Já todos reconhecemos que o modelo energético de consumo de hidrocarbonetos está esgotado. A paisagem para novas formas de produção energética tem se ser mais rápida.
São razões ambientais, mas principalmente no caso português razões estratégicas de defesa nacional e da sua componente económica. Portugal não é produtor de petróleo, nem de gás, nem de carvão que justificasse, por sobreposição a todas as outra razões, o seu consumo.
A dependência do petróleo leva à dependência de toda a forma de políticas a ele associado. Dependência geo-estratégica dos países que o possuem. Que significa também dependência política, e económica. Sempre que se compram hidrocarbonetos, são divisas que saem do país, é o país que fica mais pobre.
O país tem de ter políticas que favoreçam rapidamente a produção de energia a partir das fontes que possui. O sol, a água, o vento, o mar.
António Borges Regedor