. A linha do Vouga voltou a...
. Mosteiro de São Salvador ...
. ...
. IFLA e Lei de Bibliotecas...
. Manifesto 2022 para as Bi...
. Boavista
. O Porto ainda a meio do s...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Há revistas e jornais que mantêm o hábito de publicar a lista dos livros mais vendidos.
Deixei de valorizar, considerar e verificar os top de livros desde que em Salamanca estudei Industria Editorial. Uma das temáticas de estudo era a produção de Bestsellers. E a indústria editorial não deve ser confundida com edição literária. Pouco tem de literária. É essencialmente uma indústria que produz uma mercadoria denominada livro. Uma mercadoria que se pretende de consumo rápido para poder lar lugar a nova venda no mais curto espaço de tempo. E nesta indústria começa por se prestar muita atenção ao autor, e essencialmente ao seu impacto público. A influência que o autor tem no público vende muito mais do que aquilo que ele possa escrever. Ou ele, ou um ghostwriter. Sim, porque muito do que é publicado e assinado por escritor famoso é escrito pelos escritores fantasmas. Os assalariados que ficam na sombra e alimentam a indústria e os consagrados. Importante é também a escolha dos temas. Se possível os que estão na moda ou que de momento atraem a atenção da maioria do público alvo. A produção também é importante. O formato, cor, desenho da capa, os apelos subliminares do produto que se apresenta em banca. Mas o mais importante de tudo será a promoção. Os artigos de crítica, entrevistas, publicidade, eventos e principalmente a polémica que deverá ser criada. Por toda a gente a falar do produto, bem ou mal é apelo para a venda. E é isso, um bestseller é só um livro que tem muita venda. Uma obra literária é outra coisa, e bem melhor.
António Borges Regedor
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...