. A linha do Vouga voltou a...
. Mosteiro de São Salvador ...
. ...
. IFLA e Lei de Bibliotecas...
. Manifesto 2022 para as Bi...
. Boavista
. O Porto ainda a meio do s...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Em Valença o comboio continua para a Galiza. No ramal que seguia para Monção, há muito que já não passam comboios. Ficou o canal agora, como outros, transformado em ecopista. Mas de forma diferente de outros, este tem qualidade excelente para o objectivo a que se propõe. Ser percurso de lazer que pode ser percorrido a pé, de bicicleta, patins, trotinete. E realmente assim acontece. Cruzei-me com famílias inteiras. Pai, mãe, e filhos. Quer em passeios pedestres, quer em bicicleta, a maioria. Muitos Galegos aproveitando a existência da ecovia que a cerca de seis kilómetros adiante, tem bifurcação para uma ciclovia que acompanhando a margem do rio Minho faz um percurso circular retornando a Valença.
O piso é em betonilha pintada. Em muito bom estado. Limpa e com as margens limpas de vegetação. Em boa parte o canal faz-se em corte fundo da encosta. O que no Verão lhe confere protecção do sol e ventos. A frescura amena da ecovia é também conferida pelo arvoredo lateral. Castanheiros, pinheiros, choupos, diversas árvores de fruta, muita vinha. Afinal estamos na terra do alvarinho.
A cerca de meio do caminho entre Valença e Monção, no povoado de Lapela, ainda podemos visitar a Torre que resta de um castelo mandado erigir por D. Afonso Henriques.
É um prazer passear pelo que resta da rede ferroviária, que embora não tenha comboios, está bem conservada e constitui importante equipamento de lazer e conhecimento.
António Borges Regedor
O texto faz parte de uma série de experiências em ecopistas:
1. De Vila Real a Vila Pouca de Aguiar
2. De Vidago a Vila Pouca de Aguiar
. Livros que falam de livro...
. Dança
. Rebooting Public Librarie...