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Quarta-feira, 15 de Dezembro de 2021

XV Encontro  de CTDI

2005 1º encontro CTDI.jpg

(Foto no 1º encontro da Licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação)

Muito me honra ser parte da Comissão Científica do XV Encontro de CTDI e especialmente por homenagear a minha cara amiga Professora Doutora Otília Lage fundadora do curso e que convidou desde o seu início para aí leccionar. Aí fui professor até me aposentar.

A licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI) e com a colaboração do Centro de Estudos Organizacionais e Sociais do Politécnico do Porto (CEOS.PP), do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) promove, via zoom, no dia 17 de dezembro 2021, o seu XV Encontro subordinado ao tema “A Informação para o desenvolvimento sustentável: relação com a Ciência da Informação”.

A edição deste ano é especial pois comemoram-se os 20 anos da LCTDI, homenageando-se a Professora Doutora Otília Lage, criadora do curso. 

Este  XV Encontro  de CTDI corresponde positivamente com as orientações da ONU que  na Agenda 2030, reconhece o acesso à informação como uma meta no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável  (ODS) 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, fornecer acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis. É ainda especificado o seguinte objetivo:

«Objectivo 16.10: Garantir o acesso das pessoas à informação e proteger as liberdades fundamentais, de acordo com a legislação nacional e acordos internacionais.»

O foco do XV Encontro será fundamentalmente nos dois objetivos de Desenvolvimento Sustentável:

  • Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável;
  • Fornecer acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

Os Encontros da LCTDI contam com um longo historial, tendo vindo a propiciar anualmente uma oportunidade para que participantes e convidados, estudantes, académicos e profissionais interajam e debatam, saberes, debatam saberes, experiências e boas práticas, no âmbito da Informação e da sua gestão, temas da atualidade, promovendo, simultaneamente, a divulgação externa das competências dos licenciados e dos mestres em Ciência da Informação. Este é um evento anual organizado pelos estudantes e docentes da Licenciatura em CTDI e Mestrado em Informação Empresarial. 

 

publicado por antonio.regedor às 12:56
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Terça-feira, 17 de Agosto de 2021

Passos ousados ecoam nas bibliotecas

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Os avanços significativos dependem sempre de acções arrojadas. Neste campo o século XX é exemplar.  Até aí as políticas do livro não existiam, e a política para as bibliotecas remetia sempre para terceiros, no caso as autarquias, que não tinham interesse, conhecimento, vontade ou recursos. Daí terem falhado sempre.

Como digo, o século XX teve o primeiro momento de  ousadia. Foi protagonizado pela Fundação Calouste Gulbenkian que de forma corajosa, ousada, arrojada, enviou por todo o país carrinhas cheias de livros para emprestar sem restrições, sem medo, sem reserva. E não foi fácil vencer a iliteracia, a ignorância e o obscurantismo. Deixou semente, deu oportunidade a duas gerações terem contacto com o livro, com a leitura, a informação e o conhecimento. “Dois anos depois do início das emissões de televisão em Portugal, a 4 de Setembro de 1956, na Fundação Calouste Gulbenkian (doravante FCG), iniciava-se um novo serviço de educação” (Regedor, 2014  p.93)  

Essa ousadia de 1956 abriu caminho e possibilitou, trinta e um anos depois,  nova ousadia com sucesso. Foi o arrojado programa de Rede Nacional de Leitura Pública.  “Para a execução deste objetivo de política de leitura pública, através da Rede de Bibliotecas Municipais, o modelo é o do estabelecimento de contratos-programa entre a administração central e as autarquias,” (Regedor, 2014  p. 155).

É a coragem que agora se verifica na dotação de meios para novo impulso na Leitura Pública, com financiamentos para modernização tecnológica,  para digitalização, empréstimo de livros electrónicos,  tradução e apoio ao mercado livreiro. É destas ousadias que necessitamos. E também voltar exigir qualificação específica para o exercício de funções nas bibliotecas. Requalificar, dignificar, reconhecer os profissionais de Ciência da Informação e Documentação. Exigir que nas bibliotecas trabalham exclusivamente técnicos qualificados em Ciência da Informação e Documentação. E tal como nos Museus os dirigentes das equipas de biblioteca sejam Directores de Bibliotecas. O país (como existe em países avançados),  precisa da ousadia de ter uma Lei de Bibliotecas Públicas.

A Tese de Doutoramento de (Regedor, 2014)  indica que  “Os responsáveis políticos maioritariamente consideram vantajosa uma eventual lei de bibliotecas que incluía princípios normativos referentes ao orçamento, volume de fundos, recursos humanos, definição das competências do bibliotecário e perfil da figura do diretor da biblioteca. Do ponto de vista dos técnicos, a opinião maioritária defende a vantagem da existência de uma lei de bibliotecas que inclua normas sobre a institucionalização da figura do Diretor, mormente de este ser especialista em CID/BAD, orçamento, recursos humanos especializados, volume de fundos e renovação da coleção”. (Regedor, 2014   p. 231).  Muitos passos foram dados. Passos seguros, decididos, reflectidos e corajosos. Muitos mais serão dados com igual ponderação e ousadia. As bibliotecas serão cada vez mais uma realidade assumida pelas populações.  a leitura nas suas diversas formas será cada vez mais uma naturalidade nas diversas gerações. 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 11:58
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Segunda-feira, 7 de Dezembro de 2020

Reunião científica sobre informação em tempo de desinformação.

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Há cerca de um ano atrás, fui convidado pelos meus colegas do ISCAP para integrar a comissão científica de mais um Encontro de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação. Fui professor na Licenciatura com esta designação ainda na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão desde o ano da sua criação. Tempo de Encontros, Seminários, sempre presenciais. Este XIV Encontro de CTDI, também o havia de ser. O vírus coronavírus SARS-CoV-2, motivaram a sua suspensão. Dada a imprevisibilidade do tempo de duração da doença Covid 19, entendeu a comissão organizadora, e muito bem, realizar o Encontro em plataforma online. A meu ver com um excelente resultado.

Para além de excelentes comunicações de grande especificidade na Ciência da Informação, vi com muita atenção a intervenção do Magistrado do Ministério Público Nuno Serdoura dos Santos. Colocou a questão da consideração ou não das fake news como crime e que tipo de crime, em que circunstâncias e respondendo a uma questão minha, a consideração de diferente responsabilidade pela intencionalidade dos que produzem a fake news e dos que a replicam por partilha. Abordou-se a questão do algoritmo que junta os mesmos interesses dos diversos grupos de utilizadores. As questões relativas á supressão por alguns Estados das liberdades e concretamente da liberdade de informação. O novo conceito de infodemic. Foi referida a estratégia da União Europeia face à desinformação e considerou-se a necessidade da produção de doutrina por parte dos cientistas e a necessidade de Literacia da Informação.



Na perspectiva do Jornalismo, o Professor Fernando Zamith abordou a questão da Pós-Verdade ou até do Pós-Jornalismo. O Ciberjornalismo foi também referido. Colocou uma interrogação sobre a consideração de fake news. E claro, abordou a crise do jornalismo nos seus vários aspectos. Aludiu nomeadamente às publicações descontextualizadas, ao copy/paste, à reprodução de press release, aos conteúdos patrocinados.



O Filósofo Pacheco Pereira recorre ao Helenismo para promover a compreensão do fenómeno comunicacional actual. Remete nomeadamente para a condição da democracia no espaço público grego. Refere o Logos (razão), o Ethos (virtude ou excelência) e o Pathos ( emoção). E actualmente lembra que a demagogia emergiu nomeadamente na política e que forma a base do populismo. Ao referir-se à literacia informacional, aponta o aumento da desigualdade no saber procurar na internet. Lembra que a democracia tem de resultar da nossa escolha racional. Ela não se impões de forma natural. É nossa opção. Daí ser tão importante a nossa escolha consciente, racional e ética. Não emocional.

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 14:36
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Terça-feira, 21 de Abril de 2020

Ciência da Informação

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Apesar de tempos adversos a Ciência da Informação mantém relevante produção científica. Só na base de dados “Academia” aparecem  2,667 papers on Academia discuss "Information Science". 

Ainda bem que a área mantém vitalidade.

 

Academia.edu <updates@academia-mail.com> 

publicado por antonio.regedor às 00:16
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Sexta-feira, 4 de Janeiro de 2019

Prémio “Exportador de Ciência” para Repositório da UFP

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O Repositório Institucional da Universidade Fernando Pessoa foi distinguido com o prémio “Exportador de Ciência” pelo projecto RCAAP (Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal).

Parabéns a toda a equipa da Biblioteca da Universidade Fernando Pessoa

Formados no interior da Universidade, nos seus cursos de Pós-Graduação, Mestrado e Doutoramento. E que são hoje uma referência de disponibilização de produção científica e da sua exportação.

Profissionais bem formados, competentes, dedicados, e como é símbolo da Universidade, Inovadores, como bem mostra o resultado do seu trabalho.

Estão também de parabéns toda a equipa de professores desses cursos. Professores e profissionais especialistas competentes que produziram tão bons alunos e profissionais competentes.

Todos os alunos formados em Ciência da Informação na Universidade Fernando Pessoa devem sentir-se orgulhosos. Alunos da Licenciatura em Ciências da Informação e Documentação, da Pós-Graduação em Ciências da Informação e Documentação. Do Mestrado em Ciências da Informação e Documentação e do Doutoramento em Ciência da Informação.

 

O galardão foi atribuído às instituições com maior número de downloads a partir de origens externas, na cerimónia de celebração dos 10 anos do RCAAP, que decorreu no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra.

O evento, realizado em parceria entre a FCT/FCCN, a Universidade do Minho e a Universidade de Coimbra, teve como objectivo reunir a comunidade para partilhar e reflectir sobre o passado, presente e futuro do RCAAP.

No final, houve lugar à entrega de vários prémios pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido pelas Instituições de Ensino Superior nos diferentes subsistemas que integram o projecto.

publicado por antonio.regedor às 15:55
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Sexta-feira, 6 de Abril de 2018

Respostas! Todas as respostas

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A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas produziu uma T-shirt com uma frase bem interessante no contexto actual, sobre a informação.
E os bibliotecários são na realidade, os únicos que estão preparados para dar todas as respostas. Todas, mesmo aquelas que não estão no google. E dá-las não como fonte única, mas diversa e organizada. Com lógica que parte da obra de referência, para a generalista e especializada. De forma compreensiva. Correcta, fiável. Com a responsabilidade expressa e assumida. Datada de modo a possibilitar a compreensão diacrónica. Elementos de informação que só no conjunto permitem obter conhecimento.
 
 
António Regedor
publicado por antonio.regedor às 16:57
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Quinta-feira, 5 de Abril de 2018

XII Encontro de CTDI

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20 de Abril de 2018 no ISCAP.

 

O XII Encontro CTDI apresenta-se como um fórum de reflexão sobre o papel dos Big Datas enquanto novas fontes de informação e conhecimento a decorrer no dia 20 de Abril de 2018 no ISCAP.

Este ano o tema centra-se nos grandes conjuntos de dados que se encontram armazenados um pouco por todo o mundo – Big Data. Esta expressão (Big Data) associa-se aos 5 V: velocidade, volume, variedade, veracidade e valor. Efetivamente, a informação é, hoje o pilar da atual sociedade, no entanto, dado a quantidade de informação armazenada e disponível para posterior consulta, podemos identificar alguns dos desafios que se colocam atualmente e que se centram na análise, recolha, gestão e manutenção, pesquisa, partilha, armazenamento, transferência, visualização e, por fim, a privacidade dos dados. Facilmente se percebe que os desafios se centram ora nas questões físicas, ora nas questões virtuais associadas aos dados mas ainda nas questões legais e de privacidade de dados bem como na falta de profissionais com competências para lidar com a informação.

Comissão Científica:

Agostinho Sousa Pinto

Ana Isabel Azevedo

Ana Lúcia Terra

Ana Paula Camarinha

Anabela Serrano

António José Abreu

Luís Silva Rodrigues

Manuela Cardoso

Maria Inês Braga

Mariana Malta

Milena Carvalho

Paulo José Trigueiros

Rosalina Babo

Rui Humberto Pereira

Susana Martins

 

Temas 

Ciência da Informação
Business Process Management
Ensino e Investigação em Ciência da Informação

Ciência da Informação em saúde e da saúde digital
Gestão de Sistemas de Informação
Gestão do Conhecimento
Governação de Sistemas de Informação
Inovação e Modelos Abertos

Open Data

Open Science
Modelação de Dados e de Sistemas de Informação
Sistemas de Apoio à Decisão
Sistemas de Informação nas Organizações e na Sociedade

publicado por antonio.regedor às 20:24
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Quinta-feira, 15 de Março de 2018

Satisfação

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Claro que isto me enche de satisfação.  

Quase duas centenas de leitores  de artigos em que participei.  E trinta e sete  citações.

Afinal a minha produção científica  continua a ser útil.

 

Academia

Support Academia’s Mission

Academia's mission is to make every scholarly and scientific paper available for free on the internet and to enhance academic discussion and collaboration.

 

37 papers mention António Regedor

2 were recently recommended

 

196 people recently read one of the papers that mentions the name "António Regedor"

 

37 Mentions

6 Expanded Analytics

publicado por antonio.regedor às 12:02
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Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2018

Rede Nacional de Biblioteca Públicas

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No que diz respeito às políticas bibliotecárias, a alteração de regime político, em  Abril de 1974, não se fez sentir antes do ano de 1987, com o Decreto-lei 111/87 de 11 de Março.

Os antecedentes que conduzem à produção da política bibliotecária em Portugal pós revolução democrática de 25 de Abril foram: O clássico e tradicional Curso de Bibliotecário-Arquivista (1887), que vinha formando os técnicos desta área foi sucessivamente reformado, dando lugar em 1935 ao Curso de Bibliotecário-Arquivista sendo, finalmente, substituído pelo Curso de Especialização em Ciências Documentais (CECD), com a criação da pós-graduação na área nas Faculdades de Letras das Universidades de Lisboa e de Coimbra, em 1983, e na Universidade do Porto, em 1985.

A constituição da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (APBAD) aconteceu em 1973, depois de cerca de um ano de preparação.

Entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro de 1983, o Instituto Português do Livro (IPL) realizou em Lisboa, com a colaboração da APBAD, sessões de um seminário que contou com a presença de Jean Tabet, reputado bibliotecário francês. O seminário teve a faculdade de promover a sensibilização da opinião pública e advertir o governo e as autarquias para a inexistência de uma verdadeira prática de leitura pública no país. Deste seminário saiu o conhecido manifesto intitulado “A Leitura Pública em Portugal - Manifesto”, da responsabilidade de Cabral, Nunes e Portilheiro (1983).

O 1.º Congresso da APBAD em 1985 e a resolução da Secretária de Estado da Cultura  espelha-se no Despacho 23/86 de 11 de Março, que considera “desejável que, progressivamente todo o País venha a ser dotado de uma rede de bibliotecas públicas, funcionando em moldes adequados às exigências do mundo actual”. Com a publicação do Decreto-Lei 111/87 de 11 de Março, as bibliotecas são concebidas para servir o público em geral, respondendo às necessidades de informação, autoformação e ocupação dos tempos livres. A política de leitura pública insere-se, deste modo, no desígnio de desenvolvimento cultural, assentando numa rede de bibliotecas municipais que deve cobrir todo o país. Para a concretização desta política, uma vez mais na história da criação da rede de bibliotecas, o Estado atribui às autarquias a responsabilidade de instituir as bibliotecas e garantir o seu funcionamento. A administração central reserva-se à cooperação técnicofinanceira.

Para a execução deste objectivo de política de leitura pública, através da Rede de Bibliotecas Municipais, o modelo é o do estabelecimento de contratos-programa entre a administração central e as autarquias.

Constata-se que a opção adoptada para a constituição das bibliotecas de leitura pública em Portugal é decalcada do modelo francês, mas de menor dimensão nos vários parâmetros.

Passados 20 anos do início da Rede Nacional de Biblioteca Públicas (RNBP), Oleiro e Heitor (2010) começam por salientar o subdimensionamento das bibliotecas. Quanto às colecções, as autoras referem vários aspectos de incumprimento do programa, sendo que 60% das bibliotecas foram abertas sem atingirem os valores mínimos de acervo documental recomendado pelo programa de leitura pública.

Outra nota negativa apontada por Oleiro e Heitor (2010) é o incumprimento do recomendado pelo programa da rede para os recursos humanos. Constata-se que nos três tipos de bibliotecas, o número de trabalhadores é inferior ao recomendado. No caso dos bibliotecários, com a categoria de técnicos superiores de biblioteca e documentação, só 73% das Bibliotecas Municipais de tipo 1 (BM1) cumprem o programa.  Perante estas evidências, Oleiro e Heitor  (2010) são levadas a concluir que, completados 20 anos do Programa de Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, estas, na sua generalidade, não cumprem os parâmetros mínimos recomendados pela Direcção Geral da Leitura e das Bibliotecas (DGLB) para os recursos de informação, humanos e tecnológicos. Existem grandes disparidades em bibliotecas do mesmo tipo, quanto à dimensão dos recursos e ao número de empréstimos domiciliários. As bibliotecas mais pequenas são as que evidenciam as maiores dificuldades no cumprimento do programa. 

 

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 16:55
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Quarta-feira, 7 de Fevereiro de 2018

Políticas culturais, de informação e sistemas bibliotecários

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Os diversos contextos políticos e sociais determinam as opções de política de informação e de organização das tipologias e sistemas de bibliotecas.

A política bibliotecária resulta de um ponto de convergência entre a política cultural e a de informação (Garcia Martínez, 2005).

As políticas culturais são reflexo dos avanços civilizacionais que se vão enunciando na filosofia das Luzes, na assunção do ideal de cidadania saído da Revolução Francesa (1789), no processo de consciência da liberdade do sujeito/indivíduo, em ordem à progressão dos movimentos liberais que se expressam claramente a partir do século XIX.

Os sistemas bibliotecários contam-se entre os principais instrumentos de concretização das políticas de informação, e estas devem determinar o modo como se articulam os diversos serviços de informação, os seus princípios orientadores, as questões normativas, os meios de financiamento, as responsabilidades de funcionamento e a distribuição de competências dos

diversos intervenientes no processo de informação.

Assim, López Yepes (1995) define a política de informação e documentação como o conjunto de medidas ou decisões exercidas pelos poderes públicos aos seus diferentes níveis.

Os diversos contextos sociais determinam as opções de política de informação e de organização das tipologias e sistemas de bibliotecas. Garcia Martínez (2005) afirma que o contexto da política bibliotecária encerra, por um lado, o ambiente social e político que condiciona o desenvolvimento dos sistemas bibliotecários e, por outro, influencia o desenho da organização bibliotecária.

Na mesma linha de pensamento, Campillo Garrigós (1998) defende a ideia de que a política de informação e a política cultural convergem na política bibliotecária.

Garcia Martínez (2005) entende que as políticas culturais se devem fundamentalmente à implantação do modelo de Estado de bem-estar social na Europa, e assim coloca-as em meados do século XX, no caso do continente europeu.

É aos poderes públicos que cabe a decisão de estabelecer planos de actuação e a afectação dos recursos (materiais, humanos e financeiros) necessários à concretização das políticas bibliotecárias.

 

 

António Regedor

publicado por antonio.regedor às 17:12
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