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De Cartago, naturalmente, já só pude ver as ruínas e através delas imaginar uma cidade construída pelos fragmentos de história que ouvi, dos livros que li, das imagens que vi e do espaço que senti. Nos empedrados que percorri, senti as avenidas dessa cidade.
Uma das Avenidas percorridas junta-se ao mar naquilo que outrora fora um porto de abrigo para os barcos de mercadorias e de passageiros, tendo em conta que na antiguidade os caminhos mais seguros, mais confortáveis e mais rápidos eram os caminhos por mar. Ao longo do empedrado, de um lado e do outro restos de muros e colunas deixando adivinhar as casas e as suas divisões, pátios, claustros, peristilos, fontes. Mas também o que seriam edifícios públicos como balneários com os vários banhos e latrinas. E os espaços de diversão festa e cultura como o anfiteatro. Sentar-me naquelas bancadas do anfiteatro e saber que ali mesmo, séculos antes, outros ali se sentaram para assistir a teatro, poesia, canto e música.
Foi logo a seguir à sua fundação, uma República duradoura, anterior ainda à de Roma e talvez das mais longas da História.
Aristóteles refere-se a Cartago como sendo uma República de povo culto e com numerosas bibliotecas.
António Borges Regedor
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