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Nas visitas ao extrangeiro aproveitei sempre para visitar bibliotecas. Ao visitar Cuba, não podia, evidentemente, deixar de me proporcionar uma visão própria das bibliotecas locais. Visitei a Biblioteca Nacional de Cuba José Martí, que faz cento e quinze anos. Bastou dizer que também era bibliotecário, para me ser oferecido o sorriso e simpatia pela consideração da visita. Curioso é que a Asociación Cubana de Bibliotecarios (ASCUBI) tem apenas vinte e sete anos. Tive também oportunidade de ver uma biblioteca de escola primária. Naturalmente não faltou a visita aos livreiros alfarrabistas, eles também parte integrante dos que na vida dedicam parte do seu tempo à preservação do património bibliográfico.
Curiosamente as fábricas de charutos estão intimamente ligadas ao património bibliográfico e à literatura. Ainda hoje existe nessas fábricas a figura do “leitor”. Ainda assisti a uma “leitura”, na altura da minha visita, muito mais ideológica que literária. Aquando da minha visita a leitura incidia mais nas notícias do quotidiano que na literatura clássica que dá nome aos charutos “Conde de Monte Cristo” do Dumas, o “Romeu e Julieta” de Shakespeare, o “Sancho Pança” de Cervantes.
Obviamente que por vários dias em Havana percorri os caminhos dos turistas e tracei outros percursos ao acaso pela cidade. Do jogging na 5ª avenida aos bairros onde a informação de interesse comunitário era feita pela comunicação afixada na parede pelos CDRs. E, claro, não podia faltar o banho em Varadero.
António Regedor
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