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Cada carrinha biblioteca itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian acomodava cerca de três mil livros. No início dos anos sessenta o analfabetismo em Portugal era de 40,3%. E porque os portugueses não liam livros, a Gulbenkian levou-lhos. Onde quer que estivessem os portugueses. Os livros iam em bibliotecas itinerantes. Doze percorriam o Norte, treze o centro do país. Para o sul iam apenas seis. Nos Açores era nove e na Madeira três. O máximo de bibliotecas itinerantes chegou às sessenta e duas entre os anos de 1972 até 1980. As bibliotecas fixas começaram por ser trinta e quatro o ano de 1961 e chegaram a cento e setenta e oito em 1994. Em 1993 a rede de leitura pública da FCG chegava a 3 206 localidades. Na década de oitenta foram comprados para as bibliotecas itinerantes e fixas da Fundação quase dois milhões e quatrocentos mil livros. Nessa década as bibliotecas eram usadas por 1.755.943 leitores anualmente. E nesses dez anos foram emprestados 52 milhões e meios de livros. Ou seja, mais de 5 Milhões de livros emprestados todos os anos. E tudo isto por uma única entidade privada em Portugal.
Regedor, António Borges - Bibliotecas, informação, cidadania: políticas bibliotecárias em Portugal séculos XIX-XX. Tese de Doutoramento. Porto,2014.
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