
Os profissionais de enfermagem são eticamente responsáveis ao juramento que fizeram, e não se confundem com a tropa de choque da Ana Cavaco.
Este é o juramento que os enfermeiros fazem ao entrar na profissão:
“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de actos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.”
Ana Rita Cavaco, tem no seu currículo as menções a presidente da JSD de Almada, concorrente na lista do PSD à Junta de Freguesia da Graça, em 2009. Candidata com Pedro Rodrigues à distrital de Lisboa do PSD em 2013. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, em Janeiro de 2016. Ganhou à segunda volta, com uma abstenção de 88% e cerca de
4 500 votos. Formadora no Sindicato dos Enfermeiros do Norte, que dirigido por José Correia Azevedo, tem feito apelos ás greves.
Estiveram calados e consentiram, no tempo em que cortaram salários, subsídios, aumentaram as horas de trabalho e aumentaram a carga fiscal.
Protestam agora que se devolvem rendimentos roubados pelo governa do partido de que Ana Cavaco é conselheira, e de quem recebe ordens.
Agora que se aumentam salários, restituem pensões, reduzem carga fiscal, diminui o horário de trabalho, querem mais e tudo de uma vez.
Os sindicatos que promovem estas greves foram formados há pouco tempo e propositadamente para isto.
A Ordem adultera a sua dignidade para se tornar um banal sindicato a reboque dum partido e de interesses financeiros obscuros.
É muito estranho que apareça tanto dinheiro sem origem determinada para fomentar esta greve. Greve mercenária paga por quem? Os interessados já nós sabemos quem são.
A greve tem o objectivo de obrigar o Estado (com o nosso dinheiro) a desviar os doentes do público para os privados. Dar a esses grupos económicos o trabalho que deve ser feito nos hospitais públicos.
É esse objectivamente o interesse da greve. Financiar o privado. Destruir o Serviço Nacional de Saúde.
António Regedor