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Terça-feira, 12 de Janeiro de 2021

La Boetie: A servidão voluntária

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La Boetie nasceu a 1 de Novembro de 1530. Estudou direito na Universidade de Bordéus. Em 1554 foi admitido na Magistratura, sendo Conselheiro no Supremo Tribunal de Justiça de Bordéus. Na sua vida conheceu Montaigne e é junto dele que morre a 18 de agosto de 1563.
O seu pensamento é de critica radical ao feudalismo e ao poder imposto.
No discurso sobre a servidão voluntária afirma que : É o povo que se escraviza, que se decapita, que, podendo escolher entre ser livre e ser escravo, se decide pela falta de liberdade e prefere o jugo” pag. 22.
Diz numa frase sua: Não vos peço que empurreis o tirano ou o derrubeis, peço-vos tão somente que não o apoieis” pag. 26
É desta forma que enfaticamente endossa a responsabilidade da tirania para a acção do povo. Quele que permite com a sua acção de apoio ou cobardia da escolha se deixa escravizar, oprimir, tiranizar.
La Boetie parte do princípio de que a natureza que naturalmente nos empurra para a socialização, não é por ela que a sociedade destina uma parte soa seus membros à escravidão. Ou seja, considera que não é por ordem natural que a sociedade oprime, subjuga, explora, divide, ou que provoca desigualdade, ou que não é solidária. Entende que a liberdade é natural e que todos nós nascemos livres e com vontade de defender essa liberdade com que nascemos.
“Há três espécies de tiranos. Uns reinam por eleições do povo, outros por força das armas, outros sucedendo aos da sua raça.” pag. 29. Admite que por engano os homens também se podem deixar subjugar. Dá o exemplo de Pisístrates que no século VI a.c. foi por três vezes tirano em Atenas.
Daí que afirme a importância da educação e que são os livros e o pensamento que transmitem aos homens o sentimento da sua dignidade e o ódio à tirania.
Assim, o tirano “só se sente em segurança quando consegue ter como súbditos homens sem valor” p. 42
Recorda a forma como Ciro dominou os Lídios sem ter de usar o exército e sem destruir a cidade. Fundou bordéis, tabernas e jogos públicos. Os jogos, espectáculos, gladiadores, medalhas eram para os povos antigos engodos da servidão. Os povos ludibriados achavam bonitos esses passatempos. Em Roma havia o circo e pão.
Não resisto a constatar como estava tão certo La Boetie. Actualmente, já só nos dão circo e jogos. Falta o pão e rareia a democracia.
 
La Boetie, Étienne de – Discurso sobre a servidão voluntária. Lisboa: antígona, 2020
 
 
publicado por antonio.regedor às 14:11
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