. Biblioteca, repositório c...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
“-Livros? – solicita Vega de Sella, o director.
Don Jerónimo de la Campa, crítico teartral, autor de uma prolixa História del teatro español em vonte e dois volumes, levanta-se com dificuldade e caminha até à cadeira do director para entregar o volume XX, o último publicado. Com um sorriso de extrema cortesia, o director recebe o livro e passa-o para as mãos do bibliotecário, don Hermógenes Molina: latinista insigne e tradutor notável de Virgílio e Tácio.
- A Academia agradece a don Jerónimo a entrega da sua obra, que passa a fazer parte da biblioteca – diz Vega de Sella.” Pérez-Reverte, Arturo – Homens Bons. Alfragide: Asa, 2016 p. 19
António Regedor
“A verdade é que ali estava naquela manhã, na biblioteca da Real Academia Espanhola – ocupo o cadeirão da letra T há doze anos - , parado diante da obra que compendiava a maior aventura intelectual do século XVIII: o triunfo da razão e do progresso sobre as forçs obscuras do mundo então conhecido. Uma exposição sistemática em 72 000 artigos, 16 500 páginas e 17 milhões de palavras que continha as ideias mais revolucionárias do seu tempo, que chegou a ser condenada pela Igreja católica e cujos autores e editores se viram ameaçados com a prisão e a morte. Interroguei-me como é que aquela obra, que durante tanto tempo estivera no Índiced de livros proibidos, tinha chegado ali. ... Estendi as mãos, peguei num deles e abri-o na folha de rosto: Encyclopédie, ou dictionnaire raisonné rdes sciences, des arts et des métiers, par une societé de gens de lettres. Tome premier. MDCCLI. Avec approbation et privilege du roy.” (p.12)
Pérez-Reverte, Arturo – Homens Bons. Alfragide: Asa, 2016
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...