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Hoje é dia de dizer muitos lugares comuns sobre o livro e a leitura.
É comum dizer-se que se devia ler mais, e melhor. Que em Portugal se lê menos, muito menos, que nos países com sucesso científico, económico e social.
Mas não se pode querer hoje o que o país nunca teve, nem mudar de um dia para o outro.
No início do século XX o analfabetismo era generalizado. 78,6% da população era analfabeta.
Na República o ensino primário era de oito anos, mas apenas três eram obrigatórios.
Na ditadura o ensino primário foi reduziu inicialmente para 3 anos. Já só nos anos setenta a quarta classe passou a ser obrigatória.
Mesmo assim, o limite de idade para a escolaridade obrigatória era os 14 anos de idade, e o analfabetismo, e o abandono escolar era muitíssimo alto ainda no 25 de Abril de 1974.
Não admira que a primeira biblioteca pública, ou seja, de acesso ao público, embora de característica patrimonial e erudita, tenha sido aberta apenas em 1833.
Mais significativo é que em 1958, quando as carrinhas da Gulbenkian começam a levar livros à população, a televisão já há um ano lhes conquistava a atenção pela novidade. A televisão chegou primeiro a casa dos portugueses.
António Regedor
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