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Quinta-feira, 17 de Novembro de 2022

Ilustração ou tortura

prensa.jpeg 

Um professor universitário, um livreiro, um ourives copista, um padre de paróquia. “Ah, meus amados antigos helenos! Sabíeis que usavam o teatro para ensinar e educar o povo sobre questões políticas? Nada que ver com estes nossos tempos, onde apensa se procura manter a populaça entretida, ocupando a sua cabeça com idiotices que lhe embotam a mente...” pagina 252 in Roca, Eduardo – A oficina dos livros proibidos: o conhecimento pode mudar o mundo. Trad. Oscar Mascarenhas. Barcarena: Marcador Editora. 2013. Original  de 2011, Ed. Planeta Madrid.

 Nota sobre a imagem: A prensa pode ser uma ferramenta para a ilustração ou para a tortura. 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 11:39
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Terça-feira, 28 de Agosto de 2018

Educado para ser Rei

guerreiro-medieval-com-armadura-e-espada-do-correi

Rei, aquele que para tal recebeu educação.
O sentido da instrução e da educação.
 
Fazia sentido que o filho de um escravo fosse educado para ir a um convento, ou a uma escola episcopal, para eventualmente ser um padre ou funcionário régio? Não, Claro que não. Afinal ele pertencia a um dono e o dono via nele património, eventualmente uma mercadoria que podia vender com lucro ou até investimento.
E faria sentido o filho de um servo, mesmo que homem livre ir a um convento? Também não. Ele era necessário aos trabalhos na terra, aos trabalhos de pagamento de impostos ao senhor feudal. Era mão de obra que não podia ser dispensada. No caso de ser filha podia ser trocada por um favor, pagamento de dívida.
Mas se um nobre,entregasse os bens a um dos filhos, bem podia que um outro, sem bens viesse a ingressar num convento. Afinal não faria falta em casa. No caso de uma mulher que já não fosse útil para uma aliança, um pagamento de favor ou um casamento de património, o melhor seria, o convento. Com toda a comodidade que este conferia, pois que até criada podia levar de enxoval.
Mas se o filho do escravo ou do servo não poderiam ingressar o grupo dos educados na escola episcopal, talvez um órfão tivesse sorte. Afinal com um órfão todos ficavam a ganhar. Desde logo o senhor que eventualmente ganharia mais terras. A igreja enquadrava um elemento que não tendo outros laços familiares ou sociais lhe seria inteiramente agradecido e dedicado, e claro, o próprio que se livraria de miserável condição.
O Nobre o Vilão ou Burguês poderiam por rendimento das suas terras ou de seus ofícios e mercancia enviar os filhos à Universidade. Por muito precisarem de quem sabendo ler contar escrever e saber de leis e contratos lhes administrasse o património. Estes afortunados com o saber, poderiam ajudar o Rei e a nobreza na administração do reino e na justiça. Ou nas contas das mercadorias importadas e exportadas, nos contratos com credores e devedores. Nas encomendas e despachos e na própria administração das corporações e até da Vila ou Burgo.
Ou podia um Rei deixar em testamento um Mosteiro, como o fez D. Sancho a sua filha D. Mafalda com o Mosteiro de Arouca onde aquela foi Abadessa.
Assim, em tempo que a instrução não servia a todos mais que aos poucos necessário, o filho de camponês deveria saber do campo, o filho do artesão saber de continuar a arte do pai, o filho do comerciante saber das contas e escritas necessárias ao comércio, fosse ele qual fosse. Também por isso o filho de Rei deveria ser educado para tal, porque outra coisa não se lhe pediria.
 
 
António Borges Regedor
publicado por antonio.regedor às 15:29
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Sábado, 16 de Janeiro de 2016

A esquerda cumpre hoje, necessariamente, as reivindicações da social-democracia

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Pacheco Pereira continua filósofo clarividente.  E nem lhe é difícil a tarefa. Basta continuar a pensar as questões que o vulgar julga como certas e imutáveis.

Nesta excelente reflexão aborda a vitória ideológica da chamada “direita” que não será mais do que o encostar da social democracia ao neoliberalismo.  E a vitória da esquerda que assumiu as lutas e reivindicações que já foram da social-democracia. E que ao defender coisa tão simples como o estado social é apelidade de radical. Afinal a esquerda radical está hoje a cumprir o programa que historicamente era pertença da social democracia e do estado social capitalista.

Pacheco Pereira refere  a crítica da direita ao “viver acima das suas posses”, que significa a  culpabilização dos consumos típicos da classe média. A culpabilização por se querer sair da memória da pobreza ainda presente nos anos 60 e 70.  Porque é que  qualquer um de nós que gosta de comemorar os anos 80, não se lembra de comemorar os anos 60? Porque simplesmente nada  há a comemorar desses anos cinzentos,  opressivos e repressivos, tristes, pobres e famintos.  A culpabilização dos novos consumos da classe média, e o terrorismo de estado que foi lançado contra essa mesma classe média levariam inevitavelmente  à regressão a esses tempos dos anos 60 e aos buracos nas estradas que já se começam a sentir.

A ascenção social  e o surgimento de uma classe média em  portugal foi proporcionada pela escola pública. É o ódio neoliberal à classe média que leva igualmente a atacar a escola pública. E lembramo-nos de imediato que foi nos países social democratas que a escola pública, as políticas de leitura e de leitura pública através das  políticas de redes de bibliotecas fixas e itinerantes que fez desses países cultos, desenvolvidos, éticos, justos, educados e ricos.  Pacheco Pereira nota bem que essa luta abandonada pelos social-democratas  é agora a dos tais radicais de esquerda.

O mesmo repara o autor, que referimos,  no que diz respeito ao programa social, como seja a reposição de salários e pensões que não é mais do que a base do contrato social que enforma a social-democracia.

E dá conta Pacheco Pereira que: “ Ainda recentemente ouvi com atenção uma intervenção de Marisa Matias fazendo para mim uma classificação interior daquilo que era ideologicamente de esquerda, tudo era da mais pacífica doutrina social da igreja, podia ser dito pela Caritas, por um democrata cristão ou um social-democrata se ainda os houvesse. Até o Papa Francisco, nestes termos, estaria muito mais à esquerda.” E mais não é necessário acrescentar. “É por isso que um deputado do ex-PaF se dizia muito surpreendido por o Bloco de Esquerda defender o feriado do Corpo de Deus” adianta Pacheco Pereira. Depois do arremesso da pedra da austeridade por culpa da dignidade ontológica de uma classe média emergente, maioritariamente social democrata, é o Bloco de Esquerda  no respeito da laicidade que vem em defesa do respeito de uma profissão de fé.

Tem ainda Pacheco Pereira de referir o jornalismo de analfabetos, tacanhos e  ideologicamente amestrados  jornalistas. E para terminar dizendo: “Para combater a ideologia da direita radical precisamos de algum retorno à moralidade, como os espanhóis compreenderam com as suas “marchas pela dignidade”.

 

Texto de comentário ao artigo publicado em:

http://www.publico.pt/politica/noticia/derrota-ideologica-e-vitoria-politica-1720334?page=2#/follow

 

publicado por antonio.regedor às 17:56
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