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Hoje é Dia Mundial do Livro. É sempre útil voltar à “arqué”. A esse elemento que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas do mundo tal como o pensavam os filósofos da antiguidade. À Teogonia. A de Hesíodo ou às outras que enformam o pensamento o pensamento ocidental de raiz mediterrânica. Nomeadamente o humanismo Judaico-Cristão que resulta das Teogonias Babilónicas e Mediterrânicas.
Escolhi para lembrar este dia a “Poesia Grega”. É “uma amostra representativa de diferentes géneros poéticos cultivados na Grécia Antiga”. Conforme diz o tradutor Frederico Lourenço no prefácio que faz a esta edição da Quetzal saída do prelo em 2020. Neste livro reúne poesia de Hesíodo (“Teogonia” e “Trabalhos e Dias”); Álcman (poeta lírico do século VII a.c. ; Semónides do século VII a.c. ; Mimnermo do século VII a.c. e que foi muito apreciado em Alexandria e Roma ; Safo, que terá sido a primeira autora da literatura europeia. Convém referir que esta aristocrata nascida na ilha de Lesbos, em meados do século VII, era esposa e mãe e que a sua poesia completa foi reunida em Alexandria ; Íbico nascido no século VI a.c. ; Anacreonte nascido no século VI a.c.; Teógnis do século VI a.c. cuja poesia se destinava a ser cantada em saraus/ beberetes que se denominavam à época simpósios; Píndaro expoente máximo da poesia lírica da Grécia do século VI a.c.. a sua poesia reflete o confronto entre os valores aristocráticos imutáveis e os sufistas relativistas, Calímaco, autor mais recente, do século III a.c. que desenvolveu a maior parte da sua vida na biblioteca de Alexandria onde foi autor do seu catálogo; E finalmente Teócrito que se dedicou à poesia bucólica também no século III a.c..
António Borges Regedor
Um amigo ofereceu-me o “Burning The Books: a History on Knowledge Under Attack” de Richard Ovenden. Editado em Londres por John Murrray em 2020. O autor estudou na University of Durham e na University College London e foi bibliotecário. Começa com os acontecimentos do 10 de Maio de 1933 em Berlim. Vai às origens dos arquivos e posteriormente bibliotecas. Tem capítulos sobre as bibliotecas incendiadas e as bibliotecas medievais. O capítulo 10 é sobre Sarajevo. Dá grande importância aos arquivos e aborda o digital.
O outro que tenho em mãos é “O infinito num junco: A invenção do livro na Antiguidade e o nascer da sede de leitura” da Irene Vallejo. Editado pela Bertrand em 2020 traduzindo o original de 2019. É também uma história sobre os livros com anotações de histórias pessoais da autora e da sua relação com os livros. Tem recomendações de Mario Vargas Llosa, de Juan José Milás e de Alberto Menguel.
E ainda estou a reler do meu professor e amigo Henrique Barreto Nunes um conjunto de textos autografados que me ofereceu. Entre eles está o texto que o Henrique em co-autoria com o Joaquim Portilheiro e o Luís Cabral apresentaram ao 1º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas em 1985 cujas actas foram editadas em 1986. Este texto que agora possuo com o autógrafo do Henrique tinha-o já citado na minha Tese de Doutoramento.
Como se sabe já quase só guardo livros autografados, sendo que os restantes os ofereço aos amigos pelo estima que deposito nos livros e naqueles a quem proponho a leitura.
António Borges Regedor
Hoje Dia Mundial do Livro estou a iniciar a leitura do livro “Horizontes da Ética: Para uma cidadania responsável” do meu amigo João Baptista Magalhães. É uma edição da Afrontamento em 2010. Justifica-se até pela proximidade com a data em que a ética venceu a barbárie. A comemoração do 25 de Abril de 1974.
Também hoje iniciei com o meu neto um conto a quatro mãos inspirados no tempo presente de covid.
Mais uma excelente iniciativa para comemorar o DIA MUNDIAL DO LIVRO.
A ideia é trocar um seu livro por outro, sem qualquer custo, nas bibliotecas e outros serviços culturais do Porto.
DIA MUNDIAL DO LIVRO
INICIATIVAS NAS BIBLIOTECAS
23 de Abril é Dia Mundial do Livro.
Comemora-se desde 1996 e por decisão da UNESCO.
A esta data está também ligado um costume Catalão de os homens oferecerem rosas às mulheres e receberem em troca livros.
Shakespeare e Cervantes, faleceram a 23 de Abril de 1616.
Dizem as estatísticas que os inquiridos que afirmam ler livros eram em 1983 de 41,7%. O número subiu em 1995 para 53,9%. Mas infelizmente em 2000 os que se afirmam leitores já são menos de metade dos portugueses (44,3%).
Ou as estatísticas mudaram de método ou o esforço que andamos a fazer para promover a leitura não anda a resultar.
E dessa população que diz ler, só pouco mais de metade (58%) estava a ler no momento em que foi inquirida.
Em números redondos só cerca de um em cada cinco portugueses é que anda a ler.
Esta é a pura e dura realidade.
Mas o tempo dedicado à leitura também tem vindo a baixar.
Deste já tão reduzido número de leitores, os que dedicam à leitura 3 ou menos horas por semana, eram 62% no ano de 2004 e baixaram para 60,9 no ano de 2005.
O número médio de livros lidos no ano de 2004 foi de 8,5 livros. Comparando com a média de livros comprados que também é de 8, ficamos com um problema a resolver.
Será possível que as bibliotecas só tenham sido responsáveis por 0,5% da leitura?
Sabemos das margens de erro das sondagens e até se compreende alguma incorrecção nas respostas que tenderão a valorizar a leitura e até a afirmação de compra.
Nesta suposição também deve estar alguma parte da explicação.
Mas mesmo assim a quota parte das bibliotecas na leitura é muito pequena.
Temos que assumir que há mais algo a fazer para além do muito que já vem sendo feito.
Fontes:
http://www.iplb.pt/pls/diplb/!main_page?levelid=234
http://www.apel.pt/default.asp?s=12159&ctd=1436
António Regedor
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