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O site http://www.visualcapitalist.com/ publica um gráfico com a dívida mundial (63 Triliões de dólates). Relaciono esta informação com uma nova preocupação. A da banca sombra que vai para além destes números e não é, neste gráfico contabilizada.
Há, mundialmente, uma dívida, pública e privada, que é visível e contabilizada. Mas há também a par desta uma outra dívida que está na sombra e não se lhe conheçe a real dimensão.
De acordo com Eric Toussaint, durante os anos 70 a 90 verificou-se a desregulação que veio a dar na política de subprime e no desastre da falência do Lehman Brothers e doutros bancos.
Com isso emergiu a crise financeira que “desde 2007, nenhuma das falências bancárias foi causada por essa falta de pagamento. Nenhum dos resgates bancários levados a cabo pelos Estados teve como causa a suspensão de pagamentos por parte de Estados sobreendividados”.(Toussaint).
Essa crise, essa desregulação, essas falências de bancos geridos por imprudência, ganaância e crime, está a ser paga pelos contribuintes.
Mas mal resolvido um problema, logo surge outro. Agora é a dívida sombra, a que resulta de empréstimos feitos por entidades que estão fora de qualquer mecanismo de regulação.
Esta dívida sombra é já uma enorme preocupação.
O Shadow Banking, ou actividade bancária sombra, é já um enorme problema. É algo de que se fala pouco e apenas é atendida por poucos economistas mais atentos e menos “teologizados” pela religião do mercado ultraliberal e desregulado. A este novo perigo se referem Francisco Louçã e Michael Ash no livro “Sombras. A desordem financeira na era da globalização” acabado de editar pela Bertrand.
O problema é já muito grave nos Estados Unidos e China. Calcula-se que nestes países, perto de 40% do total do crédito seja sombra. ( Bloomberg https://www.bloomberg.com/view/articles/2017-03-28/shadow-banking-is-getting-bigger-without-getting-better ).
Para estes autores uma nova crise é dada como certa.
António Regedor
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