. A linha do Vouga voltou a...
. Mosteiro de São Salvador ...
. ...
. IFLA e Lei de Bibliotecas...
. Manifesto 2022 para as Bi...
. Boavista
. O Porto ainda a meio do s...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Iniciei a leitura de “O elogio da dureza” de Rui de Azevedo Teixeira porque um escritor de que gosto e admiro o referiu como leitura recomendável. E assim é. O protagonista é um jovem que como muitos outros se vê envolvido na guerra colonial e na decisão de abandonar a faculdade. Os seus papeis de identidade dizem ser “filho ilegítimo de pai incógnito”. p.11 A arma de comando acompanha-o nas operações que realiza e que cada vez lhe faz menos sentido. Sendo um estudante de letras assalta-o “a pergunta de Ernst Junger sobre o que poderia a soceidade esperar de jovens que ainda não tinham conhecido o amor, mas já sabiam o que era a guerra.” p 43. O Jovem Paulo Lobo Ferreira em alguns momentos fazia registo do seu pensar escrito em diário. E seguia a sua vida no mato, na caserna ou na cidade. Com tiros, continências e a mulher com quem partilha o tempo que sobrava da guerra. A revolução acabou a guerra e o Paulo pode voltar aos estudos e ao ensino como sua nova ocupação de vida. Na véspera de um dos seus aniversários fica finalmente a saber quem era o seu pai.
O autor tem vários livros abordando a temática da guerra, sendo que um deles resulta da sua Tese de Doutoramento.
António Borges Regedor
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...