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Os órgãos de comunicação social, foram-se deixando matar, não apenas, mas também pela degradação da qualidade, e pelo resvalar para a manipulação da opinião pública para onde os seus donos os orientaram. A machadada final na sua credibilidade foi quando confrontados com o fenómeno da partilha de notícias nas redes sociais, as quiseram imitar, em vez de ponderadamente tratarem os assuntos com o método, deontologia e tempo de produção da notícia com verdade e relação de confiança com o leitor. Hoje é corrente a ideia de que o que está na net é verdadeiro e o que os jornais dizem é mentira. E a culpa é dos jornais que optaram por andar a reboque e usar o método das redes sociais, em vez de assumir a responsabilidade da verdade da notícia. Alimentam-se campanhas políticas tradicionais de manipulação da opinião pública através dos tradicionais órgãos de comunicação social como aconteceu com o Iraque, a Líbia, a Síria.
A principal fonte de notícias influenciadoras da opinião pública deslocou-se dos órgãos de comunicação social para o campo das redes sociais. Daí que o efeito das fake news ou notícias falsas seja tão perverso e tenha neste momento industriais de nenhum sentido ético a aproveitar o nicho de negócio. A escravatura, o proxenetismo, a droga, os diversos tráficos também são negócios sem ética mas que igualmente rendem muito.
E neste clima de desconfiança dos órgãos de comunicação social lá se vão formando, por todo o mundo, empresas de notícias falsas. Portugal incluído. Já muito se falou de notícias falsas terem influenciado as eleições norte americanas. Actualmente a maior fonte de campanha no Brasil, é a difusão de notícias falsas nas redes sociais. E Portugal não está fora do fenómeno.
Há diversos sites de fake news propriedade de portugueses e que se torna acto cívico divulgar repudiar e combater. A empresa Forsaken e o seu dono João Pedro Rosas Fernandes é responsável por vários sites de notícias falsas. São o “Direita Política”, “A voz da razão”, “Não queremos um governo de esquerda em portugal”, “vídeo divertido”, “Aceleras”. São apoiantes de Trump e Bolsonaro. Dedicam-se a fazer notícias falsas para denegrir, insultar, e enxovalhar políticos, instituições e políticas nacionais.
Objectivamente criam um lima de mentira, desconfiança, desanimo e descrença na democracia, nas instituições democráticas e de forma generalizada favorecem o populismo, o autoritarismo, constituindo uma forma de terrorismo social.
António Regedor
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