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Restam já poucas dúvidas da derrota de Trump. Mas mais do que isso há uma constatação que se impõe:
Os Estados desunidos da América.
Há claramente dois mapas dos USA. O do Litoral e o do Interior. O Litoral Democrata progressista, industrial, cultural e o Republicano conservador, retrógrado e proto-fascista nas suas expressões racistas, chauvinistas, supremacistas, agressivos, e ainda rural e bronco, nas suas expressões ignorantes, terraplanistas, negacionistas da ciência, efabuladores e fantasistas políticos, alimentados por mentiras (fake news na expressão local).
Mas não deixa também de espantar que nos votantes haja tão pouca consciência de si próprios, de auto.estima e respeito pela sua identidade, direitos e deveres.
O que espanta é que sabendo-se da relação hostil que Trump tem para com as mulheres, quase metade ainda veja no energúmeno algum argumento para votar nele.
Espanta também que após a campanha para colocar os hispânicos atrás do muro, que um em cada dois não tenha espelho. Que falando da Covid 19 como o vírus chinês, ainda haja um em cada asiático que vota nele. Depois espantem-se que os chineses não tenham respeito pelos vizinhos. E também espanta que apesar de poucos, um em cada dez de negros goste de bastonadas e de morrer com tiros da polícia.
Espanta também que quatro em cada dez votantes com ensino superior encontrem alguma afinidade com as mentiras, os negacionismos e as tretas da terra plana do Trump.
Bem precisa a Europa de se afirmar como espaço autónomo de referência civilizacional, ético, cultural, económico, de justiça e de segurança para não se afundar com o império em derrocada e poder afirmar-se face ao império emergente.
António Regedor
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