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Segunda-feira, 28 de Novembro de 2022

Serviço de Bibliotecas Itinerantes da FCG.

1.FCG itinerante.jpg 

Dois anos depois do início das emissões de televisão em Portugal, a 4 de Setembro de 1956, na Fundação Calouste Gulbenkian, iniciava-se um novo serviço de educação, de acordo com a vontade testamentária do seu fundador, Calouste Sarkis Gulbenkian.

Em 1958, da sede da fundação, em Lisboa, partiam as primeiras carrinhas com cerca de três mil (3.000) livros cada uma. Iniciava-se assim o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da FCG.

Uma instituição privada arranca com um programa inovador. À época, o país mantinhase mergulhado no analfabetismo e sem bibliotecas na maioria do território. A taxa de analfabetismo era de 40,3%.

“A princípio, e face ao atraso cultural do País, apostou-se primacialmente na criação de uma rede de unidades móveis, suscetíveis de levar o livro a populações isoladas que com ele de outro modo não teriam contacto. E logo então pioneiramente se praticaram os princípios de livre acesso às estantes e de empréstimo domiciliário que na altura não vigoravam em quase nenhumas outras bibliotecas portuguesas.” (Gulbenkian, 1994)

 

Regedor, António Borges  - Bibliotecas, Informação, Cidadania. Políticas Bibliotecárias em Portugal. Séculos XIX-XX. Tese de Doutoramento. Porto, 2014.

publicado por antonio.regedor às 19:22
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Quinta-feira, 7 de Julho de 2022

As bibliotecas Gulbenkian e as colectividades

Bib espaço.jpg 

A Fundação Calouste Gulbenkian não se limitou em 1958 a criar o Serviço de Bibliotecas Itinerantes (SBI). Em 1961 eram já 34 bibliotecas fixas,  o que levou a alterar o nome da rede de leitura pública  para Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas.  

Numa filosofia de fazer chegar o livro a todos os pontos e no dizer do Presidente da Fundação no relatório de 1961 “o livro tem de procurar e interessar o homem”. E assim se fez, estabelecendo parcerias com associações e instituições não governamentais dos mais diversos tipos, hospitais, estabelecimentos prisionais além juntas de freguesia e câmaras municipais. São exemplos segundo a listagem de (Melo 2004):

A Biblioteca Fixa nº2 de Samora Correia, originalmente instalada na sede da Sociedade Filarmónica União Samorense,

Orfeão de Vila Praia de Âncora

O Ginásio Clube Figueirense da Figueira da Foz, Sabóia Atlético Clube, Sporting Clube Santaclarense, Clube Juvenil Almeirinense, Associação de Educação F,ísica, Cultural e Recreativa Penichense,

A Associação Humanitária dos Bombeiros de Pombal, da Régua, de Argus, de Coja,  Vila da Feira, Avintes,

O Cine-Clube de Santarém, Mortágua

 O Círculo de Arte e Recreio de Guimarães.

Associação Patriótica Nun’Alvares

Comissão de Melhoramentos de Bustos,

Casa do Povo de Celorico da Beira

Centro de Alegria no Trabalho do Pessoal da Hidro-Eléctrica do Douro

Cadeias:(Cadeia central de Lisboa (Linhó),Alcoentre, Limoeiro, Paços de Ferreira, Pinheiro da Cruz, Aveiro Cadeia Civil do Porto, Cadeia Central do Norte),

Hospitais (Lorvão ou Centro de Paralisia Cerebral de Lisboa, Hospital de Santana e Pavilhão Militar, Anexo ao Hospital Militar Principal),

Bairros de habitações sociais (Centro de Estudos Rio de Luz em Santana-Sesimbra).

Também a Associação Académica de Coimbra tinha uma biblioteca da FCG que foi fechada pela ditadura. Era a biblioteca nº 86, que tinha sido instalada em 1964.

 

 

Bibliografia

Melo, Daniel – A Leitura Pública no Portugal Contemporâneo, 1926-1987. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 2004.

Regedor, António Borges - Bibliotecas, informação, cidadania: políticas bibliotecárias em Portugal séculos XIX-XX. Tese de Doutoramento. Porto,2014.

publicado por antonio.regedor às 15:04
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Sexta-feira, 24 de Junho de 2022

PAB 2002

PAB 2000.jpg 

Ao fazer expurgo dos meus arquivos recuperei a fotografia  que agora legendo. Ela resulta da actividade de um grupo de bibliotecários que desde 2001 a 2002 desenvolveram um programa de método  de avaliação de desempenho por iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundación Bertelsmann.  

Na foto e da direita para a esquerda estão: António  Borges Regedor, Carla Valente, Ana Paula Barros, António do Nascimento Pinto, Graça Cunha,  Maria Cristina Prates, Teresa Cristina Matos. Fora da Foto, provavelmente a fazer o registo (já não recordo)  Maria Helena Melim Borges, a mentora portuguesa do projecto. Eulàlia Espinàs era a directora da Bertelsmann.

Grande equipa.

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 20:07
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Quarta-feira, 2 de Setembro de 2020

A luta contra os vírus do livro.

pecesillo-plata.jpg

Atenção: a foto é de um insecto e nada tem a ver com vírus. 

Atenção: o título é uma metáfora.

 

São vários os “vírus” que atacam o livro. Não se trata de um vírus como o que agora bem conhecemos que saltando do seu hospedeiro natural, procura o ser humano para a sua continuidade biológica. É doutros “vírus”, com aspas porque com outros significados.

Começamos pela condição química que limita os livros no tempo. E para esse "vírus " do tempo, os cuidados de preservação e restauro são necessários. Mas também a condição mecânica do livro o fragiliza. O manuseio, transporte e acondicionamento. A página dobrada ou rasgada, o caderno solto; a areia, ou a chuva. Sim porque o livro é de todo o terreno, e isso naturalmente degrada-o. Até há alguns livros que servem para colocar por baixo da perna da mesa para a estabilizar. Também pode servir para colocar por baixo do monitor do computador. Outros livros vão parar ao sótão ou à cave. E tudo isso enfraquece o livro e lhe limita a vida. Mas há também o ataque dos “vírus” biológicos. De vez em quando lá aparece entre outros, um lepisma saccharina (1) para fazer dos livros o seu restaurante. E contra esses o melhor remédio é os livros não ficarem esquecidos por muito tempo. Serem lidos, consultados, mudados de lugar, reordenados é a melhor solução contra os insectos. Outro perigo para os livros é o inovador “vírus" técnico. O que dá por nome de computador. O e-book, e toda a sorte de suportes digitais que concorrem com o livro clássico em papel. A predição do seu sucesso não tem sido tão grande como a anunciada. O anúncio do fim do livro continua em anúncio. É verdade que o suporte digital do livro ganhou espaço nos nossos formatos de leitura, especialmente na literatura técnica e científica. Mas a leitura de lazer continua a fazer-se essencialmente em papel. E sem receio o livro em suporte papel vai coexistir com os outros suportes, tal como foi durante toda a história do livro. Os suportes mudaram, o livro sempre existiu. A grande preocupação, aquela que realmente importa é que é dos maiores perigos para o livro são os "vírus" sociais. Um deles é o "vírus" educativo. O que desvaloriza o livro em favor de outras formas de entretenimento. O livro não deixa de ser um brinquedo, com que se constroem aventuras, como com qualquer outro brinquedo. O “vírus” cultural que desvaloriza as humanidades a favor das tecnicidades. A técnica sem ética não é progressiva, não é construtiva, não tem utilidade nem humanidade. O “vírus” político é dos mais perigosos por desvalorizar os sistemas e redes de informação, por desvalorizar as bibliotecas e arquivos que são os repositórios públicos do conhecimento. Por desvalorizar a função e competência específica desses profissionais da informação social. Porque os desvalorizam, os "olvidam" e dessa forma não têm os melhores a cuidar da informação social como res publica. E estes vírus sem política formada para as bibliotecas e arquivos, são os piores bibliófagos.



  • lepisma saccharina um insecto rastejante com cerca de 8 a 11 mm em adulto, prateado e com forma de peixe. Desenvolve-se em ambientes com humidade relativa superior a 50% e a temperaturas de 16 a 26 graus. Os ovos eclodem em seis meses.

 

António Borges Regedor

publicado por antonio.regedor às 13:07
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Quarta-feira, 12 de Agosto de 2020

Locomotiva

Locomotiva.jpg

 

 

Locomotiva a máquina a vapor que é produto da revolução industrial, mas ao mesmo tempo produtora dessa mesma revolução que a produziu. Assim como uma pescadinha de rabo na boca, tal como a composição formada pelas diversas componentes dos comboios da época. Locomotiva, vagão do carvão, vagão cisterna da água, carruagem do correio, carruagens de passageiros estratificadas em três classes de conforto ou falta dele e de preço a que cada um podia aceder, assim como na vida real, na sociedade da época. Os ricos, burgueses industriais ou comerciante, que os nobres em breve iriam falir e só ficar com os títulos, a arrogância e a frustração. Os servidores públicos, profissionais liberais, intelectuais de alguma posse ou rendimento. E finalmente a arraia miúda, os pés descalços, a tropa fandanga, serviçais, criados e jornaleiros. Cada um na carruagem da vida e a que o caminho de ferro lhe fazia corresponder. No final, as carruagens de mercadorias. Matérias primas ou produtos acabados. Coisas das minas, da agricultura ou das oficinas e logo de seguida das fábricas cada vez maiores. Animais vivos, mais mortos que vivos pela viagem a caminho do matadouro.

Eis a locomotiva da vida, da revolução industrial, a que passou a levar as notícias mais depressa. Mas também as ideias mais longe, e as revoluções, A locomotiva que tirou gente do campo e os levou à cidade. A locomotiva que puxava todo este comboio mágico que engolia camponeses num lado e vomitava proletários noutro lugar desconhecido, tormentoso e sem retorno. O fim da linha, mas início de nova era.

A locomotiva que produziu a burguesia, que atirou para o caixote da história a aristocracia. Que qualificou o conhecimento da ciência e da técnica e desqualificou o clero. Que ganhou novas ideias sociais e políticas e inventou o liberalismo para organizar a sua vida, a sua economia, a sua política, a sua sociedade. Não conheço bem os outros países, mas no caso concreto de Portugal, foi a ideologia mais radicalmente anti-clerical que da história do País. Expulsou as ordens religiosas, expropriou-lhes todos os bens, edifícios, mosteiros, conventos, igrejas, bibliotecas. Retirou-lhes o poder dos registos demográficos, ficou-lhes com as freguesias.

A locomotiva encurtou distâncias, levou as gentes mais longe, rasgou caminhos, abriu horizontes. Mudou o tempo, alterou paisagem, queimou etapas. Mudou o pensamento, a ciência, a filosofia, a pintura, a literatura. Fez revoluções, escreveu História
 
António Borges Regedor
publicado por antonio.regedor às 16:07
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Terça-feira, 23 de Abril de 2019

DIA MUNDIAL DO LIVRO

livro 001.JPG

 

Hoje é dia de dizer muitos lugares comuns sobre o livro e a leitura.

É comum dizer-se que se devia ler mais, e melhor. Que em Portugal se lê menos, muito menos, que nos países com sucesso científico, económico e social.

Mas não se pode querer hoje o que o país nunca teve, nem mudar de um dia para o outro.

No início do século XX o analfabetismo era generalizado. 78,6% da população era analfabeta.

Na República o ensino primário era de oito anos, mas apenas três eram obrigatórios.

Na ditadura o ensino primário foi reduziu inicialmente para 3 anos. Já só nos anos setenta a quarta classe passou a ser obrigatória.

Mesmo assim, o limite de idade para a escolaridade obrigatória era os 14 anos de idade, e o analfabetismo, e o abandono escolar era muitíssimo alto ainda no 25 de Abril de 1974.

Não admira que a primeira biblioteca pública, ou seja, de acesso ao público, embora de característica patrimonial e erudita, tenha sido aberta apenas em 1833.

Mais significativo é que em 1958, quando as carrinhas da Gulbenkian começam a levar livros à população, a televisão já há um ano lhes conquistava a atenção pela novidade. A televisão chegou primeiro a casa dos portugueses.

 

António Regedor

publicado por antonio.regedor às 17:39
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Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2019

Artigo 11º e 13º e a internet do futuro

transferir.jpg

Em Julho do ano passado abordei este assunto aqui no meu blogue bibvirtual https://bibvirtual.blogs.sapo.pt/

O comité do Parlamento Europeu para os Assuntos Europeus aprovou alterações à legislação dos direitos do autor. A intenção é que a legislação venha a obrigar a que empresas como a Google ou a Microsoft sejam obrigadas a instalar filtros para prevenir que os utilizadores consigam usar material que está protegido pelos direitos de autor.

O pretexto de se querer regular os direitos de autor num espaço publico como é a internet, o que pretende é efectivamente que as grandes empresas coloquem filtros de conteúdos que vai permitir o controlo e a censura do que se publica.

A internet é hoje o espaço público, livre, onde está colocada muita informação geral, boa ou má, com mais ou menos ruído, mas também muita da informação científica, bibliográfica, histórica, e muita outra a que os cientistas, investigadores, académicos, estudantes, estudiosos recorrem livremente.

A incidência da directiva é obviamente a internet que actualmente é o meio que nos permite a maior informação possível. Permite aceder às mais diversas fontes de informação, estabelecer contactos pessoais e profissionais, aceder a música, imagens e outros grafismos. Trabalhar em linha e muita outra coisa.

O que a Comissão Europeia propões é permitir que as grandes empresas controlem o que fazemos na internet. Controlar o nosso acesso à diversidade de informação por razões mercantilistas é inaceitável.

Mesmo com o argumento do mau uso ou da sonegação dos direitos de autor, não é a internet a causa disso. Mau uso e abuso de direitos acontecem em todo o espaço público, não apenas na internet.

Esta preocupação foi agora objecto de comunicado da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD).

A BAD refere-se ao artigo 11º que taxa as hiperligações de jornais digitais. E o artigo 13º que se refere à partilha de conteúdos, e à consequente instalação de filtros pelas grandes empresas de servidores.

Quanto a mim, este assunto é muitíssimo grave. Desde logo é uma matéria muito sensível para a investigação, produção científica e académica. Parece apresentar incompatibilidade com a citação e referência bibliográfica. Há que possibilitar a citação e o acesso ao conteúdo referindo a fonte e indicando o link para posterior confronto ou pesquisa complementar. A partilha de conteúdos é também uma outra barreira à investigação e trabalho científico e académico.

Numa altura em que a linha de orientação da ciência é a de colocar em acesso aberto quer os resultados de investigação, quer os próprios dados, esta medidas de limitação do espaço aberto da internet são um profundo retrocesso que só pode ser explicado pela ganância de montar mais um negócio cavalgando a internet como espaço público gratuito e universal.

António Regedor

publicado por antonio.regedor às 14:56
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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2019

BE não pensa, nem pergunta a quem pensa

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O BE na preocupação de mostrar serviço diz qualquer coisa que lhe vem à cabeça.

Não pára para pensar, nem pergunta a quem pensa.

Querem que os jovens tenham acesso à imprensa escrita? Então façam uma coisa muito mais útil e mais universal. Subsidiem as 308 bibliotecas públicas e mais as escolares onde todos, mas todos, tenham acesso à imprensa escrita e já agora, também à, digital, não apenas portuguesa mas também internacional, a maioria dos alunos do secundário lê inglês e os outros que optam por francês ou espanhol também têm direito. Voltem a procurar consenso para aprovar uma lei da bibliotecas públicas que consagre obrigatoriamente uma parte dos orçamentos municipais para as colecções das bibliotecas públicas. Criem a figura da direcção da biblioteca por especialista da área com autonomia de gestão, para os políticos de capela deixaram de politizar e de se intrometer na missão da biblioteca pública.

Se o BE conseguisse isso, já fazia muito pela literacia dos cidadãos deste país.

publicado por antonio.regedor às 15:49
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Quarta-feira, 30 de Maio de 2018

Zélia Parreira - Biblioteca Pública de Évora

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Zélia Parreira é Doutora Ciências da Informação e Documentação pela Universidade de Évora, e  dirige a  Biblioteca Pública de Évora que integra a Biblioteca Nacional de Portugal.

Recentemente a Biblioteca Pública de Évora fez 213 anos e surge  pela mão do  promotor da passagem das bibliotecas  da esfera privada para a esfera pública. Frei Manuel do Cenáculo  

Reconhecendo o trabalho interessante da Zélia Parreira na promoção da leitura e associando esse facto á característica particular da Biblioteca Pública dae Évora fica aqui registada uma conversa com esta bibliotecária.

1 O que te levou ao percurso profissional de bibliotecária.

Foi quase por acaso. Fui utilizadora da biblioteca pública desde miúda, mas fui fazendo o meu percurso escolar sem uma ideia muito definida do que queria ser. Entretanto, concorri e entrei para o quadro da Câmara Municipal de Moura, ainda estudante. Quando terminei a licenciatura, o Presidente da Câmara na época apresentou-me a proposta de um cargo dirigente, que recusei por considerar que me faltava a experiência necessária e ele respondeu com outra pergunta: “E para a Biblioteca, estaria interessada?”. Devido ao financiamento recebido através do Programa de Apoio às Bibliotecas Municipais, a biblioteca tinha obrigatoriamente que ter um bibliotecário e o lugar estava vago. Aceitei sem hesitar, com uma sensação esquisita, entre a surpresa total e a familiaridade de um processo natural. Quando contei à minha mãe, ainda muito surpreendida com a oportunidade, disse-me logo “Eu sempre soube que tu ias lá parar!”. Fiz a pós-graduação em Ciências Documentais na Faculdade de Letras de Lisboa, já a trabalhar na Biblioteca de Moura, como muitos outros colegas na época.

Desde o primeiro dia, a 1 de setembro de 1994, não me imagino a fazer outra coisa. Tenho o privilégio de fazer o que realmente gosto, de viver todos os dias num ambiente fantástico, e o orgulho de contribuir para uma instituição que tem verdadeiramente o poder de mudar o mundo para melhor.

 

2 Como é ser bibliotecária no grande e histórica biblioteca de depósito legal? Qual a diferença em relação às B Municipais?

Bem, em concreto, a grande diferença é que não há problemas com as aquisições e temos sempre todos os livros publicados em Portugal, embora com algum tempo de atraso relativamente à sua edição. Esse delay deve-se ao tempo que as tipografias ou editoras demoram a remeter os livros para a Biblioteca Nacional e, depois, como dependemos do apoio do Município de Évora para o transporte das caixas com o depósito legal para Évora, à disponibilidade dos serviços municipais.

É, inegavelmente, uma vantagem extraordinária, na medida em que nos permite ter sempre muitas novidades, o que é muito valorizado pelos nossos leitores. A disponibilização do fundo documental tem sido a grande mais-valia que tem feito crescer o número de utilizadores, de empréstimos domiciliários e de consultas presenciais.

É claro que há o reverso da medalha. Entram na Biblioteca Pública de Évora, em média, 150 a 160 livros por dia (40 mil por ano). Tem sido necessário um grande esforço de organização interna para criar fluxos de trabalho que garantam, por um lado, o processo de tratamento documental atempado e, por outro, a arrumação física das espécies num espaço que não se multiplica. Acresce ainda o trabalho de conversão do ficheiro manual (cerca de 170 mil registos) para o catálogo informatizado, bem como a catalogação de cerca de 20 anos de depósito legal que não recebeu qualquer tratamento ou registo (entre o momento em que foi decidido parar o catálogo manual e o momento em que o catálogo informatizado efetivamente começou).

Por outro lado, o DL só cobre documentos impressos, o que significa que estamos limitados a esse suporte.

Quanto à colecção patrimonial, é indescritível a riqueza do fundo que está à guarda desta Biblioteca. Estamos a proceder à inventariação e catalogação das espécies depositadas na Casa-Forte e têm sido frequentes as surpresas quando à qualidade e até quantidade de documentos que aqui se encontram. Este é um processo que as bibliotecas municipais raramente enfrentam e, mesmo quando dispõem de livro antigo, nada se assemelha a esta dimensão, riqueza e importância. Neste domínio, além do registo exaustivo de todas as obras, estamos também a proceder à sua virtualização, com o objectivo de disponibilizar o acesso aos documentos, ao mesmo tempo que garantimos a sua segurança e salvaguarda.

Esta é, como se pode constatar, uma biblioteca muito especial, na medida em que comporta duas bibliotecas numa só – a de leitura pública e a patrimonial - e que cada uma destas bibliotecas já se destaca, por si só, pela sua dimensão e pelo valor das suas colecções.

Depois, há ainda todo o trabalho de gestão de instituição e do edifício. Neste momento estamos a poucos dias de iniciar uma obra de recuperação que só peca por tardia, mas que foi muito difícil de concretizar. O facto de esta Biblioteca ser parte da Biblioteca Nacional de Portugal constitui uma enorme vantagem, dado todo o apoio técnico e logístico que daí recebemos, mas acarreta o peso da responsabilidade de representar uma instituição tão relevante para o nosso país. Ser a Bibliotecária desta Casa é, sem dúvida, o grande desafio profissional da minha vida e trabalho todos os dias para tentar corresponder a esse desafio.

 

  1. Como atingir o público-alvo adulto e já fora do sistema de ensino?

Nós estamos a desenvolver algumas estratégias que procuram concretizar um objectivo principal: aproximar as pessoas dos livros. E digo isto no sentido mais literal possível. A minha experiência destes 24 anos como bibliotecária é que o ser humano não resiste ao livro, se ele estiver por perto. Com base neste pressuposto, criámos serviços de proximidade através de parcerias com instituições do concelho de Évora e neste momento contamos já com 18 unidades fora das paredes da Biblioteca. Algumas fazem empréstimo domiciliário para o público, outras apenas para os funcionários/associados dessa entidade, outras são só para leitura presencial. Também fizemos um investimento importante no aumento do número de horas de abertura ao público, especialmente em horários que podem ser de maior conveniência para quem trabalha: a hora do almoço e o sábado. Por fim, a nossa grande aposta está na disponibilização de fundo documental para empréstimo, com um elevado índice de novidades. É curioso que a maior parte dos nossos leitores se dirige logo às estantes das novidades antes de seguir para o serviço de empréstimo.

Naturalmente, também desenvolvemos muitas actividades de animação e promoção da leitura, sempre em parceria, com o objectivo de trazer novos públicos à Biblioteca (106 actividades em 2017, com a participação ou assistência de mais de 8 mil pessoas), mas o que os fideliza como leitores é o contacto com o livro e a certeza de encontrarem permanentemente novos motivos – leia-se novos livros – que justifiquem a sua vinda à biblioteca.

Felizmente o crescimento tem sido consistente e neste momento temos quase 10 mil utilizadores inscritos (o que significa que, nos últimos 4 anos praticamente duplicámos o número de utilizadores) e uma média anual de 40 mil documentos utilizados, 25 mil dos quais em empréstimo domiciliário. Só em 2017 tivemos mais de 60 mil pessoas na Biblioteca!

 

  1. Algum aspecto importante/interessante que queiras referir?

Sim, há duas questões que considero importantes. A primeira poderia resumir-se em duas frases relativamente à postura dos bibliotecários perante a biblioteca, numa altura em que se constata algum desânimo: “É isto que temos, é com isto que temos que trabalhar” e “Não perguntes o que pode a biblioteca fazer por ti, pergunta o que podes tu fazer pela biblioteca”. Não há aqui qualquer sugestão de conformismo, pelo contrário. Devemos reivindicar melhores condições e lutar por elas, mas também temos que fazer tudo o que está ao nosso alcance para aproveitar tudo o que temos, tudo o que nos rodeia, em favor da biblioteca pública e da sua afirmação, porque essa afirmação abrirá novas possibilidades de crescimento e reconhecimento.

A segunda questão, que já referi no início, é que nós temos o privilégio de trabalhar numa instituição que pode, efectivamente, mudar o mundo. E isso faz-se através do impacto positivo que temos na vida de cada cidadão da comunidade que servimos.

Posso falar do meu caso pessoal: olho para trás e vejo que todo o meu percurso pessoal e profissional só foi possível porque, desde muito cedo, comecei a utilizar a biblioteca pública. Todos os livros que li contribuíram para aumentar a minha curiosidade, o desejo de aprender. Quanto mais sabia, mais queria saber: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original”. Foi também na biblioteca pública que encontrei os livros que precisei de ler e estudar ao longo do meu percurso académico. A minha vida teria sido muito diferente se não tivesse usufruído da biblioteca pública e hoje tenho a oportunidade de estar deste lado e ajudar a mudar outras vidas.

É por tudo isto que não posso, em circunstância alguma, baixar os braços e deixar de lutar para afirmar a biblioteca pública e a sua relevância na comunidade.

 

Curriculum vitae de Zélia Parreira

Zélia Parreira Bibliotecária. Doutorada em Ciências da Informação e Documentação pela Universidade de Évora. Licenciada em História pela Universidade de Évora e pós–graduada em Ciências Documentais pela Universidade de Lisboa. É diretora de serviços na Biblioteca Nacional de Portugal, tendo a seu cargo a direção da Biblioteca Pública de Évora desde Janeiro de 2014. É coordenadora do Grupo de Trabalho das Bibliotecas Públicas da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central. Foi bibliotecária responsável pela Biblioteca Municipal de Moura entre 1994 e 2013 e formadora na área das ciências documentais, variante de bibliotecas, entre 2003 e 2010. É investigadora do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (CIDEHUS/UE) e foi professora assistente convidada na mesma Universidade entre 2014 e 2016.

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publicado por antonio.regedor às 15:53
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Quarta-feira, 11 de Abril de 2018

Nuno Marçal (Bibliotecário ambulante)

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Para início desta rubrica , aqui no blog, tive necessariamente por optar pelo tema das itinerantes. Elas fazem parte do imaginário da maioria da população que viveu o século XX em Portugal. Um ano depois do início das emissões de televisão, a Fundação Calouste Gulbenkian concorre com essa nova forma de ver o mundo e envia pelo país bibliotecas cheias de livros para leitura pública. Hoje com uma rede de bibliotecas municipais, os bibliobus são um prolongamento daquelas.

Inevitavelmente a entrevista teria de ser feita a um bibliotecário que dá o rosto pelos bibliobus. Nuno Miguel Cardoso Marçal. Conheci-o em Portalegre, apresentado por um ex-aluno e amigo Norberto Lopes.

 

Onde decorreu a tua formação em ciência da informação?

No Curso de Especialização em Ciências Documentais (variante Bibliotecas) na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e ao volante da Bibliomóvel a percorrer estradas, terras e Pessoas de Proença-a-Nova.

Em 1998 estava a concluir a licenciatura em Sociologia e reflectia qual seria o futuro profissional que esse curso podia trazer no regresso a Castelo Branco. Resolvi apostar na especialização, num final de tarde sentado na esplanada da Faculdade reparei nuns folhetos de divulgação e entre eles estava o de Ciências Documentais. Não foi amor à primeira vista, mas ao longo destes anos aprendi a respeitar esta profissão e a amar tudo o que com ela está relacionada, principalmente neste campo das Bibliotecas Itinerantes.

Em 2006 houve uma reorganização funcional nos serviços da Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova, simultaneamente o projecto da Bibliomóvel foi aprovado, financiado e concretizado. 26 de Junho de 2006 lá estava eu sentado ao volante de uma Biblioteca Itinerante(Bibliomóvel) a fazer aquela que seria a primeira de muitas andanças a ir,levar,estar e dar Biblioteca Pública sobre rodas.

Que outros serviços são prestados pela autarquia, aproveitando o bibliomóvel?

Sempre tive uma obsessão pela Utilidade da Biblioteca, creio que que está aqui a chave para a reconquista da relevância social e até da sua sobrevivência. Desde o início procurei trazer o máximo de funcionalidades e utilidades que pudessem abranger as mais diversas áreas, sempre com o intuito de ser mais útil, de fazer mais e tentar fazer melhor indo ao encontro das necessidades daqueles que todos os dias passam, entram e usam aquilo que somos, levamos e damos. Para além dos habituais e “normais” serviços prestados por qualquer Biblioteca, na Bibliomóvel possuímos também o Balcão Móvel do Município, onde se prestam alguns serviços relacionados com o preenchimento e entrega (via electrónica) de requerimentos e formulários disponíveis no Balcão Único do Município. Existe também a possibilidade de efectuar pagamentos e carregamentos de telemóvel com referencias multibanco, através de um ATM portátil.

Em 2017 iniciamos uma parceria com a Unidade Móvel de Saúde do Município, levando dentro da Bibliomóvel o seu técnico e com equipamento básico fazemos rastreios dos níveis de colesterol, glicemias e tensão arterial.

Achas ainda poder introduzir novos serviços? Tempo de comunicação com familiares tipo “skype” ?

Esse serviço esteve sempre presente quase desde o início deste projecto. Quando a internet foi instalada na Bibliomóvel, automaticamente ela foi usada por familiares para contactar com os seus que estão espalhados um pouco por toda a Europa, primeiro via chat e depois com a instalação de uma webcam juntamos as palavras com a imagem.

Hoje em dia com a proliferação de smartphones, a utilização deste meio de comunicação diminuiu no entanto como possuímos rede wi-fi, ela continua a ser usada para estabelecer contactos.

Mais que novos serviços pretendo consolidar os existentes, tentando sempre melhorando aquilo que já fazemos, prova disso é a instalação de um leitor de cartão do cidadão e a ajuda na criação e uso da Chave Móvel Digital.

 

A regressão demográfica não te preocupa?

Muito!

Nestes doze anos vi partir muita gente(demasiada), quer pela ordem natural da vida quer pela desordem desta realidade nacional que divide o nosso país entre um país de oportunidades e um outro onde o abandono, o envelhecimento da população são doenças, com curas anunciadas mas apenas com alguns paliativos receitados.

Quero e gosto de acreditar que podemos tentar fazer acontecer a diferença no quotidiano destas Pessoas e com esse espirito que todos os dias nos fazemos à estrada. Sou um optimista/realista e ainda tenho esperança num país mais equilibrado e igual no acesso a oportunidades de desenvolvimento sustentável. Ainda tenho esperança!

 

 

O CV do Nuno Marçal

 

  • IDENTIFICAÇÃO:

 

Nome: Nuno Miguel Cardoso Marçal

Data de Nascimento: 20/09/1974 em Castelo Branco

2 – FORMAÇÃO ACADÉMICA

 

2001 – Curso de especialização em Ciências Documentais, variante de Bibliotecas concluída na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

 

1999 – Licenciatura em Sociologia concluída, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

 

3 – EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

  • Bibliotecário-Ambulante responsável pela “Bibliomóvel” da Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova desde o dia 26 de Junho 2006
  • Bibliotecário da Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova desde o dia 3 de Janeiro de 2002.

 

4 – PUBLICAÇÕES

  • Editor do blogue http://opapalagui.blogspot.com/ , onde são relatadas as “Crónicas de um Bibliotecário-Ambulante por terras e gentes de Proença-a-Nova”.

5 – DISTINÇÕES/REFERÊNCIAS

  • Prémio ACLEBIM, Asociación de Profesionales de Bibliotecas Móviles – Categoria de Personas – 2008.
  • Nomeação para o Prémio Astrid Lindgren Award Memorial (ALMA) 2011 pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas.
  • Inclusão da Bibliomóvel de Proença-a-Nova para representar Portugal no portfólio Por Leer (2012) da responsabilidade da CERLALC, Centro Regional para el Fomento del Libro en América Latina y el Caribe (UNESCO).

 

 

Nota Biográfica

 

Nuno Marçal
Nasceu em Castelo Branco a 20 de Setembro de 1974.
É bibliotecário, por paixão na Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova desde o ano 2002.

No ano de 2006 iniciou as funções de Bibliotecário-
Ambulante, onde tenta conciliar a Razão e a Paixão ao volante da Bibliomóvel, projecto itinerante de biblioteca, que se desloca pelas povoações das quatro freguesias do concelho de Proença-a-Nova com o intuito de divulgar o livro a leitura e sempre algo mais...
Editor do blogue: http://opapalagui.blogspot.com/ onde retrata e relata as andanças da Bibliomóvel por terras e gentes de Proença-a-Nova.

 

publicado por antonio.regedor às 13:38
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