e 4 longas-metragens, num total de 53 filmes em competição. A Competição Nacional incluirá 23 filmes, 10 a concurso no Prémio António Gaio e 13 para o Prémio Jovem Cineasta. 76 filmes é o total de toda a competição para a 40ª edição do CINANIMA,

Os Júris são sempre parte fundamental num festival competitivo.  O Júri da Competição Internacional de Curtas-metragens é constituído por Regina Pessoa. Em 1999, venceu no CINANIMA o primeiro galardão da sua carreira, o Prémio Jovem Cineasta Português. A partir daí venceu inúmeros prémios. O  britânico Peter Lord, é outro elemento do Júri. É co-fundador da Aardman Animations e conhecido pela série televisiva “A Ovelha Choné” ou a Longa-metragem “A Fuga das Galinhas”. O júri fica completo com o norte-americano Ron Diamond, fundador do estúdio ACME Filmworks e produtor de alguns episódios para a série “Os Simpsons”.

O júri na Competição Internacional de Longas-metragens é constituído por  Jossie Malis, conhecido pela Curta-metragem “Bendito Machine”. Por Michelle Ann Nardone e Steve Sarson director do Departamento de Design da Escola Superior de Media Artes e Design, do Politécnico do Porto.

 

O CINANIMA COMO OPORTUNIDADE DE  FORMAÇÃO TÉCNICA

A oportunidade de  encontro entre realizadores, produtores e estudantes de cinema e outras áreas relacionadas, é um momento favorável à formação. E a oportunidade de formação passa em boa media pelas sessões de “MASTER CLASSES” com:  Ron Diamond, director da Acme Filmworks e membro da Academia; Com Jossie Malis.  Regina Pessoa para  explicar o processo criativo na produção da sua trilogia sobre os temas dos medos, da infância, diferença, sombras e luz.  Michelle Ann Nardone. Raúl Nieto Guridi, ilustrador espanhol explica o espaço como veículo narrativo e psicológico na animação e a sua relação com os personagens na sua obra.  Daniel Roque. José Luís Farias abordará a relação entre animação e videojogos.
Também as oficinas são importante oferta formativa. Alexandre Siqueira com “Animação 2D” e a utilização do software TVPaint; Raúl Nieto Guridi que explica como “Narrar com imagens”. E ainda  Mafalda Almeida.

As noites estão abertas a conhecer alguns truques e técnicas do cinema de animação. Nos Workshops Noites Cinanima, haverá oficinas de “A imagem em movimento na Banda Desenhada”, “Desenho e Construção de Cenários para Animação Stop-motion”, “Animação Digital 3D”, “Técnicas de Animação Digital 2D” e “O Lip-Sync na Animação de Marionetas”.

 

 

António Regedor

 

 

 

 

 

publicado por antonio.regedor às 11:31
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