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No passado dia 11 de Março, fez exactamente 10 anos do terrível acidente nuclear em Fukushima, Japão.
Neste dia participei numa reunião online com diversos ecologista , técnicos, jornalistas e activistas de várias associações ambientalistas. Pessoas que conheço de longa data, desde a luta contra a central de Sayago na fronteira de Miranda do Douro, e outros que conheço mais recentemente.
Seguimos ao longo de tempo a questão da energia nuclear e a sua íntima ligação ao sistema de produção de combustível e componentes de armamento. E continuamos preocupados. E quanto mais tempo passa na vida das centrais nucleares, no seu desgaste, fadiga e aumento de riscos, mais preocupados ficamos.
A reunião permitiu rever várias das questões:
A preocupação com as minas de urânio em Retortilho e a fábrica de processamento a 30 Kilómetros da fronteira portuguesas. Isto quando há excedente de minério e a energia nuclear está em declíneo. Os preços do urânio têm vindo a baixar. O tempo de vida útil das centrais nucleares está a terminar, em algumas, como a de Almaraz junto do rio Tejo, já terminou mas foi prolongado a té 2017. A intenção de aprovar mais uma mina de urânio só se compreende com especulação bolsista e a baixa de preços do urânio só interessa às centrais. O prolongamento da vida útil das centrais só interessa às empresas proprietárias para garantir o máximo de retorno, já que o desmantelamento será suportado pelo Estado. O lucro para os privados. O custo da limpeza para ser pago pelos contribuintes.
Em presença estão dois grupos de interesses que implicam com a segurança e qualidade de vida dos cidadãos. Por um lado o interesse da indústria nuclear, poderosa e influente, e por outro a necessidade de opinião pública consciente, apoiada cientificamente, com preocupação ambiental e na procura do futuro sustentável.
António Borges Regedor
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